terça-feira, 11 de setembro de 2018

A METÁFORA DO LEÃO (Pv 22.13; 26.13)

A METÁFORA DO LEÃO (Pv 22.13; 26.13)
1. Conhecendo o leão. A metáfora do leão se encontra em duas passagens do livro de Provérbios (22.13 e 26.13). Há uma pequena variante nesses provérbios, mas o sentido é o mesmo — o preguiçoso sempre arranja uma desculpa para fugir do trabalho! Ora o leão está “lá fora”, ora está “no caminho” e ora está “nas ruas!”. O leão é o mais forte dos animais, e a sua presença causa medo. O fato de o preguiçoso ver o trabalho como um leão significa que ele o encara como uma realidade difícil de ser enfrentada. Tem medo do trabalho, assim como tem medo do leão! É desnecessário dizer que essa é uma visão completamente equivocada do labor.
2. Matando o leão. Há alguns provérbios populares que expressam um sentido semelhante aos provérbios estudados acima. Por exemplo: “a vida é dura para quem é mole”; “matando um leão por dia”. Tais ditos populares revelam que a vida pode ser difícil, dura, mas tem de ser enfrentada.
Não adianta ficar com medo do leão! O pastor Matthew Henry observa que esse “leão” é fruto da imaginação do preguiçoso e só serve para reforçar a sua inércia. Se há um leão lá fora, é o leão do qual falou o apóstolo Pedro, e ele está rugindo em busca de quem possa devorar (1Pe 5.8). O preguiçoso será a sua principal presa!
  • A metáfora do leão torna-se fruto da imaginação do homem, quando este busca um álibi para reforçar a sua inércia.
Pesquisado por Aurelina in LBD 4T 2013

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sábado, 8 de setembro de 2018

A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6.6-11)

A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6.6-11)
1. As formigas sabem poupar. Na metáfora da formiga, o sábio nos exorta a tomarmos uma atitude prudente diante da realidade da vida: “Vai ter com a formiga”. A palavra hebraica usada aqui é yalak, e possui o sentido de “mover-se”, tomar uma atitude na vida (Pv 6.6)! Até os insetos podem nos dar lições sobre o trabalho! Mas não é apenas isso que aprendemos com as formigas. Ainda em Provérbios, o sábio Agur invoca o exemplo desses pequenos insetos (Pv 30.25). As formigas possuem uma noção sofisticada de trabalho — “no verão [elas] preparam a sua comida”. Isto é, as formigas sabem poupar! Elas não apenas trabalham, mas também poupam. O cristão deve aprender igualmente a poupar recursos para eventualidades futuras.
2. As formigas sabem ser autônomas. O texto de Provérbios diz que a formiga, mesmo “não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento” (Pv 6.7,8).
As formigas também são responsáveis e trabalham sem serem vigiadas. O erudito Derek Kidner observa o contraste entre elas e o preguiçoso, quando informa que a formiga não precisa de fiscal, enquanto o preguiçoso precisa ser advertido o tempo todo. A formiga discerne os tempos, o preguiçoso não! 
  • Na metáfora da formiga o sábio nos exorta a tomarmos uma atitude prudente diante da realidade da vida: trabalhar.
Pesquisado por Aurelina in LBD 4T 2013
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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR (Pv 3.9,10)

A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR (Pv 3.9,10)
1. A dádiva que faz prosperar. Em Provérbios 3.9,10, está escrito que devemos honrar ao Senhor com nossas posses e com o melhor de nossa renda. Tal atitude, segundo o sábio, fará com que os nossos “celeiros” se encham abundantemente e que trasbordem de mosto os nossos “lagares”. O celeiro e o lagar transbordantes são metáforas que representam uma vida abundante! O celeiro, tradução do hebraico asam, é o lugar onde se deposita a produção de grãos. Quando transbordava era sinal de casa farta! Vemos isso nas bênçãos decorrentes da obediência (Dt 28.8). Mas o conselho do sábio mostra que isso só é possível quando há generosidade em fazermos a vontade de Deus.
2. A bênção que enriquece. No mesmo texto, Salomão fala dos bens e da renda adquiridos como fruto do trabalho. Mas a verdadeira prosperidade não vem apenas de nosso esforço, mas principalmente do resultado direto da bênção do Senhor. É exatamente isso o que diz o sábio em Provérbios 10.22.
O celeiro e o lagar somente se encherão e trasbordarão quando a bênção de Deus estiver neles. É a bênção divina que faz a distinção entre ter posses e ser verdadeiramente próspero, pois é possível ser rico, mas não ser feliz. A prosperidade integral só é possível com a presença de Deus em nossa vida.
Pesquisado por Aurelina in LBD 4T 2013
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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O valor dos bons conselhos

O valor dos bons conselhos

O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução (Pv 1.7).

