sexta-feira, 27 de novembro de 2020

EU sou o palhaço!!

EU sou o palhaço!!

Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da plateia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. 

Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor.

O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. 

O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção a porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "não posso procurar o circo... aí está o meu problema... eu sou o palhaço".
Nailor Marques Junior

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

O BARQUINHO

O BARQUINHO   

Era uma vez um menino chamado Toninho.

Toninho morava perto de um rio, e por isso, gostava muito de barcos.

Ele sempre fazia barquinhos de papeis, mas eles acabavam se desmanchando na água.

Um dia, enquanto caminhava pelas ruas da pequena cidade onde morava, ele viu na vitrine da loja, um barco bem bonito, do jeitinho que ele queria.

Toninho entrou na loja e perguntou o preço do barco ao dono da loja.

Era um valor muito alto e Toninho não tinha o dinheiro para comprar ao barco.

Saiu muito triste da loja. Foi no caminho que teve uma idéia. Iria construir o seu próprio barco, mas não de papel, como das outras vezes. Agora ele iria construir um barco de madeira.

Por vários dias, Toninho, juntamente com o seu pai, construiu um lindo barco, o qual o término foi pintado com cores alegres.

Os olhos de Toninho brilharam de alegria ao ver o lindo barquinho colorido. Ficara lindo.

Com todo cuidado, Toninho colocou o barco no laguinho, que ficava perto do rio. E ali, brincava alegremente com o seu barquinho.

Um dia, quando Toninho brincava com o seu barco, veio uma forte tempestade levou o barco de Toninho para o rio. Toninho tentou alcançar o barco, mas foi em vão. As águas estavam muito agitadas e levou o barco para longe.

Toninho ficou muito triste. O pai até queria fazer outro barco, mas Toninho queria aquele, porque ele tinha gostado muito dele. Outro barco não seria a mesma coisa.

Toninho ficou a caminhar  tristemente pelas ruas da cidade. Quando, de repente ao olhar para uma vitrine de uma loja, viu um barquinho muito parecido com o seu.

Ele entrou na loja e pediu ao vendedor para mostrar o barquinho. Toninho pegou o barquinho nas mãos e examinando-o cuidadosamente e concluiu:

 - Esse é o meu barquinho.

 O vendedor sorriu para o menino e disse:

- Esse barco pode ser seu garoto, mas tem que pagar o preço dele.

 Toninho, entre lágrimas, tentou explicar o ocorrido para o vendedor. Mas, o vendedor disse que para Toninho ter o barco de volta, ele teria que pagar o valor do mesmo, porque aquele barco agora pertencia à loja.

 Toninho saiu da loja muito triste, pensando o que fazer para conseguir o seu barco de volta. Decidiu que iria trabalhar muito, até ajuntar o dinheiro e comprar o barco.

 E assim Toninho fez. Por vários dias, Toninho trabalhou incessantemente como entregador, limpador de calçadas, etc. Até que um dia, conseguiu ajuntar o dinheiro para comprar o seu barquinho.

 Toninho foi apressadamente a loja, com medo de não encontrar o barquinho. Mas... para a sua alegria, o barco ainda estava lá.

Toninho entregou o dinheiro ao vendedor que lhe deu o barco em troca.

Toninho, tomou  em seus braços o barquinho dando um suspiro aliviado e disse:

 -  Meu barquinho querido. Você é meu duas vezes. A primeira vez, porque eu te construí e agora a segunda vez porque eu te comprei.

 Essa história é semelhante a nossa vida. E poderíamos dizer que somos como aquele barquinho. Um dia, Deus fez o homem com muito amor e carinho, mas a tempestade (pecado), separou o criador da criatura.  Mas... Deus, o criador teve um plano e através de Jesus Cristo, seu filho, Ele pode trazer o homem de volta para os braços do criador.

Muitas pessoas ainda andam longe do criador, mas Deus espera ansiosamente para toma-lo em seus braços amorosos, porque o preço já foi pago através do sangue de Jesus derramado na cruz por causa dos nossos pecados.

 (autor: desconhecido - adaptação Lina)

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Saudade de mim

Saudade de mim

 ( Aurelina Haydêe do Carmo)

Tenho saudade de mim.
As horas silenciosas
Penso no meu neto,
Fico ansiosa.

Enfim- tenho saudade
Da rua,
Inspiração da lua,
Da praça
E da graça
Das crianças.

Saudade do parque,
Tanta saudade de mim
Que embarco
Nesta saudade sem fim.

Perdemos os agradáveis- bate papo,
Que num solapo
Desapareceu.
Escureceu meus pensamentos

E eu...
Sinto saudade de mim.
Estou na inércia
Retrato Pérsia.
Não merecia nem um dia
Ficar presa por decreto.
Deus me ouvirá por certo.
A vitória está perto.

