Contando um Conto
Aurelina Haydêe do Carmo.
Nunca ví um
caso igual
Igual ao do
Arnaldo,
Não pode
catar o frango,
Mas pode
ajuntar o caldo.
Todas as noites sentávamos na calçada para ouvir
histórias, estórias e causos.
Dentre muitos o que nunca me esqueci foi do menino que todos os dias quando o sino
da matriz dava as 12 badaladas- para muitos era a hora do rango.
Então: o menino por nome Arnaldo saia correndo para sua
obrigação – levar a marmita para um dos funcionários da fábrica que era o seu
vizinho. Este não podia sair, era encarregado de ficar de olho nos maquinários
que não podiam ser desligados num período de 12 horas.
O menino fazia aquele serviço com muita satisfação. Recebia
além do combinado, muitos agrados (presentes). Era pontual e estampava alegria
no seu rosto. Seus olhinhos brilhavam ao receber a marmita. Comida quentinha,
cheirosa e muito bem temperada. Lá ia o Arnaldo sorrindo. Quando chegava a
certa altura longe dos olhares de todos , abria a marmita, comia metade e
ajeitava a outra metade para o destinatário.
Um belo dia ao abrir a marmita, não resistiu o cheiro ...
eram pedaços de frango caipira ao molho.
Comeu apressadamente tudo, nem percebeu
que não sobrou nada, nadinha de nada.
Chegou na fábrica , desconfiado, suado e um pouco mais tarde
e entregou a marmita.
O funcionário desconfiado perguntou: Cadê o frango? Aqui
só tem caldo! Acordei madrugada fui no poleiro , peguei o frango carijó para
Maria cozinhar...
Ela mandou só o caldo?!...
Arnaldo respondeu se desculpando: eu me atrasei e vim
correndo. Tropecei e a marmita caiu e abriu, para não atrasar só ajuntei o caldo.
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Explicado né....
*já fizeram comigo assim. E com vocês?
- eu tive que engoli o caldo.
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo