terça-feira, 21 de abril de 2015

21 de Abril Aniversário de Brasília

Brasília
Aurelina Haydêe do Carmo

Este postal, meu filho com muito carinho enviou da Câmara dos Deputados. Em uma de suas visitas, lembrou que sua mãe é uma apaixonada por Brasília, lugar onde ela pisou nos tempos idos, verdadeiro chapadão e hoje uma das maravilhas do mundo moderno.


Tive o privilégio de estudar –Antropologia Cultural - na Universidade de Brasília- UNB.

Sou fascinada pela sua arquitetura. Sei de cor o Hino de Brasília e canto com muito orgulho, até ganhei prêmio em uma enquete cultural em que ganhava quem soubesse o Hino de Brasília e outros mais...

Cantei o de MT, de MG, de Cuiabá, de Belém, de Rondonópolis, de Cáceres e nosso Hino Nacional. Haja garganta, ainda bem que faço canto coral. Mas de japa (risos) cantei o hino da França (Marselhesa) e o de Israel.

O de Brasília foi o que mais fez sucesso. O de Israel acharam muito triste.

                       Parabéns Brasília, cada vez mais linda.
---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Dia do Índio - 19 de Abril poesia - Funeral Borôro

Dia do Índio -19 de Abril

Funeral  Borôro- Poesia
Autora: Aurelina Haydêe do Carmo

Mulheres e crianças são afastadas
O corpo é coberto por inteiro,
Gritos e lamentos em altas vozes
São ouvidos por toda aldeia.

É o ritual Borôro.
Monótono coro com reverencia.
Lento canto – na maloca,
 Com a cadência...
Marcada pelo Bapo.

Envolto na esteira,
O corpo com parcimônia
E todos os objetos pessoais
Vão ser queimados
No final da cerimônia.

Escurece – levam o cadáver,
Para o pátio da aldeia.
Início formal dos funerais...
Os chefes  esperam ostentando
Os Pariko.

Virados para o poente,
Ouve –se  os sons...
Tocam o Bapo,
E entoam o Roia Kurireu.

Durante toda noite ,
Os diversos clãs sentem...
Cantam monotamente
Até amanhecer.

Logo ao clarear,
Na praça da aldeia,
Junto ao baimanna –gueggeu,
Uma cova...

Os parentes em altos lamentos,
 Ajuntam- se novamente,
Retalham o corpo.  Encurvando...
E, o sangue cai sobre o cadáver.

O defunto é levado.
Será sepultado temporariamente
A flor da terra.
A noite será regado...
Apressa a decomposição dos tecidos.
Assim era nos tempos idos.
Feito o descolamento dos ossos,
Começa o luto.
                       
    *poesia  baseada em pesquisas feita em diversas edições da revista Atualidades  indígena.

Aurelina Haydêe do Carmo é especialista em  Antropologia Cultural-UNB e é a primeira criança nascida em Rondonópolis-MT- às margens do Arareau  , um dos afluentes do lendário Rio Vermelho.
---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Aniversário do meu sobrinho PM.


Aniversário do meu sobrinho PM.
Aurelina Haydêe do Carmo

Dias atrás despedimos do horário de verão. Que bom que também pudemos festejar o último dia do verão.

Verão Estação. Então... comemorar  vamos? Nada melhor com um pedacinho de pizza. A data foi muito bem comemorada. Recebi no WhatsApp convite para fazermos uma surpresa para meu sobrinho PM( PM é o apelido carinhoso dele.). Até que o nosso PM, podia ser PM, pois só o tamanho dele, já impõe respeito.
Tudo bem, vamos voltar a pizza. Eu não sei como minha irmã encontrou essa pizzaria. Sabe eu só cheguei lá pelo faro, seguindo o cheiro que exalava quilômetros a fora, pois há 20 anos atrás eu tinha ido na inauguração de uma instituição que para minha surpresa a pizzaria fica bem em frente, mas naquela época era só mato.
                                                  
Lá, hoje é um bairro belíssimo, parece uma mini cidade, vários prédios de tamanho médio, muito bem planejado. Hoje ostenta vários comércios, boutiques, bares sofisticados, pizzarias maravilhosas (como essa que nos fomos comemorar o aniversário surpresa do PM.
Confesso, eu sabia que tinha pizza de metro, mas nunca tinha visto e nem saboreado. Comi um pedaço, dois pedaços... e como a barriga é pequena, trouxe dois pedaços para comer em casa.

