sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Dezembro

Dezembro
 
Faltam poucos dias para o ano terminar.
No dia 31, apagam- se as luzes e termina o Ano.
Começa o Novo Ano, com fogos e buzinaço.
Muita alegria, brilhos e muita, muita, muitas felicitações para que no Ano Novo, sejamos  muito felizes.

Afinal das contas, estamos completando quase
20 Anos do NOVO MILÊNIO.
Ufa! Que bom que chegamos até aqui.

Em tempo, apagam-se as luzes e soltam fogos.
Que DEUS ilumine a sua estrada, neste novo ano.

Lampada para os meus pés é a tua Palavra, e Luz para o meu caminho (Salmo 119:105).

Todo o cristão precisa que o seu caminho seja iluminado para não tropeçar nos obstáculos da vida.
O caminho será iluminado por DEUS através da sua PALAVRA.
Cresça espiritualmente lendo a PALAVRA de DEUS.

                               BOAS FESTAS e FELIZ ANO NOVO.


Lucas 2:14  Glória Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens.
Autora do Conto:  Aurelina Haydee do Carmo
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Noite de Paz

Noite de Paz

Toda a bondade, toda a esperança,
Que anima o velho e exalta a criança
              No mesmo Ideal,
Vem do teu berço, divino Mestre,
Que marca a Nova Era terrestre
                 No teu Natal.

Em qualquer parte do mundo inteiro
Há sempre um templo, sempre um pinheiro,
                 A anunciar
Que tu nasceste para que o mundo
Tivesse o ensejo grato e fecundo
                  De se salvar.

Em todo lábio que te agradece
Mais doce é o hino, mais santa é a prece,
                  Mais pura é a voz,
Pois nesta noite nasces de novo
Para alegria de todo o povo,
                  De todos nós...

Ai! Quem me dera, Jesus bendito,
Que todo o mundo cansado e aflito
                  Quisesse ouvir
O teu apelo de todo o ano,
Para despir-se do ódio humano
                     E te seguir;

Seguir a estrela do teu ensino
Para tornar-se como um menino,
                     Que te bendiz

Na sua doce e  casta alegria,
Na sua ingênua sabedoria
                     De ser feliz.

Que a tua Nova, serena e boa,
Encha de graça cada pessoa,
                Seja quem for;
Que na amargura mostre um sorriso,
E ache a promessa de um paraíso
                No teu amor.

Noite de bênçãos feliz e linda.
Que o teu luzeiro rebrilhe ainda,
                 Rebrilhe mais,
Glorificando a Deus nas alturas,
E unindo todas as criaturas,
                 Na tua paz !             

·         Mário Barreto França      
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Cartão de natal | Aurelina Haydêe do Carmo

Cartão de natal
Aurelina Haydêe do Carmo

Lembranças de Natal.
Bolas, carrinhos, bonecas.
Hoje que tal?
O computador é festival.

Cartão de Natal,
Como era bom receber
Refugiávamos no quintal,
Para poder responder.


Como era bom ler.
Ah! saudades dos tempos idos.
Gostoso mesmo era receber.
Todos eram bem vindos.

Cartão de Natal...
Cartão de Natal...

Quantas saudades...
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Todos os dias é Natal.

Todos os dias é Natal.
Aurelina Haydêe do Carmo

Shopping de Várzea Grande - MT
O ano passou.
Hoje já é natal de novo.
Amanhã
Vamos saudar o ano novo.

Cidade cheia de luz,
Jesus nasceu,
Morreu na cruz.
Em meu coração reviveu.

Sou visceral e apaixonada.
Pela vida, por tudo.
Procuro a autenticidade,
Levando alegria ao mundo.

Reunimos os meus e os seus.
De segunda a sexta,
Estudando a riqueza de Deus,
Fazendo da vida uma festa.

É Natal!
Sábado preparamos,
Domingo nos oramos,
Sim, todos os dias é NATAL.-
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Divina Luz

Poesia:
Divina Luz

Hoje nasceu tão pequenino
E tão risonho Deus menino,
O céu se abriu calmo e contente
Surgiu a Estrela resplandecente

Quanto eu me alegro
De meu Jesus
Em mim derrama
Divina Luz.

