terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Minha Primeira Tela

Minha Primeira Tela
por Aurelina Haydêe do Carmo
Um dia eu estava numa reunião, e no intervalo a coordenadora apresentou uma Senhora que com boa vontade, carinho e disposição queria ensinar à 3ª idade o Mundo Maravilhoso da Pintura.
Nem dei atenção aquelas palavras cativantes, embora o curso sendo grátis, com direito a tela, pincéis, tinta, sala climatizada, lanche, solvente e tudo que tinha e não tinha direito(risos). A voluntária ficou meio sem jeito, pois ninguém entre mais ou menos cem pessoas se dispuseram a aceitar o convite alvissareiro. Talvez  ninguém tivesse o dom para tal.
Então fiquei mais sem jeito que ela, meio acanhada eu falei:
- Eu quero.
Nem parei para pensar, pois nunca havia pintado nada, nem nunca pensei em ser uma Artista Plástica, e assim uma, mais outra, mais e mais foram manifestando o desejo a fim de entreter e não deixar o estresse invadir a sua vida.
O curso foi maravilhoso, fizemos várias amostras, até numa das praças da cidade, com direito de ocupar o Coreto. Agora vou apresentar para vocês a minha 1ª  Tela e dedico-a todas as mulheres do mundo.
Sintam o perfume das flores.
 por Aurelina Haydêe do Carmo
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Xô Xuuum passarinho!



Xô Xuuum passarinho!
Escrito por: Aurelina Haydêe do Carmo

Engraçado  todas as vezes que encontro minhas amigas de infância, elas remetem a um passado cheio de lembranças ao referir sobre os Quintais. Os quintais eram imensos com muitas Mangueiras e Cajueiros. Fico só sacudindo a cabeça e pergunto a mim mesma:
- Porque será que o nosso quintal nunca teve um pé de mangueira?! nem Cajueiro?!

No nosso quintal tinha um pé de goiaba branca, dava frutos muito suculento e era disputado pelos vizinhos. Este serviam para comer, mas tinha também o pé de goiabeira vermelha, estas eram para fazer doce. Doce de goiaba - doce de colher, para comer com queijo branco, geleia de goiaba para pôr no pão ou mexer com farinha de mandioca. Doce apurado para fazer rapadurinha. Comíamos numa base de 2 kilos por semana, pois ninguém conhecia a palavra “diabetes”.

Não sei se alguém naquela época conhecia essa palavra feia, morriam mas nunca ficávamos sabendo de quê, pois todo mundo culpava o coração.
Então Estávamos falando do quintal, mas o nosso Pomar começava na frente da nossa casa.

Bem na porta de entrada, tinha uma frondosa Caramboleira, chegava a ter cachos e mais cachos de carambolas, fruto amarelo de uma tonalidade chamativa que ninguém resistia, pois o sabor nem de longe compara aos que temos hoje nos nossos mercados.

E falando em mercado estive num deles em uma cidade do Sul do Brasil, lá estava Carambola entre os frutos exóticos.

Uma coisa puxa a outra, exótico mesmo era fruta-do-conde, que ostentava bem na porta de nossa cozinha, alguns denominavam de fruta pão.  

Do outro lado onde minha mãe cultivava as folhagens, rosas e samambaias, estas eram sombreadas por uma enorme Parreira (exótica), pois naquela época longe estava de pensar que alguém cultivar uvas, pois o nosso clima não permitia era muito calor e também não tínhamos tecnologia.

Abrindo o portãozinho que dava entrada definitiva ao quintal, lá estava o pé de romã, de tão graúda a fruta, rachava e deixava os seus grãos vermelhos e suculentos parecendo gritar:
 - Saboreie-me, por favor.

Quando vocês crescerem nunca mais vão encontrar outros tão doces como eu.
Mais adiante estava a Limeira carregadinha de frutas, seus Galhos pesados caiam até o chão, eram escorados por madeiras, minha mãe tinha um ciúmes porque não era uma simples Limeira. - Era Lima do umbigo.
Há! Já ia esquecendo do pé de figo como carregava...

Lembranças do doce artesanal de figo, doce em calda, cristalizado,  e quando deixávamos alguns madurar, eram uma delícia amarrávamos com tecidos para passarinho não bicar, tinham que madurar no pé.

Falando em Figo me fez lembrar uma das Histórias que ouvimos a noite embaixo da Caramboleira.
Ficávamos nós sentadas na calçada e a contadora sentava em uma Pedra Grande encostada no pé da caramboleira.

Todas as noites, lá estávamos nós, ouvindo as histórias, e a que nunca esqueci foi o da madrasta que viu sua enteada roubando os figos do Pomar e a enterrou viva embaixo do mesmo.

