terça-feira, 23 de junho de 2015

Dinheiro, bens e posses

Dinheiro, bens e posses no Judaísmo do tempo de Jesus 

1. Ricos e pobres: No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres.

Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades.

Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio.

O último grupo era formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação.

No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres! Estes eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4).Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).

2. Generosidade e prosperidade na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade.

A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade.

Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).

Pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo in LB II Trimestre 2015
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Baú de lembranças

Baú de lembranças.
Aurelina Haydêe do Carmo

Sabe, hoje abri o meu baú,
Só destampei-o...
Não tinha fechadura,
Estava perto da porta da rua.

Esperava ver uma realidade dura,
Não espantei com tanta procura,
Lá estavam as lembranças,
Do meu tempo de criança.

Primeiro- a boneca de louça,
Chamada Chiquita Bacana.
Depois o caderno de Caligrafia
E o livro de Geografia.

As fitas coloridas do cabelo.
O primeiro dente de leite,
Fiquei com dó do ratinho,
Nem sorte teve mesmo com zelo.

Meu baú, tantas recordações...
Tenho que fechar de novo,
Bate muito forte o meu coração

Com coragem mostrarei ao povo.

Poesia por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 16 de junho de 2015

Ah, se aquela rua fosse minha! ...

Ah, se aquela rua fosse minha! ...

O que é esta saudade que chega de mansinho e traz de volta aquela rua dos bons tempos da meninice, dos meninos levados e meninas comportadinhas  que, mesmo assim, atiravam pau no gato e cantavam histórias tristes do cravo que brigou com a rosa?


Eu, menino conquistador, largava a pandorga, as bolitas, o peão, os botões do futebol de mesa, as pedras das cinco marias, barquinhos de papel, tacos do bate-ombro, só pra ficar olhando vocês e ouvindo que Samba Lelê estava doente, com a cabeça quebrada; e vocês ainda achavam que ele precisava de uma boa lambada... nossa!

Gostava de ouvir aquelas coisas inocentes da Terezinha de Jesus, acudida por três cavalheiros... E eu sonhava ser o terceiro deles. Outras vezes, vocês despertavam minha curiosidade pra saber quem era o personagem escolhido quando cantavam:

"Ai, ai!
Que tem?
Saudades!
De quem?

E ficava frustrado quando não era de mim... Era do cravo, da rosa, da flor de laranjeira...
As vezes, aguçavam meu apetite quando se perguntavam: O que prefere? Uva, Pera, Maçã ou salada mista?

Vontade de me meter na brincadeira e gritar, QUERO TUDO!...
Outras vezes eu ficava contando junto com vocês os ovos da galinha do vizinho, mas vocês ignoravam...

Mas o menino aqui era danado e fazia de tudo pra chamar a atenção de vocês...
Pensei até visitar algumas e só não o fiz por temer que o pai atendesse:

_ "O que quer na minha porta, mando tiro, tiro lá!"
Eu nunca teria coragem de dizer:
_ "Quero uma de vossas filhas, mando tiro, tiro lá!"...
Tentei ser Dolindolê, Pai Francisco, carneirinho, carneirão, propor casamento japonês, passar anel, ficar por último no passa-passa cavaleiro, mas quá!
Pensava:
_ Será que é porque eu sou pobre, pobre, pobre, de marré marré, marré?...
E acabava dizendo a mim mesmo:
_" Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar!"
Tentei, em vão, oferecer-me escravo de Jó e fazer tudo o que o mestre mandasse, mas a única vez que deixaram, o que ouvi foi "
_"Por isso, seu fulano entre dentro dessa roda, diga um verso bem bonito, dê adeus e vá-se embora!"..."Passa, passa, gavião!"

Antes que me ameaçassem com um chicotinho queimado, eu saia de mansinho e voltava pro meu canto, até a hora de voltar pra casa, tomar banho, dormir e sonhar com aquela rua cheia de meninas que acabaram por marcar minha infância de menino maluquinho.

Ah, se aquela rua fosse minha! ...

Autor: Eddson C Contar
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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Salvo pela Botina

Salvo pela Botina
Aurelina Haydêe do Carmo

Em visita a um amigo engenheiro agrônomo compartilhou comigo esta conversa.
Estou repassando os detalhes que me chamou atenção (é logico com o consentimento dele).
Dizia ele- o meu 1º trabalho de campo, no final da década de 60, foi muito marcante, lembro-me como se fosse hoje, estava chovendo muito e para chegar na área que íamos medir, tínhamos que atravessar uma área pantanosa, era um banhadão de  mais ou menos 300 metros.

 Um capitão, e ele sempre atrás, com uma trena de 30 metros. A água quase para chegar no joelho.

Era a primeira vez que calçava botina, estava com muita dificuldade para se locomover.

De repente sentiu aquele negócio enroscando no seu pé e subindo na sua perna. Gritou para o colega dizendo que tinha muito cipó no local , ele estava enroscado, com muito custo suspendeu a perna e viu que era uma baita sucuri, ele estava com um facão e o companheiro com outro.

