Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
Todos os domingos para a minha devoção, é caminho quase obrigatório, falo quase, por ser este o mais rápido passar na lateral do cemitério central. A igreja que frequento fica mais acima, passando por lá é uma retona (reta longa).
Não precisa ficar pensando que tenho medo de assombrações. Vou de caronista, no meu próprio carro. Não que eu não saiba dirigir, por falar em dirigir ,ví e ouvi num programa pela manhã , que todos nos dirigimos bem, o que deferencia uma pessoa da outra, um dirige bem outras são barbeiras (não existe nada disso), é a sua visão periférica que esta em jogo.
Voltando lá, dirijo bem, não sou eu que estou dizendo: é o povo , dou ao luxo de ser passageira aos domingos, isto para apreciar as belezas da minha cidade. É um colírio para os olhos.
Já que minha visão periférica é boa, uma coisa me chamava atenção, passando na perpendicular da rua do cemitério central, na penumbra (nossa cidade é cognominada de cidade verde, não cidade luz) via uma coisa que parecia um sentinela, na porta do sumiutério (como dizia meu irmão).
Muitas e muitas vezes passava por aquelas imediações e o carro em velocidade, eu, com meu olhar periférico voltava os meus olhos para a porta da cidade dos pés juntos e via ou pensava que via algo estranho.
Um dia não aguentando a curiosidade pela manhã (é claro) fui até lá, vi o que era.
No domingo seguinte falei para o meu motorista, passar devagar e olhar aquela cena.
Exatamente, eu não estava equivocada. Ele viu e afirmou: é um guarda, achando que era o vigia.
E disse : Incrível, hoje até os mortos precisam ser vigiados.
Você sabe por que? Infelizmente os vândalos estão em toda parte, roubam vasos, flores, lápide, castiçais etc.
Eu já sabia o que era, mas deixei quieto.
Então, um dia passamos por lá, depois de uma ventania, qual não foi nossa surpresa, rimos muito, a assombração estava caída no chão, parecendo que estava dormindo.
Rimos da nossa imaginação, mas meu coração ficou de luto, deixaram uma bela palmeira (coqueiro) apodrecer, morrer e tombar. Lá estava ela, inerte, sem vida. Em frente do cemitério.
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA.
Professora Aurelina Haydee do Carmo
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