Lembro-me dos ditados populares que ouvia dos meus pais: “Águas passadas não movem moinhos”; “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”; “Quem espera sempre alcança”, e muitos outros. Essas pequenas expressões contêm conselhos de uma cultura popular impregnada de valores éticos, morais e sociais, que acabam por dirigir as regras da vida em sociedade.
Mais do que qualquer outra fonte, a Bíblia está recheada dessas pérolas. São bons conselhos que revelam a sabedoria divina. Tais máximas bíblicas são expressas em linguagem figurada, das mais variadas formas (parábolas, fábulas, enigmas e provérbios).


Provérbios: A expressão é de difícil definição, mas suas características são singulares: a) concisão; b) sagacidade; c) forma memorável; d) base na experiência; e) verdade universal; f) objetivo prático e longo uso. Quase sempre, o provérbio é descrito como poético ou rítmico, com metáforas sucintas, vivazes, convincentes e admiráveis.

Pesquisado por Aurelina in LB 4ª 2013. 
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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Pastel de feira

Pastel de feira. (Dia 25 de Agosto - dia do feirante)
Poesia Autoral: Aurelina Haydêe do Carmo


Pastel de feira,
De carne, de queijo.
Crocante,
Gosto de BEIJO.

De palmito ou de vento.
Tanto faz,
Sentada ao relento.
Quarta-feira
Tem feirinha no POÇÃO.

Aqui fica de coração,
Oportunidade:
Noites refrescantes,
Num ponto da cidade.
Água na boca,
Vou levando minha porção.
*Poesia Autoral: Aurelina Haydêe do Carmo

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sábado, 18 de agosto de 2018

Minha Filosofia (16 de Agosto dia do Filósofo)

Minha Filosofia (16 de Agosto dia do Filósofo)


Perguntaram-me um dia, estranhamente, 
Se a minha vida é toda de alegria, 
Se a tristeza, afinal, eu conhecia, 
Eu que trago um sorriso permanente.


Este estado perene de euforia 
Em que vive a minh’alma eternamente, 
fruto sazonado e transcendente, 
Da minha natural filosofia.

Como o áureo metal sobre o crisol, 
A tristeza é quinhão de todo humano, 
E querer não sofrê-la é puro engano.

Para todos o sorriso, como o sol, 
Mantenho da alegria a luz acesa,(...).
 
*Desconheço a autoria*


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terça-feira, 14 de agosto de 2018

UMA HISTÓRIA de AMOR à CUIABÁ

UMA HISTÓRIA de AMOR à CUIABÁ
relato escrito por Aurelina Haydêe do Carmo

CUIABÁ de antigamente, não muito tempo atrás, segundo o calendário histórico, a nossa capital era dividida em: Cidade e Porto. Portanto, até hoje, nós do Porto (bairro), somos identificados como “gente do Porto”.

No Porto dentre muitos comércios que se estendiam ao longo da larga Avenida 15 de Novembro, destacava a CASA MERCÚRIO de URBANO do CARMO ( meu pai).

Este era um habilidoso comerciante, prendado na arte de fazer sapatos.  Daí o primeiro nome de sua loja, SAPATARIA MERCÚRIO, que na verdade era uma indústria onde naquela época (na metade do século passado), este comerciante empregava diversos trabalhadores e aprendizes.


Ser comerciante já estava no seu sangue. Sua carreira começou bem cedo. Em 1926 foi aprendiz de sapateiro de um espanhol, com quem também aprendeu a falar corretamente a língua espanhola.

Serviu o exército de 1929 à 1932. Casou-se com Erothildes  Haydêe  Albuês em 1941, ela filha de tradicional família cuiabana. Desta união adveio 08
filhos, dos quais 06 cursaram Nível Superior.

Período de 1932 à 1945, residiu em Poxoréu-MT( época do garimpo de diamante), onde em contato com índios isolados aprendeu a língua BORORO.
De 1945 à 1949 - trabalhou como Funcionário Público Federal em uma Base de Apoio do Ministério da Aeronáutica em Rondonópolis-MT, logo transferido para BASE AÉREA de Campo Grande/MT (hoje capital de Mato Grosso do Sul).

Devido a sua dedicação recebeu ordens para ser transferido para o Rio de Janeiro para integrar a equipe de Criação do aeroporto do GALEÃO (hoje AEROPORTO INTERNACIONAL TOM JOBIM).

Este cuiabano, nascido na antiga Rua da Caridade (hoje Av.Gen.Valle), não titubeou, entre o Rio de Janeiro (na época Estado da Guanabara), preferiu fazer o pedido de exoneração e voltar a cidade do seu nascimento. Lembrara que aqui em Cuiabá- MT, poderia educar seus filhos e concretizar seu sonho - Fundar um grande comércio, e assim o fez.

