sexta-feira, 28 de abril de 2017

Entrega Barata - Rolando Boldrin -

Entrega Barata
Rolando Boldrin

Antônio era um caboclo que vendia ovos e tinha um sítio lá pras bandas da minha terra, São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo. Ele vivia a vida dele tranquila, ao redor de seus bichinhos, plantando umas coisinhas e criando umas galinhas poedeiras das boas.
Uma das freguesas do Caboco era uma mulher rica que vivia na cidade.
Toda semana lá ia o Antônio levar seus benditos ovinhos para madame.
Como não tinha automóvel, fazia o caminho todo a pé.


Caminhava uns bons 10 quilômetros para ir e voltar.
Mas não cansava, que o dinheiro da dona fazia diferença no fim do mês.
Mas, às vezes quando eu tinha urgência, a madame ia direto na fonte Buscar nos ovos, dirigindo um carro do último tipo e jogando poeira para todo que é lado.
A dona não tinha problema para gastar, mas uma coisa a intrigava.
Quando ia buscar os ovos do sítio, o preço era mais alto do que quando o caboclo os levava até a porta de sua casa.
Como é que podia? Não era para ser o contrário? Numa dessas idas, ela decidiu passar tudo a limpo.
Madame – Ô, seu Antônio, me diz uma coisa: por que quando vai à cidade levar os ovos o senhor cobra mais barato do que quando eu mesma venho aqui busca-los?

Caboclo – Ara Dona... É porque, quando a senhora vem buscar, tá precisando de ovo. E, quando eu vou levar na casa da senhora, sou eu que tô precisando de dinheiro, uai!
Rolando Boldrin

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 25 de abril de 2017

Professora Aurelina no Programa Veracidade Luiz Poção, TBO

Professora Aurelina no Programa Veracidade Luiz Poção, TBO.



Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 21 de abril de 2017

INSPIRAÇÃO NACIONALISTA ( século XVIII).

INSPIRAÇÃO NACIONALISTA ( século XVIII).
Além dos cronistas, viajantes e historiadores, houve outros escritores que se inspiraram nas coisas do Brasil para compor obras literárias.
Foram na maioria poetas. Neles já se observa um desejo de exaltar a nossa terra, embelezando-a convenientemente.

Quase todos esses literatos pertencem ao século XVlll. Como esse século se caracterizou pelo aparecimento das primeiras conspirações pela independência do Brasil, não é de surpreender que obra dos literatos já possua inspiração nacionalista. Aliás, muitos desses intelectuais se envolveram em tais conspirações.

Cláudio Manoel da Costa, que se envolveu na Conjuração Mineira, deixou um poema histórico,
Vila Rica. Nele o poeta enaltece o heroísmo dos bandeirantes que descobriram o ouro em Minas Gerais.

No mesmo movimento de libertação do Brasil se envolveram outros poetas de valor, como Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio  Gonzaga. Este escreveu muitos de seus trabalhos com o nome suposto de Dirceu, dedicando-os a sua noiva, Maria Dorotéia. É a famosa MARÍLIA, cujo nome também se popularizou, tal como Lindóia e Moema. Tomás Antônio Gonzaga é também considerado como o possível autor das satíricas CARTAS CHILENAS.

Esses poetas conspiradores pagaram bem caro pelos seus ideais. Tendo-se envolvido na Conjuração de 1789, foram presos e processados.
Melhor sorte teve Manuel Inácio da Silva Alvarenga, que participou da Conspiração do Rio de Janeiro. Embora fosse processado, não recebeu nenhuma punição grave, por falta de provas.

*Nem todos os que escreveram sobre o Brasil colonial se limitaram a elogiar ou a ver apenas as belezas da terra. Muitos com razão, procuraram  apontar os erros e as falhas que precisavam ser corrigidas. Como exemplo em suas cartas e sermões, Antônio Vieira ataca a escravização dos indígenas, a ganância dos colonos e os abusos das autoridades. Essas críticas lhe valeram muitos inimigos, tanto no Brasil como em Portugal.

