Dinheiro, bens e posses no Judaísmo do tempo de Jesus
1. Ricos e pobres: No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres.
Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades.
Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio.
O último grupo era formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação.
No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres! Estes eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4).Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
2. Generosidade e prosperidade na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade.
A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade.
Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).
Pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo in LB II Trimestre 2015
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA.
Professora Aurelina Haydee do Carmo
terça-feira, 23 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Baú de lembranças
Baú
de lembranças.
Aurelina
Haydêe do Carmo
Sabe, hoje abri o meu baú,
Só destampei-o...
Não tinha fechadura,
Estava perto da porta da rua.
Esperava ver uma realidade dura,
Não espantei com tanta procura,
Lá estavam as lembranças,
Do meu tempo de criança.
Primeiro- a boneca de louça,
Chamada Chiquita Bacana.
Depois o caderno de Caligrafia
E o livro de Geografia.
As fitas coloridas do cabelo.
O primeiro dente de leite,
Fiquei com dó do ratinho,
Nem sorte teve mesmo com zelo.
Meu baú, tantas recordações...
Tenho que fechar de novo,
Bate muito forte o meu coração
Com coragem mostrarei ao povo.
Poesia por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 16 de junho de 2015
Ah, se aquela rua fosse minha! ...
Ah, se aquela rua fosse minha! ...
O que é esta saudade que chega de mansinho e traz de volta
aquela rua dos bons tempos da meninice, dos meninos levados e meninas
comportadinhas que, mesmo assim,
atiravam pau no gato e cantavam histórias tristes do cravo que brigou com a
rosa?
Eu, menino conquistador, largava a pandorga, as bolitas, o
peão, os botões do futebol de mesa, as pedras das cinco marias, barquinhos de
papel, tacos do bate-ombro, só pra ficar olhando vocês e ouvindo que Samba Lelê
estava doente, com a cabeça quebrada; e vocês ainda achavam que ele precisava
de uma boa lambada... nossa!
Gostava de ouvir aquelas coisas inocentes da Terezinha de
Jesus, acudida por três cavalheiros... E eu sonhava ser o terceiro deles. Outras vezes, vocês despertavam minha curiosidade pra saber
quem era o personagem escolhido quando cantavam:
"Ai, ai!
Que tem?
Saudades!
De quem?
E ficava frustrado quando não era de mim... Era do cravo, da
rosa, da flor de laranjeira...
As vezes, aguçavam meu apetite quando se perguntavam: O que
prefere? Uva, Pera, Maçã ou salada mista?
Vontade de me meter na brincadeira e gritar, QUERO TUDO!...
Outras vezes eu ficava contando junto com vocês os ovos da
galinha do vizinho, mas vocês ignoravam...
Mas o menino aqui era danado e fazia de tudo pra chamar a
atenção de vocês...
Pensei até visitar algumas e só não o fiz por temer que o
pai atendesse:
_ "O que quer na minha porta, mando tiro, tiro
lá!"
Eu nunca teria coragem de dizer:
_ "Quero uma de vossas filhas, mando tiro, tiro
lá!"...
Tentei ser Dolindolê, Pai Francisco, carneirinho, carneirão,
propor casamento japonês, passar anel, ficar por último no passa-passa
cavaleiro, mas quá!
Pensava:
_ Será que é porque eu sou pobre, pobre, pobre, de marré
marré, marré?...
E acabava dizendo a mim mesmo:
_" Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos
dar!"
Tentei, em vão, oferecer-me escravo de Jó e fazer tudo o que
o mestre mandasse, mas a única vez que deixaram, o que ouvi foi "
_"Por isso, seu fulano entre dentro dessa roda, diga um
verso bem bonito, dê adeus e vá-se embora!"..."Passa, passa,
gavião!"
Antes que me ameaçassem com um chicotinho queimado, eu saia
de mansinho e voltava pro meu canto, até a hora de voltar pra casa, tomar
banho, dormir e sonhar com aquela rua cheia de meninas que acabaram por marcar
minha infância de menino maluquinho.
Ah, se aquela rua fosse minha! ...
Autor: Eddson C Contar
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sexta-feira, 12 de junho de 2015
Salvo pela Botina
Salvo pela Botina
Aurelina Haydêe do Carmo
Em visita a um amigo engenheiro agrônomo compartilhou comigo
esta conversa.
Estou
repassando os detalhes que me chamou atenção (é logico com o consentimento
dele).
Dizia
ele- o meu 1º trabalho de campo, no final da década de 60, foi muito marcante,
lembro-me como se fosse hoje, estava chovendo muito e para chegar na área que
íamos medir, tínhamos que atravessar uma área pantanosa, era um banhadão
de mais ou menos 300 metros.
Um capitão, e ele sempre atrás, com uma trena
de 30 metros. A água quase para chegar no joelho.
Era
a primeira vez que calçava botina, estava com muita dificuldade para se
locomover.
De
repente sentiu aquele negócio enroscando no seu pé e subindo na sua perna.
Gritou para o colega dizendo que tinha muito cipó no local , ele estava
enroscado, com muito custo suspendeu a perna e viu que era uma baita sucuri,
ele estava com um facão e o companheiro com outro.
