domingo, 7 de setembro de 2014

SETE de SETEMBRO

SETE de SETEMBRO


Ilustres Brasileiros # DOM PEDRO 1º
ANTI- HERÓI de DOIS MUNDOS.

Para a historiadora Isabel Lustrosa, biógrafa do imperador, Pedro foi uma espécie de primeiro Macunaíma brasileiro, o herói sem nenhum caráter criado por Mário de Andrade. É um personagem difícil de classificar na antítese simplista de herói ou vilão.
“Ele foi, sobretudo, um macho, na acepção mais crua da palavra, no que esta tem de sensual e de rude, mas também de valente.”
Dom Pedro 1º (1798-1834).
Nome completo: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Serafim de Bragança e Bourbon.

Casamentos: 02
Filhos: 18
Apelidos de alcova: Fogo Foguinho e Demonão

O futuro imperador veio ao mundo na cidade portuguesa de Queluz, em 1798, filho de dom João 6º e Carlota Joaquina e neto da rainha Maria 1ª, a Louca. Em 1808, a Coroa temeu a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte. A fuga para a colônia ultramarina foi uma forma de salvaguardar o reino de Portugal. O garoto, então com nove anos, logo estaria vivendo com brasileiros. E como brasileiro.

Prenúncio da Independência

Em 1821, dom João viu-se obrigado a voltar para Portugal. Pedro tornou-se príncipe –regente do Brasil. Logo mostrou habilidades e tomou gosto pela nova função. Em 1822, ao saber que Portugal exigia o seu retorno para rebaixar o Brasil novamente à condição de colônia, declarou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico”. Era o prenúncio da Independência.

Em 7 de setembro de 1822, retornava de uma viagem a São Paulo quando recebeu a notícia do ministro José Bonifácio de que Portugal havia feito uma série de novas  exigências.
O ministro foi enfático: “Senhor, o dado está lançado, e de Portugal não temos a esperar senão escravidão e horrores”.

Em fúria, teria pisoteado a carta e ordenado que sua guarda arrancasse o laço azul que trazia às vestimentas, símbolo da nação portuguesa. “Laços fora, soldados. Viva a independência, a liberdade e a separação do Brasil”.

Depois ergueu a espada e bradou: “Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil”. E encerrou com a divisa: “INDEPENDÊNCIA ou MORTE!”.

Uma tuberculose provocou sua morte em 24 de setembro de 1834, aos 36 anos, mas teve a satisfação de saber-se fundamental em dois momentos históricos de dois mundos: a INDEPENDÊNCIA do BRASIL e a restituição da legalidade de PORTUGAL.


Pesquisado no Almanaque de Cultura Popular n°173.

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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

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