Pesquisado por Aurelina in Historia do Brasil de Colônia a Nação Volume VI

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

domingo, 16 de abril de 2017

A celebração da Primeira Páscoa

A celebração da Primeira Páscoa

“O propósito de Deus em instituir a Páscoa era estabelecer o marco inicial para a libertação de Israel do cativeiro egípcio e proclamar a redenção alcançada pelo sangue do Cordeiro, já revelada no sacrifício de Isaque (Gn 22.1-19), conforme mais tarde escreveram os apóstolos Paulo e Pedro: ‘e demonstrar a todos qual seja a dispensação do ministério, que, desde os séculos esteve oculto em Deus’ (Ef 3.9); ‘[...] o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, antes da fundação do mundo’ (1Pe 1.20). Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.17). Ele é o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O cordeiro deveria ser separado para o sacrifício até ao décimo quarto dia do primeiro mês do ano (Êx 12.3-6) e tinha de ser sem defeito (Êx 12.5). Cristo cumpriu essa exigência (1Pe 1.18,19). Ele entrou em Jerusalém no dia da separação do cordeiro e morreu no mesmo dia do sacrifício. O cordeiro precisava ser imolado pela congregação, assim como Cristo foi sacrificado pelos líderes civis e religiosos de Israel e de Roma e pela vontade do povo. Nenhum osso do cordeiro poderia ser quebrado (Êx 12.46), também nenhum osso de Cristo foi partido (Jo 19.33-36)” (COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998, p.42).


“Êxodo 12 não diz respeito somente ao momento da Páscoa, ao porquê da Páscoa e a como ela deve ser observada, mas também quem deve participar (Êx 12.43-49). A Páscoa não era algo indiscriminadamente aberto para todos. Quem podia participar? A congregação de Israel (v.47); os escravos (v.44), quando circuncidados, por terem os mesmos privilégios dos hebreus; os estrangeiros (v.48), gentios que tivessem abraçado a fé em Jeová. Quem não podia participar? O forasteiro (v.43), pagão e incrédulo; o viajante (v.45) que, hóspede ou de passagem, ficava algum tempo no território de Israel; o servo assalariado (v.45), que pertencia a uma outra nação mas trabalhava em Israel. Essas distinções eram necessárias por causa da ‘mistura de gente’ (12.38) que deixou o Egito. Foi por isso que as instruções acerca da elegibilidade para participar da Páscoa (12.43-49) foram passadas logo após essa ‘mistura de gente’ deixar o Egito (12.37-39)” (HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.191-92).

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Jesus enfrenta a tristeza.

Jesus enfrenta a tristeza.

PAIXÃO de CRISTO.
Marcos 14.32-41.

Alguma vez você já sentiu tristeza?
E quem sabe, você ficou tão triste que até perdeu o apetite ou a vontade de se isolar, chorou muito...
Numa certa ocasião, o Senhor Jesus também sentiu profunda tristeza.
Ele convidou os seus discípulos para acompanharem ao monte, e, naquele lugar, no Getsêmani, Jesus orou ao Pai muito angustiado, porque sabia que a hora de oferecer a sua vida estava se aproximando.
Os discípulos Pedro, Tiago e João, que acompanhavam Jesus mais de perto, foram encontrados dormindo.

Depois de orar sozinho, de sentir muita angústia, Jesus chamou os discípulos, porque a hora era chegada.
Então, Ele foi preso, açoitado, julgado, condenado injustamente e pregado numa cruz, onde morreu.
Porém a derrota de Satanás veio em seguida, porque Jesus não ficou morto, mas ressuscitou e está vivo!

Hino 545 da HC (coro).
Porque Ele vive, posso crer no amanhã.
Porque Ele vive, temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei, que minha vida
Está nas mãos de meu Jesus, que vivo está.

*Quando nos sentimos tristes, aborrecidos ou abatidos, por qualquer motivo, devemos seguir o exemplo de Jesus.
A oração é um meio eficaz.
Através dela, conseguimos coisas impossíveis.
Mateus 26.41a- Vigiem e orem para que não sejam tentados.


-pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo.
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Doce Bom - Furrundu

Doce Bom - Furrundu
Aurelina Haydee do Carmo

Saudades do tacho de cobre
Lavado com vinagre e sal
Tirando todo zinabre
Amarelo como o sol

Vamos ao quintal
Mamão macho, mamão fêmea, talo de mamão
Tanto faz, ralo, ralo até doê a mão
No ralador que ninguém tem igual

Pouca lenha, pouco fogo
Colher de pau, nenhuma fumaça
O Doce ficou famoso
Pois o perfume ameaça

Uma colherada por vez
Ninguém resiste
Prova uma, prova duas, prova três
Fica triste, não, ninguém desiste

Do Porto à Cidade
Eta cheirinho bom
O lambe beiço não é novidade
É mais gostoso que um bombom

Caminhei toda a prainha
Na companhia de minha madrinha
Quando vinha, atravessei o Campo do Bode
Vê se pode. Parei na Bispo, só prá bispar.