(Autor Desconhecido)

 De todas as poesias que declamei esta ficou marcada, era Dezembro, o ano eu me lembro, mas não vou revelar
(risos) faz tanto tempo..., tinha  6 anos de idade, lembro muito bem do meu vestido cor de rosa com laços de cetim, a mamãe que procurava o modelo e confeccionava as nossas roupas com sua maquina de pedal, a mesa ou aparador que segurava a maquina era ou melhor digo, é de ferro trabalhado, pois é uma das relinquias que ainda hoje ornamenta a área de minha casa, servindo como aparador um retângulo de mármore róseo,  ornamentado por uma linda samambaia. Falando na máquina, minha mãe costurava como se tivesse aprendido "alta costura", sem defeito, era só acertar o ponto, caprichava mesmo, até no acholeado ( remate caprichado no avesso das roupas).

Lá íamos nós... em matéria de alegria, vida, animação e ritmo de festas, nunca houve igual.

Cada uma ensaiava e declamava, a sua poesia, as mães ficavam babando diante de tanta desenvoltura de seus rebentos.

Igrejas juncadas de flores, romãs e pitombas maduras ( uma versão muito atual do natal), entremeadas de fitas e sorrisos largos das crianças.

Ah! felizes tempos... ditoso NATAL.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Ora, Chôô...

Ora, Chôô...

Como toda família cuiabana esta seguia a regra geral. Todos os domingos não podia faltar na mesa, macarrão com galinha, regado ao bem vermelho molho e ainda por cima aquele queijo que só de lembrar, enche a boca de água.

Hum...como cheirava a comida. Ansiosos de olhos no relógio que ficava em cima da cristaleira, para que andasse bem depressa até chegar meio dia. Era um almoço especial, o arroz de forno ou aquele com molho de carne moída, com muita cebola, banana frita e queijo parmesão (arroz engalanado).

A mesa era muito grande, tinha 10 cadeiras, eram 07 meninas e 01 rapaz, o pai e a mãe. O pai ficava na cabeceira, o rapaz sentava na 1ª cadeira à direita e assim todos ocupavam num segundo seus lugares, ficando a mãe por último, pois ela preocupava em deixar a mesa impecável.

Depois que Ela se assentava, fazia-se a oração agradecendo pelo pão, todos de olhos fechados. Quando terminavam de orar só assim podiam tirar a comida das travessas.
Interessante que daí por diante ninguém podia falar nem um piu, ou seja, silencio total, só se ouvia barulho das talheres e assim mesmo com muita delicadeza.

Um certo dia, uma das meninas, implicada porque o seu irmão era o segundo que tirava a comida e todos os domingos Ele que comia a moela e nunca deixava para os outros. Já haviam combinado secretamente (para o pai e nem a mãe ficar sabendo) para Ele desconfiar e deixar cada domingo para uma, mas nada de desconfiômetro, e não era só isso, ele comia os outros pedaços e outras iguarias e deixava a moela separada para comer por último. Um dia uma das irmãs não aguentou e quebrou o silêncio:
Você não vai querer a moela?

O pai, o grande patriarca, falou em voz alta:
-Ora, Ora, Chôô!!!, olha para o seu prato, larga de ficar olhando pratos dos outros.

O pai e a mãe partiram, não estão mais neste mundo, interessante que a união da família permanece, mesmo morando em cidades, estados e países diferentes estão juntos, costumam encontrar, duas ou três vezes ao ano, comunicam através de telefone e das novas tecnologias. Mas nunca fora esquecida a frase famosa (Ora, Chôô!!!), ela sai, pode ser a festa mais linda, até casamento dos filhos, aniversários de sobrinhos e netos.

O bom é que aquele sorriso que não puderam dar naquele dia ficou guardado e hoje dão gargalhadas ao lembrar e é muito divertido porque passam a história para todos os seus descendentes.
                                  Ora, Chôô!!!

*hoje moelas vende-se por quilo(risos).


Salmo 133:1 Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união!
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domingo, 25 de novembro de 2018

Os Grandes Músicos

Os Grandes Músicos

A música é uma das manifestações mais sutis da arte e um dos prazeres mais envolventes para o nosso espirito.

