sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mas QUAL

-Mas QUAL.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo

Uma  árvore frondosa e copuda sem frutos ,quase tricentenária.  Em seus galhos pousava a passarada, em bando.

A sua sombra descansava – o picolézeiro, o vendedor ambulante de frutas e verduras. A rua também está ali, com quase 300 anos.

Olhando em frente também uma igreja, bem no alto do morro.
Na frente da igreja a imagem de um santo esculpido na madeira de lei.

Tudo ali é uma verdadeira história de CUIABÁ. É um museu no ar livre.
Ali, é passagem quase obrigatória de todos que vem do Coxipó rumo à cidade.
O trânsito fica muito congestionado. Paro, esperando o semáforo, dirijo o meu olhar para a direita. “QUE PECADO”!
A arvore frondosa e copuda tinha uma placa de flande pintada de branco com as letras pretas. VENDE-SE UM CACHORRO DE RAÇA PURA. Cor branca, falar com N... Telefone fixo 3622.... Cel 99...
Mas adiante estacionei o carro, pensei...que pecado! A placa estava grudada na árvore com três enormes pregos caibral.


Ah! se CABRAL( não o Pedro), o nosso PASCOAL MOREIRA CABRAL, tivesse visto, mudaria o seu nome de PASCOAL para MAS QUAL.(como diz o Cuiabano quando não gosta de uma determinada coisa). Ainda bem que não só eu vi, denunciaram e os órgãos competentes vieram e levaram a placa , tava tudo registrado foi fácil achar o malfeitor.
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Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 14 de julho de 2015

O dinheiro

O dinheiro

A vida do homem não consiste no seus bens
Lc 12.13-34

O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ


 Perspectiva secular. Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. O dinheiro, como valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo.

Perspectiva cristã. No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de Cristo, não há um dualismo entre matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc 10.41). Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual devem coexistir. Assim como servimos a Deus com o nosso espírito, nossa dimensão espiritual, devemos também servir com o nosso corpo (1 Co 6.19,20; 1 Ts 5.23), nossa dimensão material. Dessa forma, quem se tornou participante dos valores espirituais deve também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc 8.3). Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.


Pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo in LB 2015
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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Lembranças do Rio Cuiabá.

Lembranças do Rio Cuiabá.
Aurelina Haydêe do Carmo












Lembro muito bem,
O rio Cuiabá – a ponte:
Margem direita – Várzea- Grande.
Margem esquerda – Cuiabá.

Não importa posição geográfica,
Ele divide duas cidades.
A Capital – Cidade Verde.
Várzea – Grande- a Industrial.

Rio largo, boas lembranças.
Faz recordar as lanchas,
O apito no amanhecer
Ou ao entardecer.

Saíamos correndo,
Lá vem Ela imponente...
Com nomes interessantes:
Bacia do Prata que ficou na mente.

Na curva do rio,
Bem no saladeiro,
Apontava, como um delírio,
Gritava quem avistasse primeiro.

Do barranco, em silêncio, olhando,
Todos saudavam balançando braços,
Sob as águas, deslizando,
Na mente de infância ficou um pedaço.

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Poesia de Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 7 de julho de 2015

A sombrinha

A sombrinha
por Aurelina Haydêe do Carmo


Era apenas uma visita. O carro chegou e o motorista que conduzia a amiga, dirigiu até a portaria e pediu pelo interfone que a descesse.Imediatamente desceu. O dia estava nublado, pensou... não vou levar a sombrinha, caso chova, o motorista entra e nos deixa bem na portinha, no hall de entrada.

No caminho a conversa era sobre o tempo chuvoso e as obras para o mundial. Conversa  vai, conversa vem, contou o caso da vizinha que deu um conselho:

Nós moramos numa avenida muito movimentada, devido os transtornos, tem dia que está até impossibilitada de sair com o carro da garagem. Então a amiga aconselhou-a, vai loja tal, aquela antiga que era na rua do comércio, agora ela está bem nos fundos, na rua do calçadão, lá você encontra uma sombrinha boa, daquelas de antigamente, com vários arames, tecido bom que não passa raios solares e enumerou muitas vantagens do produto, parecendo que ganhava comissão pela propaganda bem feita . Deixou bem claro. É caro(dispendiosa), mas vale a pena.

Com ar satírico completou: já mandei fazer uma sandália de pelica, o sapateiro falou o preço, só não caí, porque estava sentada. Quando assustei com o preço, ele me disse: o solado é feito de pneu de avião. Como de pneu não entendo nada, só sei que a roda, roda, me calei e paguei 50% do combinado.

É verdade, a sandália é feia, mas é muito boa. Com a sombrinha e a sandália aja pernas para recantear a cidade.

Então, no trajeto, começou a chover, era um pé dágua que dava até prá cachorro beber água em pé.

Chegamos, a colega lembrou da famosa sombrinha.
Amiga: abre o guarda-chuva.
Eu não trouxe, disse ela.

