segunda-feira, 26 de junho de 2017


Pescaria no Rio Cuiabá: 
                                        Aurelina Haydee do Carmo

No rio Cuiabá,
fui pescar
sem pensar
peguei um Curimbatá.

O Barbado do Chimburé
parecia um Jurupensém.
pulava igual pipoca,
mas era uma Jurupoca.
Pintado
Ah! tempo Dourado,
peixes grandes e pequenos,
rios emoldurados
por todos os lados

Onde estará a Cachara!
alguém viu o Jaú?
um cara Pintado,
levou o Pacú.

Disseram que levava
no picuá uma Piranha
e duas Pacupeva
no rio Cuiabá nadava.

Coitado do filhote do Piau,
na piracema virou mingau
e com o sururu
faltou o Piavuçu.

Debalde, lutei...
passei quase uma tarde,
mas não peguei
nenhum Bagre.

Chum-Chum, Rapa-Canoa,
é mentira
é só uma Piquira,
do tamanho do Lambarí.

Sentei embaixo do pé de manga,
olhando o rio correr,
degustando uma Piraputanga
o Rio Cuiabá, vamos socorrer.

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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Professora Aurelina Haydee do Carmo no Programa Mulheres que vencem

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 30 de maio de 2017

A volta do filho Pródigo

Homenagem de Aurelina Haydêe do Carmo as mães - mês de Maio.
Poemas de Gióia Junior

A volta do filho Pródigo

Nós todos somos filhos pródigos
Igualzinhos ao outro
Sem tirar nem por

A mesma ingratidão, a mesma sede de aventuras,
A mesma revolta, a mesma indecisão,
A mesma procura,/ Os mesmos falsos amigos,
Os mesmos descaminhos da partida,
A mesma despedida / A mesma terra distante,
Onde por um instante não temos hora,
Não temos nome / A mesma miséria,
A mesma fome.

Nós todos somos filhos pródigos,
E, um dia só nos resta
As bolotas que são atiradas aos porcos.
Nos todos somos filhos pródigos,
E, em certo momento na angústia mais funda,
Na hora mais dura da ausência do lar,
De onde estivermos / Todos nós choramos ,
Querendo voltar.

Que importa o erro, /A negra noite,
A dura hora da ingratidão,
Que importa a cama dos hospitais,
Que importa a grade da prisão,
Importante é o arrependimento,
É o retorno, /É o perdão.

De onde quer que voltemos,
Com a roupa do corpo,
Com o rosto mudado.
Ela estará de pé a nossa espera.

Quantas horas passaram, /Quantos anos passaram.
Que dinheiro levamos, /Que angústias trazemos.
Nada importa.

O que vale é que ela está de pé,/A nossa espera.
E o seu beijo nos lavará de toda culpa.
E o seu beijo nos livrará de todo medo.
E o seu beijo nos levara de volta ao lar.

Na parábola de todos os dias,
Da hora dura que atravessamos de vícios e de revolta,
São as mães, / As doces mães que aguardam
Com perdão solto nos lábios

A hora triunfal da nossa volta.

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Oração por Mamãe

Homenagem de Aurelina Haydêe do Carmo as mães - mês de Maio. 
Poemas de Gióia Junior

Oração por Mamãe

Bendita, Bendita seja a mulher que me gerou

Que Jesus sempre a proteja
Tal como de mim cuidou
Tenha com ela, os cuidados dos cuidados
Que lhe dei nos muitos dias passados
E nos quantos viverei.
Mãe pela bondade tua
Deus te dê multiplicado
E amorável retribua
No quanto me tens amado.
E atenda o desejo egoísta,
Da oração que faço agora.
Que devolva a sua vista,
Para abençoar a senhora.
Para que esteja me amparando até o fim.
Que o seu olhar me proteja
E vele sempre por mim.
Se protegida por Deus
Amparada e protegida
E abençoe os filhos teus
Com a benção da tua vida.
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terça-feira, 23 de maio de 2017

Oração pelos que perderam a Mãe

Homenagem de Aurelina Haydêe do Carmo as mães - mês de Maio. 
Poemas de Gióia Junior.

