terça-feira, 14 de março de 2017

Contando um Conto

Contando um Conto
Aurelina Haydêe do Carmo.

                                  Nunca ví um caso igual
                                  Igual ao do Arnaldo,
                                  Não pode catar o frango,
                                  Mas pode ajuntar o caldo.

Todas as noites sentávamos na calçada para ouvir histórias, estórias e causos.
Dentre muitos o que nunca me esqueci  foi do menino que todos os dias quando o sino da matriz dava as 12 badaladas- para muitos era a hora do rango.

Então: o menino por nome Arnaldo saia correndo para sua obrigação – levar a marmita para um dos funcionários da fábrica que era o seu vizinho. Este não podia sair, era encarregado de ficar de olho nos maquinários que não podiam ser desligados num período de 12 horas.

O menino fazia aquele serviço com muita satisfação. Recebia além do combinado, muitos agrados (presentes). Era pontual e estampava alegria no seu rosto. Seus olhinhos brilhavam ao receber a marmita. Comida quentinha, cheirosa e muito bem temperada. Lá ia o Arnaldo sorrindo. Quando chegava a certa altura longe dos olhares de todos , abria a marmita, comia metade e ajeitava a outra metade para o destinatário.

Um belo dia ao abrir a marmita, não resistiu o cheiro ... eram pedaços de frango caipira ao molho. 

Comeu apressadamente tudo, nem percebeu que não sobrou nada, nadinha de nada.

Chegou na fábrica , desconfiado, suado e um pouco mais tarde e entregou a marmita.

O funcionário desconfiado perguntou: Cadê o frango? Aqui só tem caldo! Acordei madrugada fui no poleiro , peguei o frango carijó para Maria cozinhar...

Ela mandou só o caldo?!...
Arnaldo respondeu se desculpando: eu me atrasei e vim correndo. Tropecei e a marmita caiu e abriu, para não atrasar só ajuntei o caldo.
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Explicado né....
*já fizeram comigo assim. E com vocês?

- eu tive que engoli o caldo.

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

quinta-feira, 9 de março de 2017

8 de Março

8 de Março
Dia Internacional de todas as mulheres!
Das Mulheres que plantam
Das mulheres que cantam
das  mulheres que encantam
a  vida de todos os homens.

Das Mulheres que ofuscam
Das Mulheres que lutam
Das Mulheres que buscam
o  destaque na sociedade
para  realizar seus sonhos!

Oito de Março!
Dia Internacional de todas as mulheres!
Das Mulheres que ensinam
Das Mulheres que dominam
Das Mulheres que fascinam
com  o seu ideal!

Das Mulheres que calam
Das Mulheres que falam
Das Mulheres que exalam
seu    potencial, na busca de
igualdades   no mundo dos homens.

Oito de Março!
Dia Internacional de todas as mulheres!
Das Mulheres que foram amadas
Das Mulheres que foram assassinadas
Das Mulheres que foram maltratadas
Das Mulheres que foram queimadas
sem   o direito de pronunciar
uma   só palavra em sua defesa.

Oito de Março!
Dia Internacional de todas as mulheres!
Das Mulheres guerreiras
Das Mulheres marginalizadas
Das Mulheres operárias
que  reivindicavam melhorias para a sua jornada.

Oito de Março!
Dia Internacional de todas as mulheres!
Das Mulheres religiosas
Das Mulheres vaidosas
Das Mulheres sinceras
que fizeram história.

Das Mulheres felizes que vivem sorrindo
E das mulheres que nos ensinaram a sorrir.
Hoje conferenciamos a ti, mulher
E muitas outras mais
Todas que lutaram pela paz
Buscando melhorias aqui na terra
se  tornaram assim
gloriosas  mulheres!


Assis  Vanderley
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

quarta-feira, 8 de março de 2017

Belo Presente - em comemoração dia da mulher

Belo Presente

Ela chegou trazendo nas mãos um belo embrulho. Papel de seda, cor amarelado e com um laço de cetim, muito bem produzido. Parecidos aqueles que caprichamos para fazer um igual, até amassamos a fita, mas nada...enfim desistimos( risos).

Meus olhos brilharam em direção do embrulho. Surpresa! Ela veio ao meu encontro e disse: Toma, é seu.

Fiquei tão encantada com o laço que confesso: demorei um pouco para abrir. Meus olhos lagrimejavam. Emocionada abri: era um livro.

