quarta-feira, 8 de março de 2017

Belo Presente - em comemoração dia da mulher

Belo Presente

Ela chegou trazendo nas mãos um belo embrulho. Papel de seda, cor amarelado e com um laço de cetim, muito bem produzido. Parecidos aqueles que caprichamos para fazer um igual, até amassamos a fita, mas nada...enfim desistimos( risos).

Meus olhos brilharam em direção do embrulho. Surpresa! Ela veio ao meu encontro e disse: Toma, é seu.

Fiquei tão encantada com o laço que confesso: demorei um pouco para abrir. Meus olhos lagrimejavam. Emocionada abri: era um livro.

Elas – 52 mulheres da Bíblia que marcaram a história do povo de DEUS.
Como era uma comemoração do DIA das MULHERES, aproveitei e li uma das orelhas do livro. Como foi de muito proveito naquela tarde festiva, espero que todas as mulheres que estão lendo agora também sintam a emoção que senti.

DEUS a chama pelo seu nome (Ann Spangler/ Jean Syswerda).
Nos tempos bíblicos, a maioria dos nomes carregava um significado especial, que não raro refletia a experiência pessoal dos pais em determinada circunstância. Quando Sara tinha 90 anos, Deus lhe disse que ela e Abrãao teriam, finalmente, o filho que desejavam havia tanto tempo. Sara mal podia acreditar! Ela ria consigo mesma dizendo: Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer? (Gn 18:12). Quando o filho nasceu, Sara o chamou de Isaque, que significa “riso”, e disse: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo (Gn 21:6).

Uma das cenas mais tristes da Bíblia talvez seja aquela em que Raquel, sofrendo muito e sabendo estar à morte, chamou seu filho de Benoni, “filho do meu sofrimento”. No entanto, Jacó, por amar o pequenino, mesmo em sua tristeza deu-lhe o nome de 
Benjamim, “filho da minha “mão direita”(Gn 35:16-20).


Quando o filho de Ana nasceu, ela o chamou Samuel, que se assemelha à expressão, em hebraico, para “ouvido de Deus” porque Deus ouvira seu clamor por um filho................................

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 3 de março de 2017

A mulher virtuosa

A mulher virtuosa


"mulher virtuosa, quem achará? O seu valor muito excede o de rubis"(Pv 31.10)

10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.
 12 Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. 
13  Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos. 
14  É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. 
15 Ainda de noite, se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. 
16 . Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. 
17 . Cinge os lombos de força e fortalece os braços.
18 . Prova e vê que é boa sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. 
19 . Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca. 
20 . Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.
25 . A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro. 
26. Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. 27 . Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça. 
28 . Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada(...)

29 . Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.

Concluindo

Vivemos numa sociedade onde a figura da mulher tem se reduzido a mero objeto sexual. Nas danças, nas músicas sensuais, nos comerciais televisivos e nos outdoors, a sensualidade das mulheres brasileiras está na linha de frente. Entretanto, a Bíblia estabelece para a mulher cristã um papel protagonista e exuberante.

Pesquisada por Aurelina Haydee do Carmo in EBD 4T de 2013
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Minha Primeira Tela

Minha Primeira Tela
por Aurelina Haydêe do Carmo
Um dia eu estava numa reunião, e no intervalo a coordenadora apresentou uma Senhora que com boa vontade, carinho e disposição queria ensinar à 3ª idade o Mundo Maravilhoso da Pintura.
Nem dei atenção aquelas palavras cativantes, embora o curso sendo grátis, com direito a tela, pincéis, tinta, sala climatizada, lanche, solvente e tudo que tinha e não tinha direito(risos). A voluntária ficou meio sem jeito, pois ninguém entre mais ou menos cem pessoas se dispuseram a aceitar o convite alvissareiro. Talvez  ninguém tivesse o dom para tal.
Então fiquei mais sem jeito que ela, meio acanhada eu falei:
- Eu quero.
Nem parei para pensar, pois nunca havia pintado nada, nem nunca pensei em ser uma Artista Plástica, e assim uma, mais outra, mais e mais foram manifestando o desejo a fim de entreter e não deixar o estresse invadir a sua vida.
O curso foi maravilhoso, fizemos várias amostras, até numa das praças da cidade, com direito de ocupar o Coreto. Agora vou apresentar para vocês a minha 1ª  Tela e dedico-a todas as mulheres do mundo.
Sintam o perfume das flores.
 por Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Xô Xuuum passarinho!



Xô Xuuum passarinho!
Escrito por: Aurelina Haydêe do Carmo

Engraçado  todas as vezes que encontro minhas amigas de infância, elas remetem a um passado cheio de lembranças ao referir sobre os Quintais. Os quintais eram imensos com muitas Mangueiras e Cajueiros. Fico só sacudindo a cabeça e pergunto a mim mesma:
- Porque será que o nosso quintal nunca teve um pé de mangueira?! nem Cajueiro?!