Então ela cantava a musiquinha eu nunca esqueci e aí eu tremia:
- Carpinteiro de meu pai não corta meu cabelo, que a madrasta me enterrou pelo Figo da Figueira.
Ficar sozinha no quintal, eu achava que a defunta estava lá, meu corpo arrepiava, então a musiquinha vinha aos meus ouvidos.
- A Madrasta me enterrou... pelo Figo da Figueira Xô Xuuum passarinho!

Escrito por: Aurelina Haydêe do Carmo


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Casamento de Viúva.

Casamento de Viúva.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo.

Manhã linda, sol claro, ninguém imaginava que o astro ia se esconder  rapidamente. Foi um corre, corre, fecha as portas, janelas, o vento de... não sei quantos Km por hora, varria tudo que encontrava pela frente.

Uma névoa cobria a cidade. Ninguém mais enxergava um palmo a frente. De repente ele (o astro) reaparece como se nada tivesse acontecido e começa uma chuva, chuvona forte e fria, boa para a criançada tomar banho de chuva (longe dos olhares dos pais). A chuva grossa adentrou noite e madrugada do dia seguinte.

Mas... só estou contando este fato, porque aproveitando o frio inesperado, bom para degustar um caldo de abóbora cabotiã, agasalhada, prepara para ver e ouvir as noticias locais.

Não foram notícias bonitas, muitos transtornos inesperados. O engraçado que o repórter fez me lembrar dos tempos de criança, quando ninguém tinha medo de gripe, tosse e nem de febre terçã, saíamos pelas ruas cantando e aproveitando o sol e a chuva, alegremente comemorando. Antes de dormir tomava um chá forte de casca seca de laranja e meio comprimido de melhoral  ou cibalena.


O importante era sair pela rua para comemorar “CASAMENTO de VIÚVA”(Chuva com sol).

Conto por Aurelina Haydêe do Carmo.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A sombrinha

A sombrinha
por Aurelina Haydêe do Carmo
 
Era apenas uma visita. O carro chegou e o motorista que conduzia a amiga, dirigiu até a portaria e pediu pelo interfone que a descesse.Imediatamente desceu. O dia estava nublado, pensou... não vou levar a sombrinha, caso chova, o motorista entra e nos deixa bem na portinha, no hall de entrada.

No caminho a conversa era sobre o tempo chuvoso e as obras para o mundial. Conversa  vai, conversa vem, contou o caso da vizinha que deu um conselho:

Nós moramos numa avenida muito movimentada, devido os transtornos, tem dia que está até impossibilitada de sair com o carro da garagem. Então a amiga aconselhou-a, vai loja tal, aquela antiga que era na rua do comércio, agora ela está bem nos fundos, na rua do calçadão, lá você encontra uma sombrinha boa, daquelas de antigamente, com vários arames, tecido bom que não passa raios solares e enumerou muitas vantagens do produto, parecendo que ganhava comissão pela propaganda bem feita . Deixou bem claro. É caro(dispendiosa), mas vale a pena.

Com ar satírico completou: já mandei fazer uma sandália de pelica, o sapateiro falou o preço, só não caí, porque estava sentada. Quando assustei com o preço, ele me disse: o solado é feito de pneu de avião. Como de pneu não entendo nada, só sei que a roda, roda, me calei e paguei 50% do combinado.

É verdade, a sandália é feia, mas é muito boa. Com a sombrinha e a sandália aja pernas para recantear a cidade.

Então, no trajeto, começou a chover, era um pé dágua que dava até prá cachorro beber água em pé.

Chegamos, a colega lembrou da famosa sombrinha.
Amiga: abre o guarda-chuva.
Eu não trouxe, disse ela.

Risos...com tanta propaganda pensei que chegou a hora de estrear a famosa sombrinha.

por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Janela Fechada

Janela Fechada

Era um rapaz muito só, filho único de uma senhora franzina, de conversa séria e franca. Seu pai era vistoso, bonito e garganteador, tinha uma verruga que dava um certo charme na sua aparência.
Torcedor fanático, jogava futebol e era sócio do Clube.

Aos  domingos vestia a camisa do time e ia para o campo. Tinha como profissão pedreiro, estava muito satisfeito.
 
Só gente rica o convidava para trabalhar em suas casas, mansões, chácaras, fazendas etc.
Era muito dedicado em seus serviços de acabamento.
Morreu...
Muita gente da alta sociedade ou como dizia ele,“Soçaite, compareceu no seu velório e todos demonstravam profundo sentimentos, pois acabava de ver inerte o corpo daquele verdadeiro mestre de obra.
E agora ... onde achar outro igual!
A casa ficou triste, somente mãe e filho. Ela nunca descuidou da criança, colocou-o no Grupo Escolar, onde fez da 1ª a 4ª série, depois fez o Ginásio, com a conclusão deste, conseguiu matricula num conceituado Colégio particular, onde fez o 2º grau – Contabilidade, terminou e entrou para uma universidade Federal.
Aluno dedicado, não faltava aula, inteligente, os professores tinham um certo cuidado, em dissertar sobre determinados assuntos, pois tudo que acontecia na cidade, no Estado, no Brasil e no mundo, ele sabia de 1ª mão, discorria sobre os assuntos parecendo que estava lá “ in loco” falava detalhe por detalhe. 

