quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Jazidos no Cemitério

Jazigos no Cemitério

Um casal de velhinhos apaixonados, casados há 50 anos, foi comprar dois jazigos no cemitério, um ao lado do outro. Depois de fechar o negócio, o velhinho disse:
- Querida, quando eu morrer, quero ser enterrado do lado esquerdo.
Surpresa ela respondeu:
- Esta bem, se você morrer antes vou pedir para que o enterrem do lado esquerdo. Mas estou curiosa para saber, porque você quer ser enterrado do lado esquerdo se a vida toda dormiu do lado direito da cama? Por acaso teria preferido dormir do outro lado.
Ele olhou com ternura e falou:
- É verdade, eu sempre quis dormir do lado esquerdo da cama.
Espantada, ela perguntou:
- E porque nunca disse? Teria sido tão simples trocar de lado...

Não deixe de dialogar, é o melhor caminho para se encontrar uma solução.
Autor: Josué Gonçalves

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Água na boca

Água na boca ( texto de Aurelina Haydêe do Carmo)

Einstein sempre dizia que a imaginação é mais importante que o conhecimento.

O sol raiou, já faz calor.
Hum! Que fome. A cozinha e a geladeira já estava me esperando- pão integral, queijo branco, manteiga. Então peguei a velha panela de ferro.
Por falar em panela de ferro, tenho um ciúme dela, guardo bem guardadinha no armário de baixo da pia, porque ela é muito antiga- lembro-me como se fosse hoje- o dia que minha mãe as comprou.
Um jogo de panelas( uma frigideira, uma panela grande, outra menor, outra menorzinha e mais outra menor que a anterior.

Nós éramos pequenas e eu achava que esta ultima era prá nós brincarmos nos fundos do quintal- quitute.

O tempo passou, muitas coisas mudaram, até as panelas são outras.
Hoje elas parecem mais objetos de decoração. Eu, já ví e escutei, muitas pessoas dizerem- elas dão até dó coloca-las no fogo.
Hum! Como são lindas, nas lojas de utensílios domésticos são colírios para os olhos, mas dói nos bolsos.
Vale a pena ter um jogo desses, principalmente se tem fundo triplo como as minhas( não estou fazendo propaganda).

Gente- já falei demais em panelas. E, o meu pão? Meu queijo? Estão me esperando em cima da pia. A manteiga já derreteu...

Não existe manhã mais prazeirosa que sentar e degustar um pão passado na panela de ferro. Panela, esta que tem muitas estórias e histórias.


 Tcháu.   Acho que você esta com ÁGUA NA BOCA. 
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Lá vem Deus

Lá vem Deus ( Conto por Aurelina Haydêe do Carmo)

Faz tanto tempo... mas a memória viva dos tempos de criança ,ainda continua como se fosse hoje.
A nossa rua era linda, bem traçada e patrolada. Do meio da rua dava para alongar a vista e ver uns 3 KM de reta.
Como naquele tempo todas as casas tinham na base de 5 a 8 crianças, os meninos estudavam pela manhã e as meninas à tarde.
Acontece que pela manhã, talvez por certo mais ameno o sol, um Senhor, percorria o bairro, com um grande livro preto (Bíblia) embaixo das axílas.
Livro este muito desgastado pelo tempo e uso. Estava mais aberto que fechado, muito usado.
Engraçado que todos os moradores gostavam dele. A criançada fazia roda com a sua chegada. Suado e cansado sentava no batente das portas e distribuía balinhas para as crianças.

O almoço era degustado na casa onde ele chegava, é claro no horário do rango. Comida era o que  tinha em todas as casas e os moradores ofereciam com muita satisfação. Parecia que já era da casa.

Um detalhe, ele era nordestino, o seu modo de falar era bem diferente do nosso(sotaque). Era muito querido por todos.
Para nossa tristeza ele sumiu.
Um dia, de longe uma das crianças o reconheceu, vindo lá na curva.

