Doce Bom - Furrundu
Aurelina Haydee do Carmo
Saudades do tacho de cobre
Lavado com vinagre e sal
Tirando todo zinabre
Amarelo como o sol
Vamos ao quintal
Mamão macho, mamão fêmea, talo de mamão
Tanto faz, ralo, ralo até doê a mão
No ralador que ninguém tem igual
Pouca lenha, pouco fogo
Colher de pau, nenhuma fumaça
O Doce ficou famoso
Pois o perfume ameaça
Uma colherada por vez
Ninguém resiste
Prova uma, prova duas, prova três
Fica triste, não, ninguém desiste
Do Porto à Cidade
Eta cheirinho bom
O lambe beiço não é novidade
É mais gostoso que um bombom
Caminhei toda a prainha
Na companhia de minha madrinha
Quando vinha, atravessei o Campo do Bode
Vê se pode. Parei na Bispo, só prá bispar.
O cheiro era um só e comecei a enxergar
Avistei Rua de baixo, Rua do Meio, Rua de Cima.
Que felicidade, encontrei na cidade
O Furundu que me anima
Andei aproveitando o mormaço
na Rua das Flores,o perfume não era de flores
flores de diversas cores, como se fosse abraço
mas o cheiro vinha do tacho
Não encontrei ninguém que pudesse andar
no meu rastro, era um Caí Caí.
Procurando o doce astro
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
Aurelina Haydêe do CarmoProfessora Aposentada UFMT, Poetisa, escritora e Blogueira no blog aurelinacarmo@gmail.com |
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