Imagina você, se ele fosse jornalista? Seria o melhor da Globo.
Qualquer um que o ouvia, era melhor ficar calado, pois passava vergonha diante de seus argumentos para comentários diversos. 

Discutia com sabedoria e firmeza a Guerra do Vietnã e a briga da Inglaterra pelas Malvinas. Diante de sua inteligência todos ficavam longe dele e ele era só, parecia que o único divertimento era acordar e ir nas bancas inteirar-se das noticias.
Naquele tempo a televisão estava começando a entrar em alguns lares, pouca gente desfrutava desta tecnologia e ainda mais, precisava de ter uma voz boa e escada alta, para subir no telhado e ficar gritando e virando a antena:
- Melhorou... Tá bom ... vira ... na direita, piorou .... Ótimo, Haja garganta!
Tá bom ... , estávamos falando do menino.
A criança, o menino, como vocês perceberam virou um homem formado, sua mãe morreu, ele ficou só, morando no mesmo bairro, na mesma rua e na mesma casa, igualzinha aquela da sua infância , nada mudou, apenas o tempo incumbiu de desgasta-la, até a janela já está carcomida pelos anos.
Passando em frente, lá estava a casinha, porta fechada e uma banda da janela aberta, isto desde o século passado. Fazia sol, fazia chuva, calor e frio, a impressão é que dentro mora alguém.
Esta semana passando por lá... que sensação horrível... estava a janela fechada.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A foto ¾

A foto ¾
Aurelina Haydee do Carmo
 
Nosso vizinho, homem trabalhador, honesto e dedicado, funcionário Público Federal, depois de muitos anos de labuta veio a sua aposentadoria.

Não sabemos se o mesmo ficou feliz ou triste, pois ele amava o serviço, trabalhava numa sala ampla, com ventilador de teto, com direito a lustre de cristal, muito suntuoso. Com o passar do tempo aquele homem, foi ficando triste, apagado.
Naquela época, não muito tempo atrás, homem que era Homem de verdade, não ajudava em nada nas tarefas de casa. "Trabalho de homem é de homem, trabalho de mulher é trabalho de mulher", não podia misturar. Até parecia que dava cólica. Homem não sabia catar arroz, nem feijão, não varria casa, não torcia e nem estendia roupas no varal. Passar ferro nas camisas de linho, nem pensar, mas queriam “andar nos trinques”,  Nem carpir eles sabiam, quanto mais molhar o jardim(risos).
E, então, este Senhor começou a ficar doente, pior que uma barata tonta.Sem nada para fazer teve uma ideia, comprou uma Kodak (Maquina Fotográfica), aquela que tinha um tripé e ficava escondido dentro de um pano preto. Saiu tirando foto 3/4 . Primeiro dos vizinhos, pois ele estava ensaiando, não tinha curso. Sorte dele, pois nessa época era véspera de eleições e muita gente precisava fazer o titulo para votar, o titulo tinha foto.
Primeira foto, “click”, depois de 15 dias chega ele falando que tinha que tirar outra, pois não saiu boa.
Segunda foto,”click”, lá foi ele, mal virou, as más línguas diziam que a foto ¾ que ele bateu, só saiu do pescoço até a barriga.
Com muita ansiedade a jovem senhora todos os dias ficava horas e mais horas na cancela de sua casa aguardando a chegada do fotógrafo.
Depois de mais de 20 dias, chega ele todo sem graça, dizendo que não ficou muito boa a foto, ele queria tirar uma melhor.
Terceira foto,”click”, de novo as más línguas diziam que desta vez, ele caprichou tanto, que só saiu os pés da jovem senhora.

Como as eleições se aproximava e era a 1ª vez que ela ia votar, o seu pai zangado, botou a moça na garupa da bicicleta e foi até a cidade, procurou o japonês que era profissional, trouxe escrito num pedaço de papel, o dia que afinal poderia ter ½ dúzia de fotos. O aprendiz de fotografo mudou para o sitio, acho que já aprendeu a tirar fotos (risos), pois hoje com tanta tecnologia, qualquer criança de 02 anos maneja, de certa forma, muito bem a sua maquinazinha, Prestou? Prestou! Não prestou? Tira outra foto!(risos).