A multiplicidade infinita dos arranjos das notas musicais  produz ritmos variados, que exercem sobre os ouvintes desencontradas e marcantes impressões.

À semelhança dos demais artistas, os grandes músicos tentaram exprimir sentimentos de toda a ordem: as cenas da natureza, o fervor do misticismo, as alegrias terrenas, as doçuras celestiais, enfim tudo o que a mente humana pode conceber nos grandes surtos da fantasia. Nem sempre as composições musicais brotaram de cérebros afeitos ao descanso e à vida despreocupada, pois, na maioria das vezes, o acervo musical da história humana foi ampliada  por pessoas que nasceram, viveram e morreram na obscuridade e na pobreza.

Entre os povos antigos, como entre os modernos, a musica esta intimamente associada à religião. Assim aconteceu entre os egípcios, assírios e babilônicos e do que a música representou no culto divino dos hebreus podemos aquilatar através das muitas passagens da Bíblia.

Para os gregos a musica fazia parte da educação e era cultivada na vida diária.
Vemos, pois, que ela se foi engrandecendo até atingir culminâncias, graças ao talento privilegiado dos seus maiores expoentes, numa lista sem fim.

*TJ-W.M Jackson,INC. Gráfica Ed Brasileira. SP-1963
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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

INTERPRETAÇÃO DA PARÁBOLA DO SEMEADOR

A importância em compreender a parábola.

A parábola do semeador é uma das mais importantes, não apenas por constar nos três primeiros Evangelhos, mas também por ser fundamental para o entendimento de outras. Por essa razão, é necessário comparar e contrastar as referências paralelas a cada narrativa. Desse modo, teremos um quadro completo do que o Senhor Jesus disse sobre o Reino do Céu, já que a narrativa refere-se ao Reino. Essa história fala de um agricultor que lançou sementes em vários lugares com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo (Mc 4.3-20). Para se entender essa parábola, é preciso recorrer ao contexto de Mateus 13.18-23, quando o próprio Senhor Jesus a interpretou.

Os elementos que constituem a Parábola: o Semeador, a semente e o solo.

No mesmo capítulo da parábola do semeador, ao explicar a parábola do trigo e do joio, o Mestre apresenta-se como o semeador (Mt 13.36-43). Daí, ainda que não especificamente mencionado, é possível inferir que o Semeador é Jesus, pois se compararmos o texto dessa parábola com o de Mateus 13.37, podemos concluir que há uma referência imediata com o Senhor. Contudo, por extensão, podemos igualmente entender que o semeador também pode ser qualquer pessoa que fielmente proclama a mensagem do Evangelho nos nossos dias. Quanto à semente, esta é a Palavra de Deus ou "a palavra do Reino" (Mt 13.19a) que, como sabemos, era o tema da pregação de Jesus (Mt 4.23) e da pregação apostólica (At 8.12; 28.30,31). Já o "solo", é algo muito importante para qualquer planta. Por isso, os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio da fé em Cristo e do estudo da Palavra cada vez mais profundo. Tempos difíceis virão, e somente aqueles que tiverem desenvolvido suas raízes abaixo da superfície, sobreviverão.
Pesquisado por Aurelina in LBD 4T 2018.



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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

12 de novembro: dia do diretor de escola

12 de Novembro: Dia do Diretor de Escola

diretor de escola tem a responsabilidade de ser um líder, tanto entre os professores e os funcionários quanto para os alunos.

Ele cuida de tudo com muita sabedoria e contribui para o bom funcionamento da educação, aquela que é um dos grandes pilares da nossa sociedade.

Eles se somam no trabalho dos nossos educadores para contribuir na formação de criançasjovensadultos.

Muitas vezes, a administração da escola não é tão lembrada quanto o ensino nas salas de aulas, mas em todas as ocasiões é ele, o diretor, quem representa e fala pela escola.

Para ser um diretor de escola, são necessárias três características fundamentais: ser um administrador, um educador e uma autoridade.

Por isso, poucas pessoas se submetem a esse papel. Assim, quem exerce essa função merece todo o nosso respeito e admiração. Neste dia, dedicado a você, diretor.