Correu, chamando todas as crianças para recebe-lo. E pulava com os dois pezinhos, batia palmas de alegria, gritando em alta voz: LÁ VEM DEUS.
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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Contando um Conto

Contando um Conto
Aurelina Haydêe do Carmo.

                                  Nunca ví um caso igual
                                  Igual ao do Arnaldo,
                                  Não pode catar o frango,
                                  Mas pode ajuntar o caldo.

Todas as noites sentávamos na calçada para ouvir histórias, estórias e causos.
Dentre muitos o que nunca me esqueci  foi do menino que todos os dias quando o sino da matriz dava as 12 badaladas- para muitos era a hora do rango.
Então: o menino por nome Arnaldo saia correndo para sua obrigação – levar a marmita para um dos funcionários da fábrica que era o seu vizinho. Este não podia sair, era encarregado de ficar de olho nos maquinários que não podiam ser desligados num período de 12 horas.
O menino fazia aquele serviço com muita satisfação. Recebia além do combinado, muitos agrados (presentes). Era pontual e estampava alegria no seu rosto. Seus olhinhos brilhavam ao receber a marmita. Comida quentinha, cheirosa e muito bem temperada. Lá ia o Arnaldo sorrindo. Quando chegava a certa altura longe dos olhares de todos , abria a marmita, comia metade e ajeitava a outra metade para o destinatário.
Um belo dia ao abrir a marmita, não resistiu o cheiro ... eram pedaços de frango caipira ao molho. Comeu apressadamente tudo, nem percebeu que não sobrou nada, nadinha de nada.
Chegou na fábrica , desconfiado, suado e um pouco mais tarde e entregou a marmita.
O funcionário desconfiado perguntou: Cadê o frango? Aqui só tem caldo! Acordei madrugada fui no poleiro , peguei o frango carijó para Maria cozinhar...
Ela mandou só o caldo?!...
Arnaldo respondeu se desculpando: eu me atrasei e vim correndo. Tropecei e a marmita caiu e abriu, para não atrasar só ajuntei o caldo.
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Explicado né....
*já fizeram comigo assim. E com vocês?

- eu tive que engoli o caldo.

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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Quem você esta esperando

Quem você esta esperando.
Parabéns Aurelina - Salve 20 de Outubro. 


Engraçado, que o meu aniversario coincide com o horário de verão.
Então para que minhas amigas e familiares não percam o horário, o convite é feito da seguinte maneira: Assim que escurecer, venha cantar parabéns para mim.
Aí, a maior parte das pessoas me ligam, perguntando que  horas que vai começar a festa.
Respondo: a hora que as luzes da cidade acenderem... ou melhor a hora que precisar acender os faróis.

Sabedora que a nossa cidade é cortada por apenas um meridiano, acredito que todos vão chegar no mesmo horário.

Tudo pronto, saio na janela e fico esperando anoitecer. E, como demora para escurecer. Dou as costas para o dia que se vai, atendo o interfone.
Ah! são eles... pode subir, enquanto eles sobem, volto à janela –Escureceu

Dim, dom, eu lá de dentro, pergunto: Quem é? A resposta- Quem você esta esperando.

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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O micro-ondas

O micro-ondas ( Autora: Aurelina Haydee do Carmo)

O garoto tinha aproximadamente  sete anos de idade(inicio da década de 80), estudava num colégio de destaque da cidade e os colegas comentavam sobre um aparelho milagroso a mais recente descoberta da tecnologia- o MICRO-ONDAS. Num minuto viam todos os seus lanches quentinhos, era uma verdadeira festa.

Um dia, o garoto chegou em casa, contando a novidade. O pai muito receoso com a nova tecnologia pensou...pensou... e falou consigo mesmo: Se eu comprei um computador de brinquedo para ele, aos cinco anos de idade, logo vi que ele dava jeito pra coisa, criei coragem comprei o de verdade- computador 264. O pai vaidoso porque seu filho além dos livros escolares gostava muito de revistas que falava em tecnologia.

Relutou muito a comprar o tal aparelho, diziam que as ondas magnéticas davam câncer e os meios de comunicação de massa desencorajava-o.

Um dia a sua irmã criou coragem e comprou. Deu um almoço na sua casa para apresentar a sua belíssima compra. Era ele, o temido “micro-ondas”.
Na hora do lanche, esquentaram pela 1ª vez os salgados. Que beleza! Ficaram entusiasmados.

Sem dúvida, não deixaria seu filho decepcionado. Na 2ª feira cedo deixou seu filho na escola e antes do trabalho, lá estava ele na porta da loja, com toda a coragem comprou, agarrou a caixa e nem esperou a loja entregar, colocou no porta mala e saiu feliz. Nesse dia, ficou tão ansioso no serviço, que parecia que as horas não passavam.

Chegando em casa, abriu o porta mala do carro e lá estava ele “o tímido” que fez com que os olhos do filho brilhassem e uma pequena lágrima de alegria correu sobre a sua face. Agarraram a caixa e foram logo experimentar, cozimento instantâneo: pipoca, bebida, pratos congelados, hambúrguer, batata, bacon. Cada dia uma novidade.

Como demorou passar aquela semana, até que enfim chegou o domingo. Reuniram para o almoço. A expectativa toda era em torno do aparelho.
Depois do almoço, como eles já dominavam a nova tecnologia, ficaram a vontade. Prepararam um bolo, receita do livrinho que acompanha a compra.

Eles (as crianças) felizes e as mães também. Ufa! Até que enfim iriam aposentar do fogão. As crianças só conversavam em: na próxima semana o que iam fazer de novidade. Tão entusiasmado uma das crianças dormiu naquela noite, e lá pelas tantas da madrugada acordou gritando e chorando. Preocupada e nervosa a sua mãe perguntava o que tinha acontecido. A criança soluçava e chorava, quase não podia falar. Depois de tanta insistência ela falou que foi carregar o micro-ondas, tropeçou no batente da porta, e o aparelho virou pedaços (chorava e chorava).
Ela viu ali todo o seu sonho desmoronado. Foi muito difícil explicar que foi apenas um pesadelo.

Na 3ª semana ninguém mais tinha nenhum entusiasmo pelo tão falado micro-ondas. Hoje, ele mais parece um enfeite de cozinha. Serve apenas para esquentar comida. Nem se percebe o pi,pi,pi do micro ondas.

Escrito por Aurelina Haydee do Carmo.


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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

AGOSTO- Com muito gosto

AGOSTO- Com muito gosto


“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,
Que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.

Provérbios 4.18

Dizem por aí que o mês de agosto é o mês do desgosto.

Falam de alguns infortúnios que aconteceram, como que se fossem influenciados pelo mês, e nunca pelos desequilíbrios presentes, por razões diversas na vida de algumas pessoas, que fizeram loucuras que nada tinham a ver com o mês, e sim com os seus próprios desencontros psíquicos.

Deus não tem um calendário de fatalidades para acontecerem no mundo.
Todas elas são resultados das ações marcadas pelas imperícias e precipitações das pessoas envolvidas, ou consequências de atitudes de outros, que agiram de maneira inconsequente.

Agosto é tão bom como Janeiro, Outubro , Julho, ou Dezembro , ou qualquer outro mês. É até melhor que alguns colegas dele, por ter mais dias: enquanto vários outros têm somente 30 dias, e um outro só 28, e de vez em quando chora muito para viver mais e consegue chegar a 29 dias.
Agosto nos proporciona o privilégio de vida por 31 longos dias, vividos com muito gosto.

O dia, a semana ou o mês, não faz ninguém mais ou menos feliz.
Nós é que devemos fazer os dias, as semanas, os meses e a vida toda sempre mais feliz, mais abençoada e mais vitoriosa.
Isso não acontece simplesmente pelo falar, mas principalmente pelo agir.
As nossas ações determinam o resultado e a qualidade que alcançamos na vida.
Não vivemos como sonhamos, mas desfrutamos do que sabemos ser o melhor da vida, quando oferecemos aos outros a contribuição que gostaríamos de receber para que a nossa vida fosse a melhor possível.

Pesquisado por Aurelina, IN Falando ao Coração.

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