Elas – 52 mulheres da Bíblia que marcaram a história do povo de DEUS.
Como era uma comemoração do DIA das MULHERES, aproveitei e li uma das orelhas do livro. Como foi de muito proveito naquela tarde festiva, espero que todas as mulheres que estão lendo agora também sintam a emoção que senti.

DEUS a chama pelo seu nome (Ann Spangler/ Jean Syswerda).
Nos tempos bíblicos, a maioria dos nomes carregava um significado especial, que não raro refletia a experiência pessoal dos pais em determinada circunstância. Quando Sara tinha 90 anos, Deus lhe disse que ela e Abrãao teriam, finalmente, o filho que desejavam havia tanto tempo. Sara mal podia acreditar! Ela ria consigo mesma dizendo: Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer? (Gn 18:12). Quando o filho nasceu, Sara o chamou de Isaque, que significa “riso”, e disse: Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo (Gn 21:6).

Uma das cenas mais tristes da Bíblia talvez seja aquela em que Raquel, sofrendo muito e sabendo estar à morte, chamou seu filho de Benoni, “filho do meu sofrimento”. No entanto, Jacó, por amar o pequenino, mesmo em sua tristeza deu-lhe o nome de 
Benjamim, “filho da minha “mão direita”(Gn 35:16-20).


Quando o filho de Ana nasceu, ela o chamou Samuel, que se assemelha à expressão, em hebraico, para “ouvido de Deus” porque Deus ouvira seu clamor por um filho................................

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 3 de março de 2017

A mulher virtuosa

A mulher virtuosa


"mulher virtuosa, quem achará? O seu valor muito excede o de rubis"(Pv 31.10)

10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubins.
 12 Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. 
13  Busca lã e linho e trabalha de boa vontade com as suas mãos. 
14  É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. 
15 Ainda de noite, se levanta e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas. 
16 . Examina uma herdade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. 
17 . Cinge os lombos de força e fortalece os braços.
18 . Prova e vê que é boa sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite. 
19 . Estende as mãos ao fuso, e as palmas das suas mãos pegam na roca. 
20 . Abre a mão ao aflito; e ao necessitado estende as mãos.
25 . A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro. 
26. Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. 27 . Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça. 
28 . Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada(...)

29 . Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.

Concluindo

Vivemos numa sociedade onde a figura da mulher tem se reduzido a mero objeto sexual. Nas danças, nas músicas sensuais, nos comerciais televisivos e nos outdoors, a sensualidade das mulheres brasileiras está na linha de frente. Entretanto, a Bíblia estabelece para a mulher cristã um papel protagonista e exuberante.

Pesquisada por Aurelina Haydee do Carmo in EBD 4T de 2013
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Minha Primeira Tela

Minha Primeira Tela
por Aurelina Haydêe do Carmo
Um dia eu estava numa reunião, e no intervalo a coordenadora apresentou uma Senhora que com boa vontade, carinho e disposição queria ensinar à 3ª idade o Mundo Maravilhoso da Pintura.
Nem dei atenção aquelas palavras cativantes, embora o curso sendo grátis, com direito a tela, pincéis, tinta, sala climatizada, lanche, solvente e tudo que tinha e não tinha direito(risos). A voluntária ficou meio sem jeito, pois ninguém entre mais ou menos cem pessoas se dispuseram a aceitar o convite alvissareiro. Talvez  ninguém tivesse o dom para tal.
Então fiquei mais sem jeito que ela, meio acanhada eu falei:
- Eu quero.
Nem parei para pensar, pois nunca havia pintado nada, nem nunca pensei em ser uma Artista Plástica, e assim uma, mais outra, mais e mais foram manifestando o desejo a fim de entreter e não deixar o estresse invadir a sua vida.
O curso foi maravilhoso, fizemos várias amostras, até numa das praças da cidade, com direito de ocupar o Coreto. Agora vou apresentar para vocês a minha 1ª  Tela e dedico-a todas as mulheres do mundo.
Sintam o perfume das flores.
 por Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Xô Xuuum passarinho!



Xô Xuuum passarinho!
Escrito por: Aurelina Haydêe do Carmo

Engraçado  todas as vezes que encontro minhas amigas de infância, elas remetem a um passado cheio de lembranças ao referir sobre os Quintais. Os quintais eram imensos com muitas Mangueiras e Cajueiros. Fico só sacudindo a cabeça e pergunto a mim mesma:
- Porque será que o nosso quintal nunca teve um pé de mangueira?! nem Cajueiro?!