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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Parábola: Uma Lição para a Vida.

Parábola: Uma Lição para a Vida.

“Entre as formas literárias encontradas na Bíblia, a mais conhecida, talvez, seja a parábola. O fato é especialmente verdade em se tratando das parábolas de Jesus, tais como a do bom samaritano, do filho pródigo, das dez virgens e do semeador. Porém, definir exatamente o que é uma parábola no Antigo Testamento [mashal] ou no Novo (parabole) é difícil. Em ambos os casos, os termos podem referir-se a um provérbio (1 Sm 24.13; Ez 18.2,3; Lc 4.23; 6.39); uma sátira (Sl 44.11; 69.11; Is 14.3,4; Hc 2.4); uma charada (5149.4; 78.2; Pv 1.6); um dito simbólico (Mc 7.14,17; Lc 5.36,38); um símile extensa ou similitude (Mt 13.33; Mc 4.30,32; Lc 15.8-10); uma parábola histórica (Mt 25.1- 13; Lc 14.16,24; 15.11-32; 16.1-8); um exemplo de parábola (Mt 18.23-25; Lc 10.29-37; 12.16-21; 16.19-31); e, até mesmo, uma alegoria (Jz 9.7-20; Ez 16.1- 5; 17.2-10; 20.49-21.5; Mc 4.3- 9,13-20; 12.1-11). Esses dois termos bíblicos possuem vasta extensão de significados, mas o sentido básico de cada um é a comparação entre duas coisas diferentes. Algo parecido com algo que não é” (STEIN, Robert H. Guia Básico de Interpretação da Bíblia, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.143).


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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

5 de Novembro “Dia Nacional da Cultura Brasileira”

5 de Novembro “Dia Nacional da Cultura Brasileira”

      A cultura brasileira é tão diversa que não se pode falar dela em apenas um dia. Apesar disso, hoje, 5 de novembro, foi escolhido para festejarmos as manifestações culturais de norte a sul e de leste a oeste.
    
O Brasil é um país de formação multirracial e por isso carrega um pouco do costume de cada povo que veio morar aqui.

Essa mistura toda não se deu de maneira pacífica, mas sim por meio da dominação cultural e da escravização de índios e negros.

No entanto, características culturais de ambas etnias sobreviveram ao tempo e hoje compõe uma enorme riqueza cultural.

 Independente da existência ou não de uma identidade nacional, o fato é que temos muito que comemorar hoje. Os costumes do povo brasileiro, seu folclore, suas comidas e suas músicas são neste sentido, grandes representantes das peculiaridades da cultura do país.
Fonte: Prefeitura da Estancia Turística de Eldorado

"É o dia que estamos em festa. Apesar de todas as dificuldades, o Brasil segue sendo um dos países mais importantes culturalmente no mundo", afirmou. "Hoje é o dia de todas essas manifestações do teatro, da dança, do cinema, do circo, da literatura, das artes visuais" (Juca Ferreira) Fonte: http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236Oves2/content/hoje-e-o-dia-nacional-da-cultura/10883


* 5 de novembro: Dia Nacional da Cultura será comemorado no Rio. Celebrado anualmente no dia 5 de novembro, o Dia Nacional da Cultura, estabelecido por lei em 1970, marca o aniversário de nascimento do jurista, político, escritor e diplomata Rui Barbosa (1849-1923).
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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O cemitério

O cemitério

Conto por Aurelina Haydêe do Carmo


Todos os domingos para a minha devoção, é caminho quase obrigatório, falo quase, por ser este o mais rápido passar na lateral do cemitério central. A igreja que frequento fica mais acima, passando por lá é uma retona (reta longa).

Não precisa ficar pensando que tenho medo de assombrações. Vou de caronista, no meu próprio carro. Não que eu não saiba dirigir, por falar em dirigir ,ví e ouvi num programa pela manhã , que todos nos dirigimos bem, o que diferencia uma pessoa da outra, um dirige bem outras são barbeiras (não existe nada disso), é a sua visão periférica que esta em jogo.