O companheiro pediu que ele ficasse paradinho, quieto, segurou no gogó da bicha e deu uma faconhada  e jogou ela de lado. Era apenas um filhote de SUCURI. Ele falou: “Graças a DEUS fui salvo pela botina ,pois ela estava bem firme, mas passei muito medo e remorso. Graças a DEUS estou vivo.
FUI SALVO PELA BOTINA”


Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 9 de junho de 2015

Tela em branco

Tela em branco
Aurelina Haydêe do Carmo

Jamais imaginei que uma amiga fosse a 1ª a mandar um Whatsapp para mim, ela tinha aversão pela tecnologia. Assim que comprou o novo celular não teve jeito, já veio equipado com tudo. Feliz com o novo aparelho ( ela não me disse que só faltava falar), como comumente falamos, porque o aparelho é para falar. Mas ele veio acima das expectativas dela.

Então a 1ª coisa que  fez, foi mandar uma foto dela muito bem produzida,  num belo jardim florido e ostentava uma flor natural amarela nos cabelos. Era uma azaléia colhida no seu jardim.
Devolvi para ela certificando que tinha recebido- uma paisagem, um quadro, em que ela gostou muito e me disse que fez voltar muito tempo atrás, onde ela pintou um muito parecido.

Assim que tivesse tempo ela iria tentar ver se pintasse outro, baseado naquela idéia.
Outro dia ela mandou uns dizeres: O que é felicidade, senão a certeza diária de que o amanhã será ainda melhor, sempre? Bom Dia!

Falava muito que o sonho dela seria fazer uma viagem de navio. Mas que ela estava num túnel escuro, mas via uma luz brilhando no final dele e ela ia alcança-lo.
Eu sempre a encorajava-a.
Ela era a figura do sofrimento em pessoa.
Não desistia, tinha muitas forças e vontade de viver.

Feliz por completar 68 anos neste mês, sonhava em reunir as amigas para cantar o PARABÉNS. Mal acabou de completar os seus 68 anos, partiu desta para outra vida.
Não deu trabalho para ninguém, sentiu-se mal, foi levado para o P.A e de lá para o P.S e dai para os Jardins ( lugar onde vela os mortos).

De família tradicional, seu corpo descansa no Cemitério Central, onde somente os que tem jazigo há muito tempo são permitidos ser sepultados.
Um bom descanso. Ela merece, pois sempre foi fiel a Deus.
Deixou 08 filhos e muitos netos. Que Deus proteja todos, debaixo de suas mãos poderosas. Na galeria da sua existência ficará uma tela em branco.

Conto por Aurelina Haydêe do Carmo 

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS



1. Evidências diretas: As Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de Jesus. Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas. O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com Jesus após a sua ressurreição. Trata-se de uma evidência direta da ressurreição porque mostra Jesus ressuscitado com um corpo físico e tangível. Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do Evangelho de João 20.10-18. Nesses relatos observamos que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo. Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!


2. Evidências indiretas: Como vimos, os Evangelhos apresentam muitas provas diretas da ressurreição do Senhor, todavia, apresentam também outras provas indiretas. Antes da ressurreição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador. Após a ressurreição e Pentecostes, esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com uma ousadia nunca vista. Eles agora passaram a testemunhar que o Senhor deles estava vivo e apresentavam provas disso. Eles curavam os doentes, levantavam os paralíticos, expeliam os demônios e testemunhavam: "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas" (At 2.32). A ressurreição de Jesus se tornou o principal tema da pregação apostólica.

Pesquisado por Aurelina in LB 2° Trimestre 2015

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terça-feira, 2 de junho de 2015

O julgamento de Jesus

O julgamento de Jesus

O julgamento de Jesus foi o que há de mais covarde no pensamento humano e na prática religiosa. O método e os pressupostos do julgamento de Jesus de Nazaré demonstram o que a elite religiosa de Israel estava acostumada a fazer em sua época, isto é, burlar a lei para a manutenção dos seus próprios interesses.
O julgamento de Jesus foi um grande teatro. Nada do que fosse dito ou apresentado a favor do Nazareno mudaria o cenário.
A classe religiosa havia pensado pormenorizadamente nos caminhos precisos para fazerem o espetáculo jurídico mais odioso que se ouviu dizer na história dos homens.
Pensar que, após humilharem o Senhor Jesus, castigar o seu corpo, crucificarem-no e matarem-no, o "clero" judaico foi celebrar a Páscoa como se nada tivesse acontecido.
Imagine! Mataram uma pessoa e, logo depois, "cultuaram" a Deus. Quando a religião fecha-se em si mesma, e nos seus próprios interesses, é capaz das maiores perversidades, pensando estar a serviço de Deus. Que o Senhor guarde o nosso coração!

Pesquisado por Aurelina in LB 2° Trimestre 2015.
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