O cheiro era um só e comecei a enxergar
Avistei Rua de baixo, Rua do Meio, Rua de Cima.
Que felicidade, encontrei na cidade
O Furundu que me anima

Andei aproveitando o mormaço
na Rua das Flores,o perfume não era de flores
flores de diversas cores, como se fosse abraço
mas o cheiro vinha do tacho

Não encontrei ninguém que pudesse andar
no meu rastro, era um Caí Caí.
Procurando o doce astro

Segui sozinha com o perfume das flores
Todas as ruas de Cuiabá em cores
Calcei minha precata
O povo gritava, Ó gata

Fui ao Quilombo, Lava Pés
Percorri toda a Rua da Fé
cheguei ao Goiabeiras à pé.
Eu me lembro, era 31 de março
Cansada, um amasso

Na Rua Grande eu fui pela calçada,
Por causa do sereno.
Procurando o quê? Ah! Furrundu...
Doce moreno, curtindo na rapadura sem cera

Acreditem pasmem – Sou sincera
Com tanta goiaba no Goiabeiras
Abelhas faziam um zum, zum,zum
Mas o cheiro era de furrundu

Cheguei no Beco Quente e Beco Sujo
Desci ao Tijucal,pulei o Poção, peguei o Gambá,
Sta Cruz, Sta Izabel, com tantos cheiros
Parecendo um sururu
Em destaque está o furrundu.

Atravessei o Largo da Mandioca e a Travessa do Cotovelo
Cheguei ao Limoeiro,
Mas não fiz nenhuma aposta,
Porque fui pelo canteiro.

Beco do Urubu, Araés, Lixeira, Baú
Já andei de déo em déo
e não cheguei ao Mundéo

Rua da Caridade, bem aí perto da Cidade.
Subi no Alto do Morro da Luz
E gritei sem assalto como relâmpago que reluz
Doce bom é Furrundu

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sábado, 8 de abril de 2017

Aniversário de Cuiabá, MT

Bolo de Arroz
(Aurelina Haydee do Carmo)

Hoje acordei cedo, resolvi preparar um gostoso e cheiroso Bolo de Arroz.
Ontem dormi tarde, porque fui deixar o arroz de molho. Já tinha ido à feira, comprei a mandioca- sequinha. Ralei-a como manda o figurino.
Figurino não- a receita.

Minhas mãos ficaram doendo de tanto ralar a mandioca. Fiz o angu, soquei o arroz. Êta , mulher destemida( não estou mentindo, veja a foto).

Fui nos fundos do quintal,  derrubei os cocos, quebrei e ralei, porque o  bolo para ficar gostoso tem que ser com coco natural.

Ah! como estou cansada... mas muito feliz.

Meu objetivo é acordar cedo no dia do aniversário de CUIABÁ, colocar a massa para assar em forminhas untada com manteiga.

Sentar na rede de varanda e na varanda da casa e sentir o cheirinho da minha CUIABÁ.

Pena que o fogão não é a lenha. Nossos avós dizem que fica mais gostoso.

Se, este aqui já está acordando os vizinhos, a porta não para de bater, vieram cantar PARABÉNS para mim, achando que era meu aniversário.
Eu disse que não:
É um bolo que tem a cara de CUIABÁ.

Convidei todos os vizinhos, os de perto e os de longe, até onde o cheiro chegou. Forrei a mesa com a toalha branca de linho bordada em rechilieu (enxoval de casamento), que tirei do fundo do baú de mogno.

Tudo isso aconteceu enquanto na chaleira a água fervia para o chá mate que ia ser servido.

O mate não foi queimado, como nos tempos de criança( era um ritual que só ficou na lembrança).

Mesa pronta, todos em seus lugares, fizemos uma oração com palavras tiradas do fundo do coração para que DEUS tenha compaixão da nossa querida Cidade Verde. Todos em seus lugares cantamos.

Cantamos ”PARABÉNS”.

Aniversário de Cuiabá, merece BOLO DE ARROZ.

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