Voltando lá, dirijo bem, não sou eu que estou dizendo: é o povo , dou ao luxo de ser passageira aos domingos, isto para apreciar as belezas da minha cidade. É um colírio para os olhos.

Já que minha visão periférica é boa, uma coisa me chamava atenção, passando na perpendicular da rua do cemitério central, na penumbra (nossa cidade é cognominada de cidade verde, não cidade luz) via uma coisa que parecia um sentinela, na porta do sumiutério (como dizia meu irmão).

Muitas e muitas vezes passava por aquelas imediações e o carro em velocidade, eu, com meu olhar periférico voltava os meus olhos para a porta da cidade dos pés juntos e via ou pensava que via algo estranho.

Um dia não aguentando a curiosidade pela manhã (é claro) fui até lá, vi o que era.

No domingo seguinte falei para o meu motorista, passar devagar e olhar aquela cena.
Exatamente, eu não estava equivocada. Ele viu e afirmou: é um guarda, achando que era o vigia.

E disse : Incrível, hoje até os mortos precisam ser vigiados.

Você sabe por que? Infelizmente os vândalos estão em toda parte, roubam vasos, flores, lápide, castiçais etc.

Eu já sabia o que era, mas deixei quieto.

Então, um dia passamos por lá, depois de uma ventania, qual não foi nossa surpresa, rimos muito, a assombração estava caída no chão, parecendo que estava dormindo.

Rimos da nossa imaginação, mas meu coração ficou de luto, deixaram uma bela palmeira (coqueiro) apodrecer, morrer e tombar. Lá estava ela, inerte, sem vida. Em frente do cemitério.

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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

FLORES PARA MINHA MÃE

FLORES PARA MINHA MÃE
Autora: Aurelina Haydêe do Carmo

        
Óleo s/ tela 030 x 040: Aurelina haydêe do Carmo
Ah!...Faz muito tempo que D. BONEQUINHA se foi... Foi para tristeza nossa, foi para nunca mais voltar.
         Sempre achei sua trajetória muito rápida. Foi igual a um cometa, ou, talvez como o LÍRIO do CAMPO...
         Deixou muito perfume da sua existência nesta vida. Ainda hoje caminhamos trilhando com muitas saudades. A placa colocada na porta da nossa loja, elaborada com a letra do meu único irmão, ficou na minha memória.
         Fechado: “MOTIVO LUTO”.
         Assim como ficou gravada a música “CORAÇÃO de LUTO” que na época, todas as rádios e alto falantes tocavam nas alturas, pois era sucesso.
         Eu trabalhava num colégio muito bonito, que tem um saguão bem grande. Quando saí da minha sala, olhando para a entrada do colégio, deparei com a minha irmã, mais nova que eu. Corri ao seu encontro, nós nos aproximamos e ela não disse nada, abraçamos e começamos a chorar.
         A música do barzinho ao lado, parecia que era só para mim naquele momento.
         Todas as placas que avisa “Luto”, me faz lembrar daquele dia fatídico, em que minha mãe partiu do nosso convívio, deixando nossa casa grande demais, vazia, ficou como se fosse um labirinto.
         Nossa mãe que nos ensinou as primeiras letras. Ela que fazia os nossos lindos vestidos, tecidos comprados em uma loja de importados, costuras muito caprichadas imitando a alta costura.
         Guardamos com muito carinho as fotos tiradas pelo fotógrafo Japonês  ou chinês, não me lembro, só sei que era ele o fotógrafo da cidade.
         Ela bordava nossas camisolas e colocava lindas rendas nas nossas anáguas e as engomavam.
         A sua voz era bem afinada, cantava muito e vivia sorrindo. Gostava de viver, tinha muitas amigas. Nossa casa era cheia de gente, gente de perto e gente de longe.
         Enfim, era uma mulher linda, com longos cabelos lisos, castanhos, deixando uma onda do lado esquerdo transparecer toda a sua graciosidade.

