terça-feira, 23 de novembro de 2021

O trampolim inexistente

O trampolim inexistente
Nunca escondi uma mania (um vício, uma obsessão) que sustenta minha escrita. Não consigo começar a escrever — seja uma ficção, um ensaio, um artigo para o jornal, o que for — sem antes anotar no alto da página a palavra “nada”. Lembro-me do dia em que isso começou. Estava com uma gripe forte. O desânimo e a apatia me dominavam. Ainda assim, precisava entregar um texto — uma crônica — até o final daquele tarde.

Passei muitas horas diante da tela em branco de meu primeiro computador. A tela me hipnotizava. Sugava-me para seu interior, arrastava-me para seu centro ausente, esvaziava-me. Eu precisava de um chão — assim como os nadadores, que sem dispor de um trampolim, não podem dar seus saltos. Mas me faltava um chão. Lembro que pensei: “Estou perdido. Os cozinheiros, pelo menos, têm suas receitas, e os economistas, suas planilhas. Eu nada tenho”.

Foi então que me ocorreu: esse “nada” era meu único consolo, era meu único ponto de partida. Não tinha outro apoio, nada em que me amparar. Nada mesmo. Foi aí que decidi a ele me agarrar e, julgando-me um pouco tolo, escrevi a palavra “nada” no alto da página vazia. É difícil descrever o alívio que aquilo produziu em mim. De repente, eu pisava em alguma coisa. Alguma coisa — ainda que nada — me sustentava. Um nada, que nada é, ainda assim se oferecia como algo que era só meu. E um escritor, para começar, precisa desse sentimento de que só ele, e mais ninguém, possui algo, por mais insignificante ou ridículo que seja, ou não conseguirá escrever.

Logo depois, em um jato, escrevi minha crônica. De tal modo me agarrei àquela palavra mágica, “nada”, que já não me recordo que crônica escrevi. A crônica era o que menos importava. Como se um atleta olímpico, depois de um salto ornamental, declarasse: “O salto foi medíocre. Mas de que trampolim eu saltei!”. Desde então, começar meus textos com a palavra “nada” se transformou em um ritual. Algumas vezes, constrangido, eu me pego anotando-a no alto da lista de supermercado, ou da agenda semanal. Nada é meu trampolim. É meu solo. Sem nada não sou ninguém. (...)

(Castello, José. Caderno Prosa&Verso. Junho de 2012)

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

penúltimo mês do ano

Aurelina Haydêe do Carmo - Acadêmica -  AIAP- cadeira 587/ 21 - tem 4 livros publicados, premiada - poeta brasileira Sarau Brasil 2018.  

*o referido texto é uma aldravia.

*Aldravia é uma poesia composta por seis linhas poéticas resumida em palavras que exprimem grandes emoções!


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Dia da bandeira | Aurelina Haydêe do Carmo

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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Abecedário


Aurelina Haydêe do Carmo - Acadêmica -  AIAP- cadeira 587/ 21 - tem 4 livros publicados, premiada - poeta brasileira Sarau Brasil 2018.  

*o referido texto é uma aldravia.

*Aldravia é uma poesia composta por seis linhas poéticas resumida em palavras que exprimem grandes emoções!


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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

15 Novembro - A Proclamação da República

bandeira
auriverde
símbolo
da
Nacionalidade
Brasil

Aurelina Haydêe do Carmo- Acadêmica -  AIAP- cadeira 587/ 21

*o referido texto é uma aldravia.

*Aldravia é uma poesia composta por seis linhas poéticas resumida em palavras que exprimem grandes emoções!

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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Dia Nacional da Cultura e da Ciência ( 05 de Novembro).

Palácio  da Justiça onde repousa o corpo de Rui Barbosa.

Dia Nacional da Cultura e da Ciência ( 05 de Novembro).

Rui Barbosa (1849- 1923 ).

Pela importância das duas áreas, no dia 05 de novembro é comemorado o DIA da CIÊNCIA e CULTURA, data instituída pela Lei 5 579 de 1979 em comemoração ao aniversário de Rui Barbosa. A data tem como objetivo estimular a produção de conhecimento científico e expressões culturais em todo o país

 Não é só nos campos de batalha que se forjam os heróis.

Há também os heróis da vida civil. Rui Barbosa foi um desses.

A sua trincheira era a banca de advogado, a mesa do escritor e do jornalista, a tribuna do Parlamento. Suas armas a inteligência e o saber. Lutando sempre pelo respeito à lei e à liberdade.

Pesquisado por Aurelina em vários volumes do TJ- W. M.Jackson, INC- 1963- SP.)

 Com muito orgulho  em comemoração a esta magnifica data quero mostrar um pouco o que tenho feito pela nossa cultura.

Sou uma poetisa, reconhecida pelo SARAU BRASIL- 2018.

- Agradecida a Élle Marques-  Diretora Executiva- Mundo Cultural WORD  de quem tive a honra de receber o  DIPLOMA  de Mérito Literário em  destaque e reconhecimento- contribuição na ARTE Literária.

 Receber este Diploma *CANETA de OURO  da FEBACLA- Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, tornando me notória em todas as INSTITUIÇÕES CULTURAIS- certificando-me que que sou uma Escritora  de grande expressão literário no Brasil e no Exterior.

Esses títulos  para  mim foi muito comovente e não guardo jactância.

- Receber o título vindo do Presidente da FEBACLA- Príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho *HONORÁVEL MESTRE Da LITERATURA BRASILEIRA,  fiquei muito grata pelo reconhecimento




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terça-feira, 2 de novembro de 2021

Dia de finados( 02 de Novembro)

Professora Aurelina Haydêe do Carmo- catedrática da AIAP e ocupa a cadeira 587 da Academia Intercontinental  de Artistas e Poetas . Patrono/ Patronesse , Josué  Montello/ Élle Marques.

"Aldravia " traz em si o sentido de ser um estilo poético  que, por sua formatação  singela e singular desperta e convida; mesmo aqueles que nunca tiveram contato com a literatura, a caminharem juntos no mundo da poesia. Uma arte que abre as portas para o ingresso ao universo literário. ( Andréia  Donadon).




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