Risos...com tanta propaganda pensei que chegou a hora de estrear a famosa sombrinha.

por Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Lá vem Deus

Lá vem Deus
( Conto por Aurelina Haydêe do Carmo)
Faz tanto tempo... mas a memória viva dos tempos de criança, ainda continua como se fosse hoje.

A nossa rua era linda, bem traçada e patrolada. Do meio da rua dava para alongar a vista e ver uns 3 KM de reta.

Como naquele tempo todas as casas tinham na base de 5 a 8 crianças, os meninos estudavam pela manhã e as meninas à tarde.

Acontece que pela manhã, talvez por certo mais ameno o sol, um Senhor, percorria o bairro, com um grande livro preto (Bíblia) embaixo das axilas.

Livro este muito desgastado pelo tempo e uso. Estava mais aberto que fechado, muito usado. Engraçado que todos os moradores gostavam dele. A criançada fazia roda com a sua chegada. Suado e cansado sentava no batente das portas e distribuía balinhas para as crianças.

O almoço era degustado na casa onde ele chegava, é claro no horário do rango. Comida era o que  tinha em todas as casas e os moradores ofereciam com muita satisfação. Parecia que já era da casa.

Um detalhe, ele era nordestino, o seu modo de falar era bem diferente do nosso(sotaque). Era muito querido por todos.
Para nossa tristeza ele sumiu.

Um dia, de longe uma das crianças o reconheceu, vindo lá na curva.
Correu, chamando todas as crianças para recebe-lo. E pulava com os dois pezinhos, batia palmas de alegria, gritando em alta voz: LÁ VEM DEUS.
( Conto por Aurelina Haydêe do Carmo)
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terça-feira, 30 de junho de 2015

Mulheres da Bíblia: Isabel

Mulheres da Bíblia: Isabel
A mulher sempre teve um papel importante na expansão do Reino de Deus.
Isabel, a mãe do precursor. Isabel, esposa do sacerdote Zacarias, aparece na história bíblica como uma pessoa também agraciada por Deus. Ela foi escolhida para ser a mãe de João Batista, o último profeta da Antiga Aliança (Lc 1.8-24; 16.16). A revelação do nascimento de João foi dada a seu marido Zacarias, que inicialmente não creu. O relato de Lucas, de que Isabel "ficou cheia do Espírito Santo" quando foi visitada por Maria, deixa claro também a sua disposição em crer e aceitar o plano de Deus para ela (Lc 1.41-43). Assim como Maria, Isabel foi uma mulher obediente e sua obediência foi recompensada.
Era conhecida como uma mulher muito espiritual. Não mostrou dúvida alguma sobre a capacidade que Deus tem de cumprir as suas promessas. Foi a mãe de João Batista. Foi a primeira mulher, além de Maria, a ouvir falar sobre a vinda do Salvador.(Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 1347,49).
Fonte: LB 2T 2015


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sábado, 27 de junho de 2015

FELICIDADES-J.A(meu filho).

FELICIDADES-J.A(meu filho).


Hoje é o aniversário do meu filho (27/06), companheiro de todos os momentos, nunca me decepcionou, só me dá alegrias-agradeço a Deus.

É uma verdadeira festa para eu cantar o “Parabéns prá você”.
Hoje, mesmo com a voz meio desafinada (risos), canto o parabéns, sentimento do fundo do coração.

Quando tenho um tempinho, sento na área, na cadeira de balanço e fico relembrando: quantas reminiscências...

Como dizíamos nós (os antigos) a luz foi embora- queríamos dizer a energia acabou. Então para esperar ela voltar, ficávamos no escuro, na esperança que logo ela voltaria a nos iluminar.

Então de vez em quando, ela dava uma piscadinha, era só grito de alegria de toda a criançada.
As lamparinas sempre de prontidão.  As vezes perdíamos os fósforos e corríamos nos vizinhos para acender a nossa luminária, até acabar o querosene.

Tudo isso era numa capital... Parecia aquela musiquinha que todos nós cantávamos. Era assim: Rio de Janeiro- de dia falta água, de noite falta luz. Éramos mais felizes que os cariocas, só faltava luz, água tínhamos em abundancia.

Então, enquanto esperávamos a luz voltar, não tendo nada a fazer (era um verdadeiro breu), eu começava a cantar, até o sono chegar.

Engraçado que hoje ele sente saudades daqueles dias, quando aprendeu muitas musicas que hoje dificilmente ouvimos. Esses dias recebi de presente um CD do Balão Mágico que no intervalo de um curso de Pós Graduação o professor para descontrair seus educandos colocou na agulha e foi só grito de saudosismo.

Hoje, eu acho graça da maneira polida como meu filho tratava as coisas que ele não apreciava. Como por exemplo: Quando ele não gostava de determinada verdura, como pedindo desculpas, para não me machucar, ele comia ou melhor engolia uma colherada e dizia “Mãe tá gostoooso, mas eu não quero mais.