Era um homem empreendedor: Acionista de vários empreendimentos; Iniciou sua carreira - Sapataria Mercúrio. Montou um Comércio de Calçados e Materiais para Sapateiros e Artigos para Montarias e Esportes.

Transferiu seu comércio no endereço de sua propriedade, sito a Av. XV de Novembro (Porto) com o nome de CASA MERCÚRIO.

Aposenta-se por tempo de Serviço.
Era exímio cantor, no coral da igreja que frequentava dominava o naipe Tenor, com muita mestria.

Hoje fico muito feliz e de certa forma envaidecida em ver comentários dos seus feitos nas redes sociais - Whatsapp, Facebook, Instagram, etc - um dos homens de destaque da Cuiabá de Antigamente.
Fico emocionada com os relatos...

Quem lembra da SAPATARIA MERCÚRIO?
Quem calçou sapato colegial de pelica, comprado na Casa Mercúrio? E assim vai... Muitas recordações e muitíssima saudade!

Em minhas viagens pelo Pantanal encontro filhos de antigos fazendeiros com saudades da Casa Mercúrio, onde compravam artigos de montaria, botas de couro curtido (e que nem percorrendo as áreas alagadiças e corixos o couro desbotava).

O peão calçava as botas e varavam anos, sem defeito, só trocava por causa do desgaste do tempo.

Descanse em PAZ - Urbano do Carmo(meu amado pai!), seu corpo foi sepultado no Cemitério do Porto, num Jazigo privilegiado, bem ao lado da Capela. Você cumpriu com grande zelo o seu papel de Homem trabalhador e lutador, cooperando para o progresso da nossa tricentenária Cuiabá.

Esposo exemplar, pai, religioso, educador, amigo, mestre - este último apelido carinhoso dado pelos seus vizinhos que eram Cirurgião Dentistas, Médicos, Farmacêuticos e comerciantes do outro lado da cidade.

Dotado de um conhecimento e carisma impar, sua casa constantemente era visitada por políticos de todos os partidos, sacerdotes católicos, missionários evangélicos, espiritas, estudantes do projeto Rondon vindos de diversos Estados brasileiros e pesquisadores de Universidades principalmente de São Paulo que vinham entrevistá-lo com o objetivo de estudar o nosso Estado. Urbano do Carmo era um desbravador, dizia ele: “Conheço o sertão de Mato Grosso, palmo a palmo”.

Nas suas férias adentrava no sertão de Mato Grosso, e sempre voltava a cidade de Campo Grande. Gostava muito de Goiânia – GO, cidade na qual ele conquistou muitas amizades, duas de suas filhas se formaram na Faculdade de lá.

Apreciava viajar para São Paulo e Rio de Janeiro em companhia de sua esposa e trazia presentes para seus filhos.
Recebeu da Prefeitura Municipal de Cuiabá, um Diploma de HONRA ao MÉRITO “Luis Philippe Pereira Leite, pelos relevantes serviços prestados à Cuiabá.

O seu trabalho, a sua luta e a sua dedicação sempre deve ser respeitados, lembrados e valorizados. Devemos reconhecer e agradecer por tudo que ele fez em prol a nossa Capital.

Seu nome também será lembrado, pois em sua homenagem foi colocado seu nome em uma das principais avenidas do Assentamento Gamaliel.

Por unanimidade seu nome foi eleito para nomear a Biblioteca da (Convenção dos Ministros da Assembleia de Deus de Mato Grosso COMADEMAT- PATRIARCA * URBANO DO CARMO.

A frase mais emocionante que escutei do meu pai foi no dia da Colação de Grau da nossa caçulinha (no Curso de Engenharia).  O REITOR estava na porta do ginásio de esporte, esperando os formandos para os cumprimentos quando meu pai adentrou a multidão e deu um abraço muito emocionado nele e disse: “Reitor, hoje estou muito feliz, a Universidade me dá o mais belo presente: Saí formada minha caçula, e entra no 1ª ano meu primeiro neto”.  Ficaram por minutos conversando.
Meu pai estava muito feliz e realizado! Belos tempos...

Pena que hoje ninguém tem mais tempo para flagrar momentos como esses! Não existia celular, mas o flash ficou gravado na minha memória e não tive como esconder uma lágrima ao ouvir tão profunda frase, jamais olvidada por mim, naquela noite de gala, em que meu pai quebrou o protocolo, para expressar sua emoção ao Reitor e a todos que estavam presentes.

A Família CARMO, agradece os cuiabanos e os que aqui chegaram pelo reconhecimento dos trabalhos prestados por URBANO do CARMO à nossa CUIABÁ.
relato escrito por Aurelina Haydêe do Carmo.


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