SETE de SETEMBRO
Ilustres Brasileiros # DOM PEDRO 1º
ANTI- HERÓI de DOIS MUNDOS.
Para a historiadora Isabel Lustrosa, biógrafa do imperador,
Pedro foi uma espécie de primeiro Macunaíma brasileiro, o herói sem nenhum
caráter criado por Mário de Andrade. É um personagem difícil de classificar na
antítese simplista de herói ou vilão.
“Ele foi, sobretudo, um macho, na acepção mais crua da
palavra, no que esta tem de sensual e de rude, mas também de valente.”
Dom Pedro 1º (1798-1834).
Nome completo: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João
Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Serafim de
Bragança e Bourbon.
Casamentos: 02
Filhos: 18
Apelidos de alcova: Fogo
Foguinho e Demonão
O futuro imperador veio ao mundo na cidade portuguesa de Queluz,
em 1798, filho de dom João 6º e Carlota Joaquina e neto da rainha Maria 1ª, a Louca. Em 1808, a Coroa temeu a
invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. A fuga para a colônia ultramarina foi
uma forma de salvaguardar o reino de Portugal. O garoto, então com nove anos,
logo estaria vivendo com brasileiros. E como brasileiro.
Prenúncio da Independência
Em 1821, dom João viu-se obrigado a voltar para Portugal.
Pedro tornou-se príncipe –regente do Brasil. Logo mostrou habilidades e tomou
gosto pela nova função. Em 1822, ao saber que Portugal exigia o seu retorno
para rebaixar o Brasil novamente à condição de colônia, declarou: “Se é para o
bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que
fico”. Era o prenúncio da Independência.
Em 7 de setembro de 1822, retornava de uma viagem a São
Paulo quando recebeu a notícia do ministro José Bonifácio de que Portugal havia
feito uma série de novas exigências.
O ministro foi enfático: “Senhor, o dado está lançado, e de
Portugal não temos a esperar senão escravidão e horrores”.
Em fúria, teria pisoteado a carta e ordenado que sua guarda
arrancasse o laço azul que trazia às vestimentas, símbolo da nação portuguesa.
“Laços fora, soldados. Viva a independência, a liberdade e a separação do
Brasil”.
Depois ergueu a espada e bradou: “Pelo meu sangue, pela
minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil”. E encerrou com a
divisa: “INDEPENDÊNCIA ou MORTE!”.
Uma tuberculose provocou sua morte em 24 de setembro de
1834, aos 36 anos, mas teve a satisfação de saber-se fundamental em dois
momentos históricos de dois mundos: a INDEPENDÊNCIA do BRASIL e a restituição
da legalidade de PORTUGAL.
Pesquisado
no Almanaque de Cultura Popular n°173.
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA.
Professora Aurelina Haydee do Carmo