O bolo feito com muito capricho (mandou fazer numa confeitaria de nome). Eu acho que foi caro, muito bonito e gostoso.
Ah! ia me esquecendo, como gosto de observar contei 10 mesas, cada mesa comporta 40 pessoas. Então isto significa que tinha mais ou menos 400 pessoas e 10 aniversariantes.
Era parabéns para todos os gostos.
Interessante que a música era ao vivo, formando uma espécie de coral- tinha soprano, contralto, tenor, baixo e outros nipes- mas tudo numa alegria só.
                  Parabéns meu sobrinho, que Deus o abençoe.
                ( a noite prometia e prometeu, céu lindo muitas estrelas e uma linda lua).
---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Bolo de Arroz

Bolo de Arroz
(Aurelina Haydee do Carmo)

Hoje acordei cedo, resolvi preparar um gostoso e cheiroso Bolo de Arroz.
Ontem dormi tarde, porque fui deixar o arroz de molho. Já tinha ido à feira, comprei a mandioca- sequinha. Ralei-a como manda o figurino.
Figurino não- a receita.

Minhas mãos ficaram doendo de tanto ralar a mandioca. Fiz o angu, soquei o arroz. Êta , mulher destemida( não estou mentindo, veja a foto).

Fui nos fundos do quintal,  derrubei os cocos, quebrei e ralei, porque o  bolo para ficar gostoso tem que ser com coco natural.

Ah! como estou cansada... mas muito feliz.

Meu objetivo é acordar cedo no dia do aniversário de CUIABÁ, colocar a massa para assar em forminhas untada com manteiga.

Sentar na rede de varanda e na varanda da casa e sentir o cheirinho da minha CUIABÁ.

Pena que o fogão não é a lenha. Nossos avós dizem que fica mais gostoso.

Se, este aqui já está acordando os vizinhos, a porta não para de bater, vieram cantar PARABÉNS para mim, achando que era meu aniversário.
Eu disse que não:
É um bolo que tem a cara de CUIABÁ.

Convidei todos os vizinhos, os de perto e os de longe, até onde o cheiro chegou. Forrei a mesa com a toalha branca de linho bordada em rechilieu (enxoval de casamento), que tirei do fundo do baú de mogno.

Tudo isso aconteceu enquanto na chaleira a água fervia para o chá mate que ia ser servido.

O mate não foi queimado, como nos tempos de criança( era um ritual que só ficou na lembrança).

Mesa pronta, todos em seus lugares, fizemos uma oração com palavras tiradas do fundo do coração para que DEUS tenha compaixão da nossa querida Cidade Verde. Todos em seus lugares cantamos.

Cantamos ”PARABÉNS”.

Aniversário de Cuiabá, merece BOLO DE ARROZ.
---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

domingo, 5 de abril de 2015

Páscoa- Símbolo da libertação.

Conhecemos sobejamente a história do povo hebreu que, por motivo de toda a terra passar por uma época de fome, inclusive Canaã, foi para o Egito, único lugar onde havia abundância de alimento.

Depois de muitas lutas e sofrimentos durante 430 anos, chegou o dia tão almejado da libertação.

Deus ordenou que Moisés falasse ao povo, orientando-o como deveria proceder. Todos precisavam comer apressadamente, já preparados para iniciarem uma  longa viagem.