         Bem, tenho muito para falar de sobre ela. A vida inevitavelmente, continua, não tem outro jeito, então, carinhosamente “ FLORES para minha MÃE”.
Conto: Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O trampolim inexistente

O trampolim inexistente
Nunca escondi uma mania (um vício, uma obsessão) que sustenta minha escrita. Não consigo começar a escrever — seja uma ficção, um ensaio, um artigo para o jornal, o que for — sem antes anotar no alto da página a palavra “nada”. Lembro-me do dia em que isso começou. Estava com uma gripe forte. O desânimo e a apatia me dominavam. Ainda assim, precisava entregar um texto — uma crônica — até o final daquele tarde.

Passei muitas horas diante da tela em branco de meu primeiro computador. A tela me hipnotizava. Sugava-me para seu interior, arrastava-me para seu centro ausente, esvaziava-me. Eu precisava de um chão — assim como os nadadores, que sem dispor de um trampolim, não podem dar seus saltos. Mas me faltava um chão. Lembro que pensei: “Estou perdido. Os cozinheiros, pelo menos, têm suas receitas, e os economistas, suas planilhas. Eu nada tenho”.

Foi então que me ocorreu: esse “nada” era meu único consolo, era meu único ponto de partida. Não tinha outro apoio, nada em que me amparar. Nada mesmo. Foi aí que decidi a ele me agarrar e, julgando-me um pouco tolo, escrevi a palavra “nada” no alto da página vazia. É difícil descrever o alívio que aquilo produziu em mim. De repente, eu pisava em alguma coisa. Alguma coisa — ainda que nada — me sustentava. Um nada, que nada é, ainda assim se oferecia como algo que era só meu. E um escritor, para começar, precisa desse sentimento de que só ele, e mais ninguém, possui algo, por mais insignificante ou ridículo que seja, ou não conseguirá escrever.

Logo depois, em um jato, escrevi minha crônica. De tal modo me agarrei àquela palavra mágica, “nada”, que já não me recordo que crônica escrevi. A crônica era o que menos importava. Como se um atleta olímpico, depois de um salto ornamental, declarasse: “O salto foi medíocre. Mas de que trampolim eu saltei!”. Desde então, começar meus textos com a palavra “nada” se transformou em um ritual. Algumas vezes, constrangido, eu me pego anotando-a no alto da lista de supermercado, ou da agenda semanal. Nada é meu trampolim. É meu solo. Sem nada não sou ninguém. (...)

(Castello, José. Caderno Prosa&Verso. Junho de 2012)

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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Presente de aniversário. Aurelina Haydêe do Carmo

Presente de aniversário. Aurelina Haydêe do Carmo



Aurelina Haydêe do Carmo - Premiada no Concurso Nacional Novos Poetas com o Poema intitulado* Meu Rio- ( concorreu com 2.614 inscrições, num total de 5.228 poemas recebidos de todo o Brasil. O Poema foi publicado em Agosto/2018 na Obra Antologia Poética, Prêmio Sarau Brasil 2018- Vivara  Editora Nacional.


Meu rio

Como o rio, deslizo.
Minha vida corre,
E, nesse decorrer sem friso,
Às vezes - Paro e rio.

Rio, das águas,
Deslizando,
Límpidas
Sem magoas.

Do rio, eu rio.
Sentada no barranco liso,
Vendo as piquiras,
 Parece mentira.

Aquário natural,
Largo rio sem piso.
Com o temporal,
Eu rio.

Parece um festival,
Danças de peixes no rio.
Divertindo eu rio
Rio, rio, rio...

Saudades do meu rio
(entrei em delírio).


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sábado, 20 de outubro de 2018

Quem você esta esperando.

Quem você esta esperando.

Parabéns Aurelina - Salve 20 de Outubro. 

Engraçado, que o meu aniversario coincide com o horário de verão.

Então para que minhas amigas e familiares não percam o horário, o convite é feito da seguinte maneira: Assim que escurecer, venha cantar parabéns para mim.
Aí, a maior parte das pessoas me ligam, perguntando que  horas que vai começar a festa.
Respondo: a hora que as luzes da cidade acenderem... ou melhor a hora que precisar acender os faróis.

Sabedora que a nossa cidade é cortada por apenas um meridiano, acredito que todos vão chegar no mesmo horário.

