terça-feira, 23 de julho de 2019

Para recitar | poesia de Aurelina Haydêe do Carmo

Para recitar
poesia de Aurelina Haydêe do Carmo

Eu quero fazer poesias
Poesias que canta minha cidade.
Durante o dia e até de madrugada.
Como resolver esta cilada?

PEMEGARE.
Vivo a procurar pelos ares,
INSPIRAÇÕES
Já contei carneirinhos,
Fiz hinos,
Dobraram os sinos.

CARAMBA!
Que cabeça dura.
Meu Deus! Como enfrentar
A falta de inspiração?
DURMO.

Tenho pressa em despertar,
Sentir claridade às ideias,

Para fazer poemas e recitar.

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 19 de julho de 2019

A BANDEIRA | Dia 19 - dia do Futebol

A BANDEIRA | Dia 19 - dia do Futebol
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A BANDEIRA
Escrito por Aurelina Haydêe do Carmo - mundial 2014

Hoje a nossa cidade amanheceu muito fria, acordei e fui ler uma das revistas importante do nosso País. 

Desfolhando-a encontrei um assunto de um colunista muito bom. Ele descrevia o não empolgamento do brasileiro com a COPA.

Dizia ele: o BRASIL conhecido mundialmente como “País do Futebol” brigamos tanto para ser a sede. Ganhamos. Mas o empolgamento durou pouco.

Nas vésperas do mundial, não existe nada de alegria, nada nas ruas...
Incrível, saí à janela para ver o tempo, lá na outra rua onde existe uma casa, que até então eu achava que estava abandonada, ví entre a cerração um vulto se movimentando procurando colocar no alto da casa uma “ BANDEIRA do BRASIL”.

O homem, subiu na escada, alcançou o muro, não deu certo, desceu pegou uma vassoura e tentou tudo de novo.


Arre! Consegui. Conseguiu não, pois não atingiu o cume do telhado. Desceu e ficou horas de braços cruzados atrás, cabeça erguida olhando a sua vitória. Parecia muito feliz, o vento em muito ajudava a agitação, mesmo não alcançando o topo lá está a tremular- a BANDEIRA.


Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 16 de julho de 2019

UMA HISTÓRIA de AMOR à CUIABÁ | Dia 16 - Dia do Comerciante, uma Homenagem ao meu pai, comerciante do Bairro do Porto.

Dia 16 - Dia do Comerciante, uma Homenagem ao meu pai, comerciante do Bairro do Porto.

