sexta-feira, 24 de junho de 2016

Pixé

Pixé
Aurelina Haydêe do Carmo

 


Hoje a manhã
Raiou com um cheiro,
Aroma que não existe
Em nenhum outro meio.

Era o cheiro carregado,
Do milho torrado,
Milho torrado, que depois de socado,
Pois é! Vira pixé.

Pixé! Boca fechada,
Tirrim... fecha balaio.
Falar... engasga (São Brás).
Farofa prá todos os lados.

Canudinho de papel de pão,
Torradinho, marronzinho,
Farofinha na palma da mão.

Jogado na boca- PIXÉ.

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 21 de junho de 2016

O pilão

Aurelina Haydêe do Carmo

Pilar o arroz,
Pilar o milho,
De batida em batida,
O pilão- Cultura em extinção.

Sentimento de gratidão,
Usado muito na zona rural.
Tradição do sertão.
Tem pra usar e prá enfeitar.

Paçoca de pilão ou
Paçoca de carne.
Restaurantes típicos oferecem
Esta culinária que apetece.

Pilão- mão de pilão.
Para usar...

Para decoração.

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Porongo

Porongo.
Aurelina Haydêe do Carmo


É de utilidade
Chamado de vaso na cidade.
Cuité
Cuia
Cabaça.
O nome não importa.
Tudo passa,
Quando a sede bate a porta,
Cada gole
Sentada de cócora,
Alivia o calor

E emana frescor.

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terça-feira, 14 de junho de 2016

O ESTOURO da BOIADA

O ESTOURO da BOIADA
Aurelina Haydêe do Carmo













A travessia da boiada.
Como era linda!
Nas altas madrugadas
De longe, eles vindo.

O berrante nos entusiasmava.
De longe ouvia
Despertava... mas... ninguém reclamava.
Dormia novamente sorrindo.

Só pela manhã ficava sabendo,
Do ESTOURO da BOIADA.
No Terceiro de Fora e de Dentro,
As portas ficavam fechadas.

A noticia do dia corria,
E, toda criançada sorria,
Sonhando ver na porta do Grupo,
O aviso que dizia...

Não haverá aula:

Motivo – O ESTOURO da BOIADA.

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sexta-feira, 10 de junho de 2016

No Pantanal

No Pantanal
Aurelina Haydêe do Carmo.

Acordei ao som dos pássaros.
Os carcarás são raros,
Periquitos, papagaios
Em cada galho.
Tomei café
E com muita  fé ,
Segui as pegadas
Da onça pintada.
Sol despontando,
Muito cedo esquentando
Nossos ânimos.

Foi lindo o que vimos.

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terça-feira, 7 de junho de 2016

Saram

Saram
Aurelina Haydêe do Carmo














O trançado do Jacá,
Para nos era divertimento
Muita saudade dá,
Eram os melhores momentos

O taquaral crescia, acima do barranco.
O pescador num só tranco
Cortava as varas
E, em feixes carregavam.

No terreiro começavam
A feitura do trançado do jacá.
Parecia um cesto grande,

Presos nos galhos do SARAM.

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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Jacá

Jacá
Aurelina Haydêe do Carmo



Preso nos galhos do saram, está o JACÁ..
Muitos peixes- um montão.
Pescados em altas madrugadas.
Aguardam ser trocados por tostão.

São escolhidos e comprados,
Peixes vivos, várias espécies selecionadas.
E, o pescador arruma a tralha,
Segue o caminho do rio e trabalha

Cantando uma toada,
Não importa com a trovoada,
Olha o seu JACÁ.

Benze o corpo e desce o CUIABÁ.

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