Julho de 2020.
Autoria:  Aurelina Haydêe do Carmo

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS

O CUIDADO COM AS FIANÇAS E EMPRÉSTIMOS

1. O Fiador. O Dicionário Aurélio define o fiador como “aquele que fia ou abona alguém, responsabilizando-se pelo cumprimento de obrigações do abonado; aquele que presta fiança”. O crente deve ter cuidado ao afiançar ou avalizar alguém, pois como diz o sábio, poderá sofrer “severamente aquele que fica por fiador do estranho” (Pv 11.15).

Tenha cuidado com o cartão de crédito e com o famoso “cheque emprestado”. Este último se não houver fundos para cobri-lo, na data da apresentação, você será cadastrado na lista de emitentes de cheques sem fundos. Siga a recomendação do sábio, evite esse tipo de problema e esteja “seguro” (Pv 11.15).

2. Empréstimo. O Dicionário Aurélio auxilia-nos também na definição do termo emprestar: “Confiar a alguém (certa soma de dinheiro, ou certa coisa), gratuitamente ou não, para que faça uso delas durante certo tempo, restituindo depois ao dono”. Sobre isso, o conselho encontrado em Provérbios é atualíssimo: “Não estejas entre os que dão as mãos e entre os que ficam por fiadores de dívidas. Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?” (Pv 22.26,27).

Não há nada de errado em emprestar, ou tomar emprestado, desde que se cumpra o compromisso firmado. Comprou? Pague! Tomou emprestado? Devolva! Quem compra e não paga, toma emprestado e não devolve, age desonestamente para com a pessoa que lhe deu crédito e desonra o nome do Senhor.

* SINOPSE: O cristão deve ter prudência ao decidir ser um fiador ou efetuar um empréstimo.

PESQUISADO POR AURELINA IN EBD 4T 2013.

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domingo, 15 de novembro de 2020

15 de Novembro: Proclamação da Republica

Em uma das muitas viagens de férias- fui até a simpática cidade de Marechal Deodoro.

É uma cidade fascinante, tudo respira cultura e história. Seus casarões, a praça, museu, etc.

Peguei este folheto, conheço a história deste grande alagoano, assim como sei que todos os brasileiros sabe muito bem a história de cor.


Deodoro entrou na História com fragor. Foi casado com uma cuiabana.

Dona – Mariana Cecilia de Sousa Meireles contraiu núpcias a 16 de abril de 1860 –em  Cuiabá- MT.

O culto à memória do Marechal Deodoro da Fonseca, mais que um trasbordamento de gratidão de todos nós “ figura de herói perfeito, pai de um regime, do regime republicano”, cuja vida constitui exemplo de coragem, abnegação, lealdade, tolerância e patriotismo, a ser seguido por todos os brasileiros.

Manoel Deodoro da Fonseca  nasceu a 5 de agosto de 1827, na antiga cidade das Alagoas, depois denominada, em sua memória, Marechal Deodoro.

Seus restos mortais repousam no cemitério de São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro. No túmulo, apenas uma singela inscrição:  “Deodoro e sua esposa: ele não morreu, está vivo”

E vivo permanecerá no coração de todos os brasileiros.
             


Fonte:  Pesquisa feita por Prof.Aurelina na  Prefeitura Municipal de Marechal Deodoro-AL

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Direito de ter direitos

Direito de ter direitos

É muito importante entender bem o que é cidadania. É uma palavra usada todos os dias e tem vários sentidos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente.

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido.

Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania. Respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública.

O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. Da mesma forma que a anestesia, as vacinas, o computador, a máquina de lavar, a pasta de dente, o transplante no coração.

Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. E outros batalharam para você votar aos dezesseis anos. Lutou-se pela ideia de que todos os homens merecem a liberdade e de que todos são iguais diante da lei.

Pessoas deram a vida combatendo a concepção de que o rei tudo podia porque tinha poderes divinos e aos outros cabia obedecer.

No século XVIII, a rebeldia a essa situação detonou a Revolução Francesa, um marco na história da liberdade do homem.

No mesmo século surgiu um país fundado na ideia de liberdade individual: os Estados Unidos. Foi com esse projeto revolucionário que eles se tornaram independentes da Inglaterra.

Desde então, os direitos foram se alargando, se aprimorando, e a escravidão foi abolida. Alguém consegue hoje imaginar um país defendendo a importância dos escravos para a economia?

Mas esse argumento foi usado durante muito tempo no Brasil. Os donos de terra alegavam que, sem escravos, o país seria uma catástrofe. Eles se achavam no direito de bater e até matar os escravos que fugissem. Nessa época, o voto era um privilégio: só podia votar quem tivesse dinheiro. E para se candidatar a deputado, só com muita riqueza em terras.