No nosso quintal tinha um pé de goiaba branca, dava frutos muito suculento e era disputado pelos vizinhos. Este serviam para comer, mas tinha também o pé de goiabeira vermelha, estas eram para fazer doce. Doce de goiaba - doce de colher, para comer com queijo branco, geleia de goiaba para pôr no pão ou mexer com farinha de mandioca. Doce apurado para fazer rapadurinha. Comíamos numa base de 2 kilos por semana, pois ninguém conhecia a palavra “diabetes”.

Não sei se alguém naquela época conhecia essa palavra feia, morriam mas nunca ficávamos sabendo de quê, pois todo mundo culpava o coração.
Então Estávamos falando do quintal, mas o nosso Pomar começava na frente da nossa casa.

Bem na porta de entrada, tinha uma frondosa Caramboleira, chegava a ter cachos e mais cachos de carambolas, fruto amarelo de uma tonalidade chamativa que ninguém resistia, pois o sabor nem de longe compara aos que temos hoje nos nossos mercados.

E falando em mercado estive num deles em uma cidade do Sul do Brasil, lá estava Carambola entre os frutos exóticos.

Uma coisa puxa a outra, exótico mesmo era fruta-do-conde, que ostentava bem na porta de nossa cozinha, alguns denominavam de fruta pão.  

Do outro lado onde minha mãe cultivava as folhagens, rosas e samambaias, estas eram sombreadas por uma enorme Parreira (exótica), pois naquela época longe estava de pensar que alguém cultivar uvas, pois o nosso clima não permitia era muito calor e também não tínhamos tecnologia.

Abrindo o portãozinho que dava entrada definitiva ao quintal, lá estava o pé de romã, de tão graúda a fruta, rachava e deixava os seus grãos vermelhos e suculentos parecendo gritar:
 - Saboreie-me, por favor.

Quando vocês crescerem nunca mais vão encontrar outros tão doces como eu.
Mais adiante estava a Limeira carregadinha de frutas, seus Galhos pesados caiam até o chão, eram escorados por madeiras, minha mãe tinha um ciúmes porque não era uma simples Limeira. - Era Lima do umbigo.
Há! Já ia esquecendo do pé de figo como carregava...

Lembranças do doce artesanal de figo, doce em calda, cristalizado,  e quando deixávamos alguns madurar, eram uma delícia amarrávamos com tecidos para passarinho não bicar, tinham que madurar no pé.

Falando em Figo me fez lembrar uma das Histórias que ouvimos a noite embaixo da Caramboleira.
Ficávamos nós sentadas na calçada e a contadora sentava em uma Pedra Grande encostada no pé da caramboleira.

Todas as noites, lá estávamos nós, ouvindo as histórias, e a que nunca esqueci foi o da madrasta que viu sua enteada roubando os figos do Pomar e a enterrou viva embaixo do mesmo.

Então ela cantava a musiquinha eu nunca esqueci e aí eu tremia:
- Carpinteiro de meu pai não corta meu cabelo, que a madrasta me enterrou pelo Figo da Figueira.
Ficar sozinha no quintal, eu achava que a defunta estava lá, meu corpo arrepiava, então a musiquinha vinha aos meus ouvidos.
- A Madrasta me enterrou... pelo Figo da Figueira Xô Xuuum passarinho!

Escrito por: Aurelina Haydêe do Carmo


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Casamento de Viúva.

Casamento de Viúva.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo.

Manhã linda, sol claro, ninguém imaginava que o astro ia se esconder  rapidamente. Foi um corre, corre, fecha as portas, janelas, o vento de... não sei quantos Km por hora, varria tudo que encontrava pela frente.

Uma névoa cobria a cidade. Ninguém mais enxergava um palmo a frente. De repente ele (o astro) reaparece como se nada tivesse acontecido e começa uma chuva, chuvona forte e fria, boa para a criançada tomar banho de chuva (longe dos olhares dos pais). A chuva grossa adentrou noite e madrugada do dia seguinte.

Mas... só estou contando este fato, porque aproveitando o frio inesperado, bom para degustar um caldo de abóbora cabotiã, agasalhada, prepara para ver e ouvir as noticias locais.

Não foram notícias bonitas, muitos transtornos inesperados. O engraçado que o repórter fez me lembrar dos tempos de criança, quando ninguém tinha medo de gripe, tosse e nem de febre terçã, saíamos pelas ruas cantando e aproveitando o sol e a chuva, alegremente comemorando. Antes de dormir tomava um chá forte de casca seca de laranja e meio comprimido de melhoral  ou cibalena.


O importante era sair pela rua para comemorar “CASAMENTO de VIÚVA”(Chuva com sol).