No nosso quintal tinha um pé de goiaba branca, dava frutos muito suculento e era disputado pelos vizinhos. Este serviam para comer, mas tinha também o pé de goiabeira vermelha, estas eram para fazer doce. Doce de goiaba - doce de colher, para comer com queijo branco, geleia de goiaba para pôr no pão ou mexer com farinha de mandioca. Doce apurado para fazer rapadurinha. Comíamos numa base de 2 kilos por semana, pois ninguém conhecia a palavra “diabetes”.

Não sei se alguém naquela época conhecia essa palavra feia, morriam mas nunca ficávamos sabendo de quê, pois todo mundo culpava o coração.
Então Estávamos falando do quintal, mas o nosso Pomar começava na frente da nossa casa.

Bem na porta de entrada, tinha uma frondosa Caramboleira, chegava a ter cachos e mais cachos de carambolas, fruto amarelo de uma tonalidade chamativa que ninguém resistia, pois o sabor nem de longe compara aos que temos hoje nos nossos mercados.

E falando em mercado estive num deles em uma cidade do Sul do Brasil, lá estava Carambola entre os frutos exóticos.

Uma coisa puxa a outra, exótico mesmo era fruta-do-conde, que ostentava bem na porta de nossa cozinha, alguns denominavam de fruta pão.  

Do outro lado onde minha mãe cultivava as folhagens, rosas e samambaias, estas eram sombreadas por uma enorme Parreira (exótica), pois naquela época longe estava de pensar que alguém cultivar uvas, pois o nosso clima não permitia era muito calor e também não tínhamos tecnologia.

Abrindo o portãozinho que dava entrada definitiva ao quintal, lá estava o pé de romã, de tão graúda a fruta, rachava e deixava os seus grãos vermelhos e suculentos parecendo gritar:
 - Saboreie-me, por favor.

Quando vocês crescerem nunca mais vão encontrar outros tão doces como eu.
Mais adiante estava a Limeira carregadinha de frutas, seus Galhos pesados caiam até o chão, eram escorados por madeiras, minha mãe tinha um ciúmes porque não era uma simples Limeira. - Era Lima do umbigo.
Há! Já ia esquecendo do pé de figo como carregava...

Lembranças do doce artesanal de figo, doce em calda, cristalizado,  e quando deixávamos alguns madurar, eram uma delícia amarrávamos com tecidos para passarinho não bicar, tinham que madurar no pé.

Falando em Figo me fez lembrar uma das Histórias que ouvimos a noite embaixo da Caramboleira.
Ficávamos nós sentadas na calçada e a contadora sentava em uma Pedra Grande encostada no pé da caramboleira.

Todas as noites, lá estávamos nós, ouvindo as histórias, e a que nunca esqueci foi o da madrasta que viu sua enteada roubando os figos do Pomar e a enterrou viva embaixo do mesmo.

Então ela cantava a musiquinha eu nunca esqueci e aí eu tremia:
- Carpinteiro de meu pai não corta meu cabelo, que a madrasta me enterrou pelo Figo da Figueira.
Ficar sozinha no quintal, eu achava que a defunta estava lá, meu corpo arrepiava, então a musiquinha vinha aos meus ouvidos.
- A Madrasta me enterrou... pelo Figo da Figueira Xô Xuuum passarinho!

Escrito por: Aurelina Haydêe do Carmo


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Casamento de Viúva.

Casamento de Viúva.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo.

Manhã linda, sol claro, ninguém imaginava que o astro ia se esconder  rapidamente. Foi um corre, corre, fecha as portas, janelas, o vento de... não sei quantos Km por hora, varria tudo que encontrava pela frente.

Uma névoa cobria a cidade. Ninguém mais enxergava um palmo a frente. De repente ele (o astro) reaparece como se nada tivesse acontecido e começa uma chuva, chuvona forte e fria, boa para a criançada tomar banho de chuva (longe dos olhares dos pais). A chuva grossa adentrou noite e madrugada do dia seguinte.

Mas... só estou contando este fato, porque aproveitando o frio inesperado, bom para degustar um caldo de abóbora cabotiã, agasalhada, prepara para ver e ouvir as noticias locais.

Não foram notícias bonitas, muitos transtornos inesperados. O engraçado que o repórter fez me lembrar dos tempos de criança, quando ninguém tinha medo de gripe, tosse e nem de febre terçã, saíamos pelas ruas cantando e aproveitando o sol e a chuva, alegremente comemorando. Antes de dormir tomava um chá forte de casca seca de laranja e meio comprimido de melhoral  ou cibalena.


O importante era sair pela rua para comemorar “CASAMENTO de VIÚVA”(Chuva com sol).

Conto por Aurelina Haydêe do Carmo.

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