UMA HISTÓRIA de AMOR à CUIABÁ
Relato feito por Aurelina Haydee do Carmo

CUIABÁ de antigamente, não muito tempo atrás, segundo o calendário histórico, a nossa capital era dividida em: Cidade e Porto.
Portanto, até hoje, nós do Porto (bairro), somos identificados como “gente do Porto”.
No Porto dentre muitos comércios que se estendiam ao longo da larga Avenida 15 de Novembro, destacava a CASA MERCÚRIO de URBANO do CARMO ( meu pai).
Este era um habilidoso comerciante, prendado na arte de fazer sapatos.  Daí o seu primeiro nome, SAPATARIA MERCURIO, que na verdade era uma indústria onde naquela época ( na metade do século passado), este comerciante empregava diversos trabalhadores e aprendizes.
Ser comerciante já estava no seu sangue. Sua carreira começou bem cedo. Em 1926 aprendiz de sapateiro com um espanhol, onde aprendeu também o espanhol e falava corretamente.
Serviu o exército de 1929 à 1932.
Casou-se com Erothildes  Haydêe  Albuês em 1941, ela filha de tradicional família cuiabana, desta união adveio 08 filhos, dos quais 06 com Nível Superior.
Período de 1932 à 1945, residiu em Poxoréu-MT( época do garimpo de diamante), onde em contato com índios isolados aprendeu a língua BORORO.
De 1945 a 1949- trabalhou como Funcionário Público Federal em uma Base de Apoio do Ministério da Aeronáutica em Rondonópolis- MT, logo transferido para BASE AÉREA de Campo- Grande-MT( hoje MS).
- Devido a sua dedicação recebeu ordens para ser transferido para o Rio de Janeiro para integrar a equipe de Criação do aeroporto do GALEÃO ( hoje AEREOPORTO INTERNACIONAL TOM JOBIM).
Este cuiabano, nascido na antiga Rua da Caridade (hoje Av.Gen.Valle), não titubeou, entre o Rio de Janeiro (na época  Estado da Guanabara), preferiu fazer o pedido de exoneração e voltar a cidade do seu nascimento. Lembrara que aqui em Cuiabá- MT, poderia educar seus filhos e concretizar seu sonho- Fundar um grande comércio, e assim o fez.
Era um homem empreendedor:
- Acionista de vários empreendimentos;
- Iniciou sua carreira - Sapataria Mercúrio. Monta um Comércio de Calçados e Materiais para Sapateiros e Artigos para Montarias e Esportes.
Transfere seu comércio no endereço de sua propriedade, sito a Av. XV de Novembro (Porto) com o nome de CASA MERCÚRIO.
Aposenta-se por tempo de Serviço.
Era exímio cantor, no coral da igreja que frequentava dominava o naipe Tenor, com muita mestria.
Hoje fico muito feliz e de certa forma envaidecida em ver comentários dos seus feitos nas redes sociais- Whatsapp, Facebook, Instagram, etc- um dos homens de destaque da Cuiabá de Antigamente.
Fico emocionada com os relatos...
Quem lembra da SAPATARIA MERCÚRIO?
Quem calçou sapato colegial de pelica, comprado na Casa Mercúrio? E assim vai...
Em minhas viagens pelo Pantanal encontro filhos de antigos fazendeiros com saudades da Casa Mercúrio, onde compravam artigos de montaria, botas de couro curtido e que nem percorrendo as áreas alagadiças e corixos o couro desbotava.
O peão calçava as botas e varavam anos, sem defeito, só trocava por causa do desgaste do tempo.
Descansa em PAZ - Urbano do Carmo, seu corpo foi sepultado no Cemitério do Porto, num Jazigo privilegiado, bem ao lado da Capela.
Você cumpriu com distinção o seu papel de Homem trabalhador e lutador para o progresso da nossa tricentenária Cuiabá.
Esposo exemplar, pai, religioso, educador, amigo, mestre - este último apelido carinhoso dado pelos seus vizinhos que eram Cirurgião Dentistas, Médicos, Farmacêuticos e comerciantes do outro lado da cidade.
Dotado de um conhecimento e carisma impar, sua casa constantemente era visitada por políticos de todos os partidos, sacerdotes católicos, missionários evangélicos, espiritas, estudantes do projeto Rondon, vindos de diversos Estados brasileiros e pesquisadores de Universidades principalmente de São Paulo que vinham entrevistá-lo com o objetivo de estudar o nosso Estado. Urbano do Carmo era um desbravador, dizia ele *Conheço o sertão de Mato- Grosso, palmo a palmo.
Nas suas férias adentrava no sertão de Mato- Grosso, mas sempre voltava a Campo-Grande, gostava muito de Goiânia – Go, cidade que ele conquistou amizades , duas de suas filhas se formaram Faculdade lá.
Apreciava viajar para São Paulo e Rio de Janeiro em companhia de sua esposa e trazia presentes para seus filhos.
-Recebeu da Prefeitura Municipal de Cuiabá – Diploma de HONRA ao MÉRITO “Luis Philippe Pereira Leite, pelos relevantes serviços prestados à Cuiabá.
O seu trabalho, a sua luta e a sua dedicação sempre deve ser respeitada, lembrada e valorizada.
O nosso reconhecimento e gratidão por tudo que fez em prol da nossa Capital.
            - recebeu nome de rua numa das principais avenidas- Assentamento Gamaliel.
- por unanimidade seu nome foi eleito para a Biblioteca da COMADEMAT- PATRIARCA * URBANO DO CARMO.
Frase mais emocionante que escutei do meu pai- no dia da colação de grau da nossa caçulinha ( Engenharia).  O REITOR na porta do Ginásio de Esporte, esperando os formandos para os cumprimentos . Meu pai adentrou a multidão e deu um abraço muito emocionado e disse: Reitor, hoje estou muito feliz, a Universidade me dá o mais belo presente.
·        Saí minha caçula e entra meu primeiro neto.
Belos tempos...ficaram por minutos conversando., pena que hoje ninguém tem mais tempo para flagrar  momentos como esses...não existia celular, mas o flash ficou gravado na minha memória e não tive como esconder uma lágrima ao ouvir tão profunda frase jamais olvidada por mim, naquela noite de gala, em que meu pai quebrou o protocolo

A Família CARMO, agradece os cuiabanos e os que aqui chegaram pelo reconhecimento dos trabalhos prestados por URBANO do CARMO à nossa CUIABÁ.

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A Tabuada | Aurelina Haydêe do Carmo

A Tabuada
Aurelina Haydêe do Carmo

Quando era criança,
Tinha muita esperança,
Talvez seria cantora,
Pois a tabuada era cantada.

Sabia de cor e salteado,
De dois a dez.
Caprichava na entonação,
Era decorada com atenção.

Caso esquecesse,
Cantava também a palmatória,
Embora um dez merecesse,
Nota azul era nossa Vitória.









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terça-feira, 9 de julho de 2019

Dia 08 Dia do Padeiro e do Panificador | O Padeiro

|Dia 08 Dia do Padeiro e do Panificador |
|O Padeiro| poesia de Aurelina Haydêe do Carmo

O padeiro
Com sua carrinhola,
Gritava todos os dias
Na mesma hora.

Olha o pão!
Pão de sal,
Pão doce,
Prova que é bom.

Ele gritava
E a criançada
Se achegavam.
Cestos esvaziavam.

Tem pão Mandi?
Ele respondia:
Tem bolachas e torradinhas,
Delicias bem crocadinhas.

Pão de mel moreno e
Pão recheado de torresmo.
Era assim todos os dias.
Gritava que lá no esmo ouvia.
Olha o pão! olha o pão!
Pão quente da hora, corre...

O padeiro vai embora

E o cheiro do pão EVAPORA.
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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Dia 02 - dia do Bombeiro | Origem do Dia do Bombeiro Brasileiro

Dia 02 - dia do Bombeiro | 

Origem do Dia do Bombeiro Brasileiro

A escolha desta data é uma homenagem a criação do Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, inaugurado em 2 de julho de 1856, no Rio de Janeiro, e sob o comando do major João Batista de Morais Antas.
Oficialmente, o Dia do Bombeiro Brasileiro foi instituído através do decreto-lei nº 35.309, de 2 de abril de 1954. A partir desta mesma lei, também foi definido a realização anual da Semana de Prevenção Contra Incêndios.
Antigamente, antes do Imperador D. Pedro II assinar o Decreto Imperial nº 1.775 que regulamentava o serviço de bombeiros, o badalar dos sinos era sinal de que homens, mulheres e crianças tinham que formar uma fila no poço mais próximo e assim, passarem baldes de mão em mão até chegarem ao local do incêndio.
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terça-feira, 2 de julho de 2019

TIPOS DE CASAS | Dia Internacional da Arquitetura

Dia Internacional da Arquitetura ( Dia 1° de julho) 

TIPOS DE CASAS

            
  Os tipos de casas variam de acordo com o clima e o ambiente onde são construídas. Desde que surgiu, o homem sentiu necessidade de se abrigar do sol, das chuvas, do vento, da neve e dos animais ferozes.

O homem primitivo se abrigava nas cavernas, dentro das montanhas. Ali ele se refugiava e se encontrava em segurança contra os perigos.

Os índios moram nas florestas e matas. Suas casas são construídas de madeira e sapé e são chamadas ocas.
Existem outros tipos de casas, como iglus, que são as casas das regiões geladas, e as palafitas, que são construídas em cima de lagos ou rios.

         Os materiais que o homem utiliza para a construção de suas casas são madeira, tijolos, barro, pedra, sapé, cimento, areia, ferro, etc.


        A casa é de grande importância para o homem, pois é onde ele vive em segurança com sua família.

BATITUCI, Graça, Gonzalez, Conceição. Maneira lúdica de ensinar. São Paulo: FAPI, 1.Ed.
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