Oração pelos que perderam a Mãe

Para muitos este dia é duro e longo,
Não aquece, mas queima.
Em todos nós há  muito da criança,
Do menino que fomos um dia,
E este dia, sem mãe – é uma hora vazia.
Com muito de saudade e muito de lembrança.

Ah, doce presença,
O sorriso na hora da volta,
A refeição posta na mesa,
O prato fumegante
A bebida quente,
A cama posta – os lençóis muito brancos
O cobertor na noite fria,
E aqueles olhos abertos, escancarados,
Velas acesas- preocupação imensa
Na hora da doença!

Ah, os joelhos dobrados
Noites inteiras,
Perdidas madrugadas.
Olhos vermelhos de tanto pranto...
- Deus ouve as mães como ninguém!

E, este dia a sua ausência,
A dura ausência,
Pesada ausência.

Ela não está em casa.
A casa é fria na sua ausência,
Ela não está nas compras,
Ela não está na cidade!
Ela é uma sombra de saudade.
Uma palavra de saudade.
Uma cantiga de saudade!

Abençoa Senhor
Os que perderam a mãe.
A canção que ficou vazia.
O verso sem poesia,
O olhar sem brilho.
Fica ao lado do filho
Nesta hora maior de saudade tão alta...
Os que já não tem mãe
E sentem brutalmente a sua falta!

Leva-lhes neste instante
Onde quer que elas estejam
Numa outra existência, numa outra cidade,
Esta homenagem feita de carinho
Mas sobre tudo, luz do meu caminho.
Esta palavra cheia de saudade,
Esta canção perdida de saudade.

Esta existência morta de saudade!

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sexta-feira, 19 de maio de 2017

Para Mãe ele é sempre o menino

Homenagem de Aurelina Haydêe do Carmo as mães - mês de Maio. 
Poemas de Gióia Junior.

Para Mãe ele é sempre o menino

Para mãe ele é sempre um menino a criança
Seja ele homem do bem,
Seja ele um assassino,
E envolve no calor da bem aventurança
Seu berço seu destino.
Para mãe que é seu bem
Ele é quase divino.
Maldade não o atinge e inveja não o alcança
Para mãe ele é sempre a criança o menino.
O sonho mais querido e a mais cara lembrança.
Se é rico tanto faz.
Se é  pobre que lhe importa?
E não faz mal se a sua estrada é reta ou torta.
E pouco se lhe dá se é grande ou pequenino
Para mãe ele é tudo.
Alento e segurança.
É mau é só seu filho- o menino – a criança,

É bom, é filho só, a criança, o menino.

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domingo, 14 de maio de 2017

O desejo de Mãe

Homenagem de Aurelina Haydêe do Carmo as mães - mês de Maio.
Poemas de Gióia Junior.

O desejo de Mãe
No dia das Mães – Não trago um presente.
Não trago uma flor – Não trago um pedido.
Não trago angústia – Trago o meu Amor.

Bendita entre todas as demais mulheres,
Pede o que quiseres,
Para que eu demonstre a minha gratidão.

Não desejo nada – Diz a mãe amada.
Não preciso nada – Não te peço nada.
Dá – me a tua mão.

Se quiseres busco a estrela mais preciosa.
Ponho no jardim a mais bela rosa,
Arranco do chão
O que de mais belo possa dar o solo...
Dá- me a tua mão.

Fixa nos meus olhos o teu olhar sereno,
Eu quero de novo te sentir pequeno ,
Embalar – te ao colo.
Dá- me tua mão.

Filho, não me esqueças,
Eu quero de novo cantar a canção
A canção antiga para que adormeças.

Que importa se és forte, se tens graça ou brilho.
Se  enfrentas a morte, se zombas do exílio.
Para outras creias, será rumo e sorte.

Para mim apenas, tu serás  meu filho.

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