Conto escrito por Aurelina Haydee do Carmo
 
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Pai falou, tá falado.

Pai falou, tá falado.
Conto por Aurelina Haydée do Carmo.
Era inverno, o tempo estava frio e muita garoa, aproveitei para dormir cedo.
Dormi cedo, acordei cedo, exatamente 08 horas de sono, como manda o figurino (risos).
Então: Fazer o quê, numa manhã fria!
Aproveitei a temperatura- fui tomar um delicioso chocolate quente e olhando a fumacinha que subia da minha antiga xicara de porcelana (olha o detalhe-duas asas)- lembrei que é engraçada a nossa vida. 
Tudo muda, tudo passa, qual uma fumaça. Até as horas ( o relógio) mudou.
No século passado, que passou, mas não faz muito tempo, os filhos pediam aos pais para ir a uma festa. Os pais diziam: Vai, mas volta cedo. Cedo era 21h30min até 22 horas.
Hoje as horas parecem que mudaram (relógio).

Eles (filhos) , e nós vamos cedo ou tarde? Não sei... e que horas voltamos? Não sei...Fico confusa. O relógio está um pouco complicado. As horas endoidaram. Difícil pra entender.
Semana passada recebi um convite para uma festa (convite individual), para as 22 horas.
Fiquei confusa, se vou tarde, significa que tenho que voltar cedo.
A filha de minha amiga estava comentando que ela é muito obediente aos pais. Quando ela vai a uma festinha, ela faz tudo para voltar prá casa de preferencia assim que o dia começa a clarear.
Pergunto: Ela volta tarde ou cedo da festa?
O pai não gosta que ela fica andando por aí tarde da noite.
Obedecendo o pai, ela passou a noite toda agarradinha. Em quem?
Não é em quem  você esta pensando...É no relógio, é claro, para não perder o horário.
Pensei! Filha obediente...

Pai falou, tá falado.
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Especialista em Madeira

Especialista em Madeira
           Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
Uma amiga me ligou contando de uma palestra que ela presenciara.
O palestrante dizia que todos nós somos como uma madeira.
Ele discorreu sobre a utilidade  e a importância de certas madeiras.
Então fez a pergunta para que cada participante imaginasse como se fosse uma madeira e assim viajou em suas idéias  mirabolantes.
Ela ligou só para saber. Amiga! Imagina que você é uma madeira: Que madeira você acha que é?
Sem titubear respondi: CERNE, na hora lembrei da brincadeira de criança:
                   QUE PÁU QUE É ESTE ?
Todas as crianças gostaria de ser CERNE  - PÁU QUE INVERGA, MAS NÃO QUEBRA.
Ela indagou – me: Por que você acha que é CERNE?
Respondi: Eu sou aquele navio que encontrou muitas tempestades em alto mar, mas... cheguei ao porto, sã e salva. Acho que  o navio era de CERNE. Rimos bastante da nossa conversa. Desligamos  o telefone e eu fui terminar de fazer um bolo, ainda bem que não tinha colocado o fermento.
Fiquei pensando no CERNE.
Que serventia tem um CERNE?
“ Como estava fazendo o bolo, mas que depressa peguei o meu “AURÉLIO” (dicionário da Língua Portuguesa). Se eu ligasse o computador – babau bolo...
Vamos ao dicionário:
CERNE – Parte do lenho das árvores, no centro do tronco, formada de células mortas e substâncias nutritivas de reserva;  âmago.

Depois pesquisando sobre a madeira que achei que era,  ví que é o nº de CERNES que identifica a idade de uma árvore.
CERNE é ainda, no sentido figurado, o indivíduo que apesar de idoso se encontra forte e robusto ( é o meu caso) risos. Mas é verdade, acreditem...
Pesquisando mais a fundo descobri que as madeiras de lei apresentam dureza alta, pois provem de árvores mais longevas, com o CERNE bastante desenvolvido.
Concluindo: acho que já dei uma boa aula de CERNE.
Sob o aspecto comercial, entretanto, a madeira propriamente dita é somente o CERNE, em virtude das suas qualidades de resistência, durabilidade e beleza.
Comecei a enumerar as madeiras mais conhecidas – Andiroba,  Aroeira , Angelim, Cedro, Cedrinho, Cerejeira , Cumarú,  Faeira, Freijó, Goiabão, Imbuia, Ipê, Páu-d’arco, Peroba, Pinho, Sucupira, Macacaúba, Mogno, Pau – amarelo, Jacarandá, Maçaranduba etc...
Depois de muitas pesquisas sobre madeira, caí na real.
Será que estava preparando para uma “Tese de Doutorado” ou vou montar uma madeireira?

Uma coisa eu sei, sem muito esforço, virei uma Especialista em Madeira.

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