Tudo pronto, saio na janela e fico esperando anoitecer. E, como demora para escurecer. Dou as costas para o dia que se vai, atendo o interfone.
Ah! são eles... pode subir, enquanto eles sobem, volto à janela –Escureceu.

Dim, dom, eu lá de dentro, pergunto: Quem é? A resposta- Quem você esta esperando.
* Este ano o horário de verão foi modificado devido ano eleitoral. 
Texto de Aurelina Haydêe do Carmo
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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

15 dia do Professor

Dia do Professor - 15 de Outubro.




Dia do Professor


15 de Outubro.

É uma verdadeira Festa para mim.

Sou professora aposentada de uma Universidade Federal.

Minha  única nora também é professora e neste dia celebramos o seu aniversário.

Que lindo... ela já nasceu professora-2 festas- motivos vários para ser festejado.

Parabéns, minha nora pelo Aniversário, Felicidades e muita Saúde.

Desejo sucesso na sua carreira.

Este é um dia  para sentirmos o coração contente, com a maravilha de existir, é um bom momento para sentir as riquezas que possuímos em abraços e sorrisos daqueles que nos querem bem.

Aproveito a oportunidade para parabenizar todos os Professores, que DEUS dê SAÚDE para vencer a luta que não é fácil.

                                         O MESTRE EFICIENTE. (Marcos Cap.4 v 34)

        “E sem parábola não lhes falava; mas em particular explicava tudo a seus discípulos”.

Jesus foi um professor eficiente.

Preocupou-se com o ensino formal e informal. A mensagem geral e a particular. São duas formas de aprender com Jesus. A 1ª é mais didática- o discurso ou o sermão para multidões. Contava histórias, construía ditados, recitava textos bíblicos. A 2ª para grupos menores. Ele discutia, dialogava, perguntava e explicava.

Jesus não foi um simples instrutor ou contador d histórias. Ele revelava as verdades divinas da maneira mais simples para que todos pudessem conhecê-las. Mas também discipulava, levando seus ouvintes a um encontro real com a verdade divina. Ele não só mostrava o caminho, como apresentava-se como o próprio caminho para DEUS.

Jesus foi um grande professor. Ele ensinava muito bem. Mas hoje ele ainda  ensinaquando a gente lê a Bíblia, sobretudo o evangelhos. Você quer ser aluno de JESUS? É só ler a Bíblia.

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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

12 de Outubro - Dia das Crianças

12 de Outubro - Dia das Crianças

A infância de Jesus
12 DE OUTUBRO - DIA DAS CRIANÇAS

“E CRESCIA JESUS EM SABEDORIA, E EM ESTATURA, E EM GRAÇA PARA COM DEUS E OS HOMENS” (LC 2.52)

Jesus em sua vida terrena desenvolveu-se física, social e mentalmente como toda criança, agradando a Deus e aos homens.

Na passagem de Lucas 2.7, encontramos nosso Senhor com apenas ‘um dia’ de nascido; envolto em panos, deitado numa manjedoura, e visitado pelos pastores belemitas. Oito dias depois, Ele foi conduzido ao ato da circuncisão mosaica, e foi ‘lhe dado o nome’ (Lv 12.3; Lc 2.21).

Quarenta e um dias depois, seus pais o levaram ao Templo para apresentação, segundo a lei cerimonial (Lv 12.3ss; Lc 2.22). Ali foi contemplado pela profetiza Ana e seus pais foram abençoados por Simeão (Não Jesus, porque Ele é a bênção!). Ver Hb 7.7.

Aproximadamente dois anos depois, Jesus é visitado pelos magos do Oriente, que o encontram numa casa (oikia) e não em uma manjedoura (phatnē), conforme fica depreendido de Mateus 2.11. 

Herodes, sendo iludido pelos magos, procura matá-lo e, sobre a benévola escuridão da noite, orientado pelo anjo, José foge para o Egito levando consigo Maria e a criança (Mt 2.14,16).

As Escrituras não nos informam por quanto tempo Jesus e seus pais permaneceram no Egito, entretanto, antes de doze anos, aconteceu o regresso

(cf. Os 11.1; Lc 2.43)”. (SILVA, S. P. A vida de Cristo. RJ: CPAD, 2000, p. 37.)
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo