quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O micro-ondas

O micro-ondas ( Autora: Aurelina Haydee do Carmo)

O garoto tinha aproximadamente  sete anos de idade(inicio da década de 80), estudava num colégio de destaque da cidade e os colegas comentavam sobre um aparelho milagroso a mais recente descoberta da tecnologia- o MICRO-ONDAS. Num minuto viam todos os seus lanches quentinhos, era uma verdadeira festa.

Um dia, o garoto chegou em casa, contando a novidade. O pai muito receoso com a nova tecnologia pensou...pensou... e falou consigo mesmo: Se eu comprei um computador de brinquedo para ele, aos cinco anos de idade, logo vi que ele dava jeito pra coisa, criei coragem comprei o de verdade- computador 264. O pai vaidoso porque seu filho além dos livros escolares gostava muito de revistas que falava em tecnologia.

Relutou muito a comprar o tal aparelho, diziam que as ondas magnéticas davam câncer e os meios de comunicação de massa desencorajava-o.

Um dia a sua irmã criou coragem e comprou. Deu um almoço na sua casa para apresentar a sua belíssima compra. Era ele, o temido “micro-ondas”.
Na hora do lanche, esquentaram pela 1ª vez os salgados. Que beleza! Ficaram entusiasmados.

Sem dúvida, não deixaria seu filho decepcionado. Na 2ª feira cedo deixou seu filho na escola e antes do trabalho, lá estava ele na porta da loja, com toda a coragem comprou, agarrou a caixa e nem esperou a loja entregar, colocou no porta mala e saiu feliz. Nesse dia, ficou tão ansioso no serviço, que parecia que as horas não passavam.

Chegando em casa, abriu o porta mala do carro e lá estava ele “o tímido” que fez com que os olhos do filho brilhassem e uma pequena lágrima de alegria correu sobre a sua face. Agarraram a caixa e foram logo experimentar, cozimento instantâneo: pipoca, bebida, pratos congelados, hambúrguer, batata, bacon. Cada dia uma novidade.

Como demorou passar aquela semana, até que enfim chegou o domingo. Reuniram para o almoço. A expectativa toda era em torno do aparelho.
Depois do almoço, como eles já dominavam a nova tecnologia, ficaram a vontade. Prepararam um bolo, receita do livrinho que acompanha a compra.

Eles (as crianças) felizes e as mães também. Ufa! Até que enfim iriam aposentar do fogão. As crianças só conversavam em: na próxima semana o que iam fazer de novidade. Tão entusiasmado uma das crianças dormiu naquela noite, e lá pelas tantas da madrugada acordou gritando e chorando. Preocupada e nervosa a sua mãe perguntava o que tinha acontecido. A criança soluçava e chorava, quase não podia falar. Depois de tanta insistência ela falou que foi carregar o micro-ondas, tropeçou no batente da porta, e o aparelho virou pedaços (chorava e chorava).
Ela viu ali todo o seu sonho desmoronado. Foi muito difícil explicar que foi apenas um pesadelo.

Na 3ª semana ninguém mais tinha nenhum entusiasmo pelo tão falado micro-ondas. Hoje, ele mais parece um enfeite de cozinha. Serve apenas para esquentar comida. Nem se percebe o pi,pi,pi do micro ondas.

Escrito por Aurelina Haydee do Carmo.


Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo.

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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

AGOSTO- Com muito gosto

AGOSTO- Com muito gosto


“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,
Que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.

Provérbios 4.18

Dizem por aí que o mês de agosto é o mês do desgosto.

Falam de alguns infortúnios que aconteceram, como que se fossem influenciados pelo mês, e nunca pelos desequilíbrios presentes, por razões diversas na vida de algumas pessoas, que fizeram loucuras que nada tinham a ver com o mês, e sim com os seus próprios desencontros psíquicos.

Deus não tem um calendário de fatalidades para acontecerem no mundo.
Todas elas são resultados das ações marcadas pelas imperícias e precipitações das pessoas envolvidas, ou consequências de atitudes de outros, que agiram de maneira inconsequente.

Agosto é tão bom como Janeiro, Outubro , Julho, ou Dezembro , ou qualquer outro mês. É até melhor que alguns colegas dele, por ter mais dias: enquanto vários outros têm somente 30 dias, e um outro só 28, e de vez em quando chora muito para viver mais e consegue chegar a 29 dias.
Agosto nos proporciona o privilégio de vida por 31 longos dias, vividos com muito gosto.

O dia, a semana ou o mês, não faz ninguém mais ou menos feliz.
Nós é que devemos fazer os dias, as semanas, os meses e a vida toda sempre mais feliz, mais abençoada e mais vitoriosa.
Isso não acontece simplesmente pelo falar, mas principalmente pelo agir.
As nossas ações determinam o resultado e a qualidade que alcançamos na vida.
Não vivemos como sonhamos, mas desfrutamos do que sabemos ser o melhor da vida, quando oferecemos aos outros a contribuição que gostaríamos de receber para que a nossa vida fosse a melhor possível.

Pesquisado por Aurelina, IN Falando ao Coração.

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