Enquanto o povo hebreu estivesse fazendo aquela memorável refeição, Deus mandaria o anjo visitar todas as residências que não tivessem o sinal de sangue em suas portas e traria o juízo aos egípcios.

Desde aquele dia, os judeus comemoram aquela data, lembrando do grande livramento que o Senhor deu ao seu povo. Estava assim instituída a PÁSCOA.

A festa da Páscoa (LV 23.4,5). Esta festa, realizada no dia 14 do primeiro mês religioso de ISRAEL, Nisã, comemorava a saída de Israel do Egito e anunciava “Cristo, nossa Páscoa”(1 Co 5.7). A Páscoa tipifica a redenção (João 1.29), pois foi o sangue nos umbrais das portas que salvou os primogênitos israelitas (Êx 12.7).


Pesquisa feita na Bíblia Sagrada –Aurelina Haydée do Carmo.

---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 3 de abril de 2015

A humilhação da Cruz

A humilhação da Cruz

Mateus 27.32-43
“Então foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a cabeça” (vs. 38,39).

Triste cena aquela do Calvário!
Jesus crucificado entre dois salteadores. Cruz! Instrumento de ignomínia destinada para castigo dos malfeitores.

Jesus, o justo, que tanto amou a humanidade, blasfemado e escarnecido por aqueles que passavam... Talvez até mesmo por alguns que tivessem sido beneficiados por ele.

Era o cumprimento da profecia:
“...porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53.12). Mas naquela cruz estava a confirmação da verdadeira posição de Jesus: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. Humilhação que exaltava, que declarava a verdade, que era o cumprimento das profecias.

Hoje a cruz é símbolo de fé. Ela é vertical e horizontal. Faz-nos lembrar de Deus, em Cristo, vindo ao mundo e Cristo estendendo-se a todos os povos, para uní-los a Deus. Façamos da humilhação da cruz a vitória de Jesus para nossa redenção.

                           
*pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo in Manancial 2T94 e Bíblia Sagrada.   
---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Os Dragões existiam. Verdade ou mentira?

Os Dragões existiam. Verdade ou mentira?

Pode até ser que seja uma lembrança das histórias infantis, onde o Dragão era representado pelo mal que assombrava o castelo onde morava a princesa. Mas esta história de Dragão é mais antiga do que possa parecer. 

Em muitos lugares, da Grécia antiga ao Peru; da China à Escandinávia e da Pérsia ao Brasil. Lugares tão diferentes têm algo em comum, todos veneraram ou temeram a figura mitológica do Dragão - um ser gigantesco, normalmente alado, com poderes mágicos e hálito de fogo.

Segundo o Almanaque Brasil  de cultura popular, são tantas formas de cultura que acreditam no personagem folclórico que é até difícil crer que ele não tenha existido.

Para os pesquisadores o motivo da crença é a de que muitos povos antigos se depararam com os fósseis de enormes dinossauros e imaginaram que o monstrengo devia viver por ali. na China, os dragões são reverenciados como um dos criadores do mundo e se tornaram símbolos nacionais.

Já para os gregos, eram seres maus, combatidos pelos deuses. No Peru, dizem que quando ficava nervosa a deusa Mama Pacha se transformava em dragão e causava terremotos terríveis. Até no Brasil há uma espécie de dragão, o boitatá, uma cobra que cospe fogo e expulsa os invasores da floresta.

Entre tantos dragões, há ao menos um de verdade: o dragão-de-comodo, que vive na Indonésia e recebeu o nome por ter semelhança com seres mitológicos. Com quase três metros de comprimento, é o maior lagarto existente na Terra. Apesar de não soltar fogo pela boca, possui dentes afiadíssimos e uma incrível quantidade de bactéria na saliva, que, com uma mordida, pode provocar infecções gravíssimas.


Dizem que o dragão consegue percorrer pequenas distâncias a uma velocidade de 20 km por hora.

Pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo in Almanaque de Cultura Popular Dezembro 2013 n°176 
---
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
 ( dia da mentira 2015)