Eu sou uma mãe que nunca contei estórias, nem do Lobo Mau, cresci lendo as revistas Cruzeiro, Manchete. Depois aprendi História; mas cantar... já nasci com esse dom.

Diz o povo que canto e encanto. Eu sou aquela do adágio popular “Quem canta seus males espanta”. Por isso minha vida é só alegria.

Há, já ia esquecendo, meu filho já compôs duas letras com partitura e tudo “O povo lá de cima e o de baixo”e a outra “Larga de Lero,lero” e começou a escrever um livro que será publicado.(estórias infantis) com desenhos e tudo que tem direito. Quando? Não sei...só começou..., guardo com muito carinho o esboço.

Parabéns meu filho, que Deus te conceda muitos Anos de Vida, Saúde e Felicidades.

Escrito por Aurelina Haydee do Carmo

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terça-feira, 23 de junho de 2015

Dinheiro, bens e posses

Dinheiro, bens e posses no Judaísmo do tempo de Jesus 

1. Ricos e pobres: No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres.

Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades.

Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio.

O último grupo era formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação.

No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres! Estes eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4).Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).

2. Generosidade e prosperidade na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade.

A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade.

Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).

Pesquisado por Aurelina Haydêe do Carmo in LB II Trimestre 2015
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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Baú de lembranças

Baú de lembranças.
Aurelina Haydêe do Carmo

Sabe, hoje abri o meu baú,
Só destampei-o...
Não tinha fechadura,
Estava perto da porta da rua.

Esperava ver uma realidade dura,
Não espantei com tanta procura,
Lá estavam as lembranças,
Do meu tempo de criança.

Primeiro- a boneca de louça,
Chamada Chiquita Bacana.
Depois o caderno de Caligrafia
E o livro de Geografia.

As fitas coloridas do cabelo.
O primeiro dente de leite,
Fiquei com dó do ratinho,
Nem sorte teve mesmo com zelo.

Meu baú, tantas recordações...
Tenho que fechar de novo,
Bate muito forte o meu coração

Com coragem mostrarei ao povo.

Poesia por Aurelina Haydêe do Carmo
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terça-feira, 16 de junho de 2015

Ah, se aquela rua fosse minha! ...

Ah, se aquela rua fosse minha! ...

O que é esta saudade que chega de mansinho e traz de volta aquela rua dos bons tempos da meninice, dos meninos levados e meninas comportadinhas  que, mesmo assim, atiravam pau no gato e cantavam histórias tristes do cravo que brigou com a rosa?


Eu, menino conquistador, largava a pandorga, as bolitas, o peão, os botões do futebol de mesa, as pedras das cinco marias, barquinhos de papel, tacos do bate-ombro, só pra ficar olhando vocês e ouvindo que Samba Lelê estava doente, com a cabeça quebrada; e vocês ainda achavam que ele precisava de uma boa lambada... nossa!

Gostava de ouvir aquelas coisas inocentes da Terezinha de Jesus, acudida por três cavalheiros... E eu sonhava ser o terceiro deles. Outras vezes, vocês despertavam minha curiosidade pra saber quem era o personagem escolhido quando cantavam:

"Ai, ai!
Que tem?
Saudades!
De quem?

E ficava frustrado quando não era de mim... Era do cravo, da rosa, da flor de laranjeira...
As vezes, aguçavam meu apetite quando se perguntavam: O que prefere? Uva, Pera, Maçã ou salada mista?

Vontade de me meter na brincadeira e gritar, QUERO TUDO!...
Outras vezes eu ficava contando junto com vocês os ovos da galinha do vizinho, mas vocês ignoravam...

Mas o menino aqui era danado e fazia de tudo pra chamar a atenção de vocês...
Pensei até visitar algumas e só não o fiz por temer que o pai atendesse:

_ "O que quer na minha porta, mando tiro, tiro lá!"
Eu nunca teria coragem de dizer:
_ "Quero uma de vossas filhas, mando tiro, tiro lá!"...
Tentei ser Dolindolê, Pai Francisco, carneirinho, carneirão, propor casamento japonês, passar anel, ficar por último no passa-passa cavaleiro, mas quá!
Pensava:
_ Será que é porque eu sou pobre, pobre, pobre, de marré marré, marré?...
E acabava dizendo a mim mesmo:
_" Vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar!"
Tentei, em vão, oferecer-me escravo de Jó e fazer tudo o que o mestre mandasse, mas a única vez que deixaram, o que ouvi foi "
_"Por isso, seu fulano entre dentro dessa roda, diga um verso bem bonito, dê adeus e vá-se embora!"..."Passa, passa, gavião!"

Antes que me ameaçassem com um chicotinho queimado, eu saia de mansinho e voltava pro meu canto, até a hora de voltar pra casa, tomar banho, dormir e sonhar com aquela rua cheia de meninas que acabaram por marcar minha infância de menino maluquinho.

Ah, se aquela rua fosse minha! ...

Autor: Eddson C Contar
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