Novos sonhos (crônica- Aurelina Haydêe do Carmo)
Uma vez li que “sonhos precisam de espaços”.
Então, o ano pandêmico parece que findou.
A humanidade sonhava e torcia para o calendário chegar ao fim.
Chegou... e já atravessamos o primeiro mês do *ano novo, com muitas expectativas, orações e promessas.
Fizemos um balanço, muitos expandiram seus horizontes, outros mergulharam em si mesmo.
Mas tudo bem, ponto final e não mais lembraremos do sufoco que passamos que aliás chegou e nem avisou os mais prevenidos. Será que vamos esquecer? Não... foram dias e meses de dores e muito sofrimento.
Mas tudo bem, vi do alto do meu apartamento, luzes coloridas como manifestações de agradecimentos, estamos vivos!.
O ano realmente foi negro com densas nuvens ou melhor dizendo, densas trevas por onde não permitíamos ver a saída e só nos restava tomar numerosas pílulas para aguentar o choque dos noticiários, o medo e o pavor que a cada dia pouco a pouco nos fazia aceitar a situação.
O prazer de estar vivo era para nós o mais importante- mesmo que diariamente nossas lágrimas corriam por perdas de nossos amigos e isto nos fazia enfraquecer.
Atravessamos o Janeiro ( novo ano), e cá estamos procurando espaços para nossos sonhos.
(crônica- Aurelina Haydêe do Carmo)
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