Conto por Aurelina Haydêe do Carmo.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A sombrinha

A sombrinha
por Aurelina Haydêe do Carmo
 
Era apenas uma visita. O carro chegou e o motorista que conduzia a amiga, dirigiu até a portaria e pediu pelo interfone que a descesse.Imediatamente desceu. O dia estava nublado, pensou... não vou levar a sombrinha, caso chova, o motorista entra e nos deixa bem na portinha, no hall de entrada.

No caminho a conversa era sobre o tempo chuvoso e as obras para o mundial. Conversa  vai, conversa vem, contou o caso da vizinha que deu um conselho:

Nós moramos numa avenida muito movimentada, devido os transtornos, tem dia que está até impossibilitada de sair com o carro da garagem. Então a amiga aconselhou-a, vai loja tal, aquela antiga que era na rua do comércio, agora ela está bem nos fundos, na rua do calçadão, lá você encontra uma sombrinha boa, daquelas de antigamente, com vários arames, tecido bom que não passa raios solares e enumerou muitas vantagens do produto, parecendo que ganhava comissão pela propaganda bem feita . Deixou bem claro. É caro(dispendiosa), mas vale a pena.

Com ar satírico completou: já mandei fazer uma sandália de pelica, o sapateiro falou o preço, só não caí, porque estava sentada. Quando assustei com o preço, ele me disse: o solado é feito de pneu de avião. Como de pneu não entendo nada, só sei que a roda, roda, me calei e paguei 50% do combinado.

É verdade, a sandália é feia, mas é muito boa. Com a sombrinha e a sandália aja pernas para recantear a cidade.

Então, no trajeto, começou a chover, era um pé dágua que dava até prá cachorro beber água em pé.

Chegamos, a colega lembrou da famosa sombrinha.
Amiga: abre o guarda-chuva.
Eu não trouxe, disse ela.

Risos...com tanta propaganda pensei que chegou a hora de estrear a famosa sombrinha.

por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Janela Fechada

Janela Fechada

Era um rapaz muito só, filho único de uma senhora franzina, de conversa séria e franca. Seu pai era vistoso, bonito e garganteador, tinha uma verruga que dava um certo charme na sua aparência.
Torcedor fanático, jogava futebol e era sócio do Clube.

Aos  domingos vestia a camisa do time e ia para o campo. Tinha como profissão pedreiro, estava muito satisfeito.
 
Só gente rica o convidava para trabalhar em suas casas, mansões, chácaras, fazendas etc.
Era muito dedicado em seus serviços de acabamento.
Morreu...
Muita gente da alta sociedade ou como dizia ele,“Soçaite, compareceu no seu velório e todos demonstravam profundo sentimentos, pois acabava de ver inerte o corpo daquele verdadeiro mestre de obra.
E agora ... onde achar outro igual!
A casa ficou triste, somente mãe e filho. Ela nunca descuidou da criança, colocou-o no Grupo Escolar, onde fez da 1ª a 4ª série, depois fez o Ginásio, com a conclusão deste, conseguiu matricula num conceituado Colégio particular, onde fez o 2º grau – Contabilidade, terminou e entrou para uma universidade Federal.
Aluno dedicado, não faltava aula, inteligente, os professores tinham um certo cuidado, em dissertar sobre determinados assuntos, pois tudo que acontecia na cidade, no Estado, no Brasil e no mundo, ele sabia de 1ª mão, discorria sobre os assuntos parecendo que estava lá “ in loco” falava detalhe por detalhe. 

Imagina você, se ele fosse jornalista? Seria o melhor da Globo.
Qualquer um que o ouvia, era melhor ficar calado, pois passava vergonha diante de seus argumentos para comentários diversos. 

Discutia com sabedoria e firmeza a Guerra do Vietnã e a briga da Inglaterra pelas Malvinas. Diante de sua inteligência todos ficavam longe dele e ele era só, parecia que o único divertimento era acordar e ir nas bancas inteirar-se das noticias.
Naquele tempo a televisão estava começando a entrar em alguns lares, pouca gente desfrutava desta tecnologia e ainda mais, precisava de ter uma voz boa e escada alta, para subir no telhado e ficar gritando e virando a antena:
- Melhorou... Tá bom ... vira ... na direita, piorou .... Ótimo, Haja garganta!
Tá bom ... , estávamos falando do menino.
A criança, o menino, como vocês perceberam virou um homem formado, sua mãe morreu, ele ficou só, morando no mesmo bairro, na mesma rua e na mesma casa, igualzinha aquela da sua infância , nada mudou, apenas o tempo incumbiu de desgasta-la, até a janela já está carcomida pelos anos.
Passando em frente, lá estava a casinha, porta fechada e uma banda da janela aberta, isto desde o século passado. Fazia sol, fazia chuva, calor e frio, a impressão é que dentro mora alguém.
Esta semana passando por lá... que sensação horrível... estava a janela fechada.

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