sexta-feira, 22 de junho de 2018

A cidade dos resmungos

A cidade dos resmungos

Era uma vez um lugar chamado "Cidade dos Resmungos", onde todos resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa. Um dia chegou a cidade um mascate carregando um enorme cesto em suas costas.

Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pos o cesto no chão e gritou: 
- Cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho da felicidade. 
Ora, a camisa do mascate estava rasgada e suja. Havia remendos nas calça e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade. Então, segurando o cesto diante de si, gritou: 
- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto.

Trocarei seus problemas por felicidade! A multidão se aglomerou ao seu redor. 
Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto. Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse: 
- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar. 
Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia. Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor na corda. 
Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica e via que o seu problema era menor que o dos outros.
William J. Bennett
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 19 de junho de 2018

EU sou o palhaço!!

EU sou o palhaço!!

Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da plateia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. 

Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor.

O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. 

O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção a porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "não posso procurar o circo... aí está o meu problema... eu sou o palhaço".
Nailor Marques Junior

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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Garoto das Meias Vermelhas

Garoto das Meias Vermelhas

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.


Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.

Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".

Carlos Heitor Cony

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terça-feira, 12 de junho de 2018

O tempo e o amor

O tempo e o amor



Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.


Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
Reinilson Câmara

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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Corpus Christi - 31 de maio

Corpus Christi - 31 de maio 
Deus Vivo para os Vivos

“ Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
Ora, Ele não  é Deus de mortos, mas de vivos”. Mateus 22.23-33

Que maravilha! Cremos em um Deus VIVO!

Esta certeza  podemos ter, pois a Bíblia, a Palavra viva do Deus vivo, nos. Deus é dinâmico. Adoramos a um Deus que se importa conosco.

Ele é o Deus comprometido com a vida.

Que alegria sabermos que Deus não nos criou para a morte, e sim para a vida plena com ele. A essência de Deus é  vida.

Deus criou todas as coisas e continua profundamente interessado naquilo que criou.

Podemos ter a certeza de crermos em um Deus Vivo, doador e sustentador da vida humana e que nos garante a vida maior, que é a

VIDA ETERNA.
Pesquisado por Aurelina in Manancial 2T94.
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terça-feira, 29 de maio de 2018

RUA DO CANDIEIRO – UMA RUA ILUMINADA –

RUA DO CANDIEIRO – UMA RUA ILUMINADA –
 Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
        
Dia desses, minha irmã lendo um dos jornais da nossa cidade, deparou com uma crônica escrita por um colunista social muito famoso e por sinal eu admiro muito, pois tem um gosto muito refinado para escrever.
         A crônica recheada de saudosismo, muito elegante a respeito da nossa cidade de outrora. Ela me entregou o recorte e os olhos dela brilhavam... e disse: estava lendo o jornal e achei que você vai amar o que está escrito aqui - é sua cara!
         Como o momento que foi entregue, não era oportuno para eu ler, agradeci, mas logo que cheguei em casa, abri a bolsa, sentei na cadeira de balanço e comecei a ler, fiquei muito comovida ao saber que ELA entende o meu modo de ser e pensar.
         Esta minha irmã passou muitos anos fora da nossa Capital, e tudo que é nosso (cultura) a comove. Também pudera! Ela fez o magistério na Escola Normal, Não era a famosa Escola Normal de Florença (Itália) – mas era a Escola Normal Pedro Celestino (depois conto a historia deste famoso personagem) escola esta, que me desculpem as outras, destacava entre as demais.
         Ah! ia me esquecendo, ainda se deu a delicadeza de telefonar, perguntando se gostei.
         Gostei... gostei tanto do relato sobre a “RUA do CANDIEIRO”, pipocou a minha mente. Voltei quase 300 anos atrás, realmente, deveria ser um luxo.

         Corri, e apressadamente pessoalmente fui fotografar a RUA do CANDIEIRO.
Conto: Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 25 de maio de 2018

DIA DA COSTUREIRA, dia 25 de maio

DIA DA COSTUREIRA, dia 25 de maio


Ser costureira é um privilégio, é ter a satisfação de saber que a roupa que está sendo produzida com muito amor e carinho, realiza sonhos. Quem a vestirá? Que lugares ela conhecerá? Quantas pessoas ficarão mais bonitas vestindo a minha roupa. Ela faz amizades, goza dos momentos e realiza parcerias.

Esta profissão é tão nobre, basta pensar que a mulher já é fantástica pelo seu papel de esposa, mãe e para completar ainda mais, ser costureira. A todas as costureiras nossa sincera homenagem, parabéns!

Fonte: Recanto das Letras.

Eu, Aurelina, de vez em quando dou uma de costureira e até de estilista, rsrs.
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