No mundo, muitos trabalhadores ganharam direitos. Imagine que, no século passado, na Europa, crianças chegavam a trabalhar até quinze horas por dia. E não tinham férias.
(Gilberto Dimenstein. Cidadão de Papel. São Paulo: Ática, 1995)


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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O trampolim inexistente

O trampolim inexistente
Nunca escondi uma mania (um vício, uma obsessão) que sustenta minha escrita. Não consigo começar a escrever — seja uma ficção, um ensaio, um artigo para o jornal, o que for — sem antes anotar no alto da página a palavra “nada”. Lembro-me do dia em que isso começou. Estava com uma gripe forte. O desânimo e a apatia me dominavam. Ainda assim, precisava entregar um texto — uma crônica — até o final daquele tarde.

Passei muitas horas diante da tela em branco de meu primeiro computador. A tela me hipnotizava. Sugava-me para seu interior, arrastava-me para seu centro ausente, esvaziava-me. Eu precisava de um chão — assim como os nadadores, que sem dispor de um trampolim, não podem dar seus saltos. Mas me faltava um chão. Lembro que pensei: “Estou perdido. Os cozinheiros, pelo menos, têm suas receitas, e os economistas, suas planilhas. Eu nada tenho”.

Foi então que me ocorreu: esse “nada” era meu único consolo, era meu único ponto de partida. Não tinha outro apoio, nada em que me amparar. Nada mesmo. Foi aí que decidi a ele me agarrar e, julgando-me um pouco tolo, escrevi a palavra “nada” no alto da página vazia. É difícil descrever o alívio que aquilo produziu em mim. De repente, eu pisava em alguma coisa. Alguma coisa — ainda que nada — me sustentava. Um nada, que nada é, ainda assim se oferecia como algo que era só meu. E um escritor, para começar, precisa desse sentimento de que só ele, e mais ninguém, possui algo, por mais insignificante ou ridículo que seja, ou não conseguirá escrever.

Logo depois, em um jato, escrevi minha crônica. De tal modo me agarrei àquela palavra mágica, “nada”, que já não me recordo que crônica escrevi. A crônica era o que menos importava. Como se um atleta olímpico, depois de um salto ornamental, declarasse: “O salto foi medíocre. Mas de que trampolim eu saltei!”. Desde então, começar meus textos com a palavra “nada” se transformou em um ritual. Algumas vezes, constrangido, eu me pego anotando-a no alto da lista de supermercado, ou da agenda semanal. Nada é meu trampolim. É meu solo. Sem nada não sou ninguém. (...)

(Castello, José. Caderno Prosa&Verso. Junho de 2012)

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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

O cemitério

O cemitério

Conto por Aurelina Haydêe do Carmo


Todos os domingos para a minha devoção, é caminho quase obrigatório, falo quase, por ser este o mais rápido passar na lateral do cemitério central. A igreja que frequento fica mais acima, passando por lá é uma retona (reta longa).

Não precisa ficar pensando que tenho medo de assombrações. Vou de caronista, no meu próprio carro. Não que eu não saiba dirigir, por falar em dirigir ,ví e ouvi num programa pela manhã , que todos nos dirigimos bem, o que diferencia uma pessoa da outra, um dirige bem outras são barbeiras (não existe nada disso), é a sua visão periférica que esta em jogo.

Voltando lá, dirijo bem, não sou eu que estou dizendo: é o povo , dou ao luxo de ser passageira aos domingos, isto para apreciar as belezas da minha cidade. É um colírio para os olhos.

Já que minha visão periférica é boa, uma coisa me chamava atenção, passando na perpendicular da rua do cemitério central, na penumbra (nossa cidade é cognominada de cidade verde, não cidade luz) via uma coisa que parecia um sentinela, na porta do sumiutério (como dizia meu irmão).

Muitas e muitas vezes passava por aquelas imediações e o carro em velocidade, eu, com meu olhar periférico voltava os meus olhos para a porta da cidade dos pés juntos e via ou pensava que via algo estranho.

Um dia não aguentando a curiosidade pela manhã (é claro) fui até lá, vi o que era.

No domingo seguinte falei para o meu motorista, passar devagar e olhar aquela cena.
Exatamente, eu não estava equivocada. Ele viu e afirmou: é um guarda, achando que era o vigia.

E disse : Incrível, hoje até os mortos precisam ser vigiados.

Você sabe por que? Infelizmente os vândalos estão em toda parte, roubam vasos, flores, lápide, castiçais etc.

Eu já sabia o que era, mas deixei quieto.

Então, um dia passamos por lá, depois de uma ventania, qual não foi nossa surpresa, rimos muito, a assombração estava caída no chão, parecendo que estava dormindo.

Rimos da nossa imaginação, mas meu coração ficou de luto, deixaram uma bela palmeira (coqueiro) apodrecer, morrer e tombar. Lá estava ela, inerte, sem vida. Em frente do cemitério.

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