O
companheiro pediu que ele ficasse paradinho, quieto, segurou no gogó da bicha e
deu uma faconhada e jogou ela de lado. Era apenas um
filhote de SUCURI. Ele falou: “Graças a DEUS fui salvo pela botina ,pois ela
estava bem firme, mas passei muito medo e remorso. Graças a DEUS estou vivo.
FUI SALVO PELA BOTINA”
Conto
por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 9 de junho de 2015
Tela em branco
Aurelina Haydêe do Carmo
Jamais imaginei que uma
amiga fosse a 1ª a mandar um Whatsapp para mim, ela tinha aversão pela
tecnologia. Assim que comprou o novo celular não teve jeito, já veio equipado
com tudo. Feliz com o novo aparelho ( ela não me disse que só faltava falar),
como comumente falamos, porque o aparelho é para falar. Mas ele veio acima das
expectativas dela.
Então a 1ª coisa que fez, foi mandar uma foto dela muito bem
produzida, num belo jardim florido e
ostentava uma flor natural amarela nos cabelos. Era uma azaléia colhida no seu
jardim.
Devolvi para ela
certificando que tinha recebido- uma paisagem, um quadro, em que ela gostou
muito e me disse que fez voltar muito tempo atrás, onde ela pintou um muito
parecido.
Assim que tivesse tempo
ela iria tentar ver se pintasse outro, baseado naquela idéia.
Outro dia ela mandou uns
dizeres: O que é felicidade, senão a certeza diária de que o amanhã será ainda
melhor, sempre? Bom Dia!
Falava muito que o sonho
dela seria fazer uma viagem de navio. Mas que ela estava num túnel escuro, mas
via uma luz brilhando no final dele e ela ia alcança-lo.
Eu sempre a encorajava-a.
Ela era a figura do
sofrimento em pessoa.
Não desistia, tinha muitas
forças e vontade de viver.
Feliz por completar 68
anos neste mês, sonhava em reunir as amigas para cantar o PARABÉNS. Mal acabou
de completar os seus 68 anos, partiu desta para outra vida.
Não deu trabalho para
ninguém, sentiu-se mal, foi levado para o P.A e de lá para o P.S e dai para os
Jardins ( lugar onde vela os mortos).
De família tradicional,
seu corpo descansa no Cemitério Central, onde somente os que tem jazigo há
muito tempo são permitidos ser sepultados.
Um bom descanso. Ela
merece, pois sempre foi fiel a Deus.
Deixou 08 filhos e muitos netos. Que Deus
proteja todos, debaixo de suas mãos poderosas. Na galeria da sua existência
ficará uma tela em branco.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
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quinta-feira, 4 de junho de 2015
EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Evidências
diretas: As Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de
Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas. O
texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de
Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição. Trata-se de uma evidência
direta da ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo físico e
tangível. Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do
Evangelho de João 20.10-18. Nesses relatos observamos que as pessoas para as
quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo
chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um
encontro real!
2. Evidências
indiretas: Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas diretas da
ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras provas indiretas.
Antes da ressurreição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e
cabisbaixo. Era um cenário desanimador. Após a ressurreição e Pentecostes,
esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com uma ousadia nunca vista. Eles
agora passaram a testemunhar que o Senhor deles estava vivo e apresentavam
provas disso. Eles curavam os doentes, levantavam os paralíticos, expeliam os
demônios e testemunhavam: "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós
somos testemunhas" (At 2.32). A ressurreição de Jesus se tornou o
principal tema da pregação apostólica.
Pesquisado por Aurelina in LB 2° Trimestre 2015
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Professora Aurelina Haydee do Carmo
terça-feira, 2 de junho de 2015
O julgamento de Jesus
O julgamento de Jesus
O julgamento de Jesus foi o que há de mais covarde no
pensamento humano e na prática religiosa. O método e os pressupostos do
julgamento de Jesus de Nazaré demonstram o que a elite religiosa de Israel
estava acostumada a fazer em sua época, isto é, burlar a lei para a manutenção
dos seus próprios interesses.
O julgamento de Jesus foi um grande teatro. Nada do que
fosse dito ou apresentado a favor do Nazareno mudaria o cenário.
A classe religiosa havia pensado pormenorizadamente nos
caminhos precisos para fazerem o espetáculo jurídico mais odioso que se ouviu
dizer na história dos homens.
Pensar que, após humilharem o Senhor Jesus, castigar o seu
corpo, crucificarem-no e matarem-no, o "clero" judaico foi celebrar a
Páscoa como se nada tivesse acontecido.
Imagine! Mataram uma pessoa e, logo depois,
"cultuaram" a Deus. Quando a religião fecha-se em si mesma, e nos
seus próprios interesses, é capaz das maiores perversidades, pensando estar a
serviço de Deus. Que o Senhor guarde o nosso coração!
Pesquisado por Aurelina in LB 2° Trimestre 2015.
Pesquisado por Aurelina in LB 2° Trimestre 2015.
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Professora Aurelina Haydee do Carmo
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