quinta-feira, 22 de agosto de 2019

22 de Agosto | Dia Mundial do Folclore 2019

O repente é a voz da cultura recheada de poesia

Uma boa cantoria enche de prazer as noites do sertão e de muitas cidades onde haja admiradores da cultura brasileira. E quem é que não se encanta ao ouvir os repentistas? Dedilhando em suas violas, cantam versos carregados de emoção. Ou contam façanhas sobre si. Ao mesmo tempo em
que criticam o adversário. E os  ouvintes ficam à espera de que o outro cantador se saia com uma tirada ainda melhor, para ver quem vence o desafio. No fim, quem ganha é a plateia.

Mais que ser bom poeta, o cantador precisa se informar das novidades e também conhecer História, Geografia, Mitologia, Religião e Ciências.

É uma verdadeira Enciclopédia, que vai espalhando sabedoria ao cantar.
Em Sextilha, Moirão, Gemedeira, Galope e outras tantas modalidades de cantoria, improvisa sobre as devoções do povo, a valentia e até antigos romances de cavalaria.

No início, apresentavam-se em fazendas ou pequenos povoados. Hoje participam de festivais, programas de rádio e de televisão para todo o país. Além de gravar CDS e Videos. 

Mesmo quem nunca assistiu a uma peleja, pode ler as mais famosas, reescritas em folhetos de cordel, o que aumenta ainda mais o gosto pelo REPENTE.

Pesquisado por Aurelina in Agenda da Caixa(texto : João Bosco Bezerra Bonfim).
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Cimento

Cimento
 (Escrita por Aurelina Haydêe do Carmo para trabalho final do Curso de Crônicas)

Ela alugou uma casa,
Com área de circulação muito estreita,
Fora dos padrões tradicionais,

De vez em quando, mirava a casa da vizinha, melhor que a sua, mas esta era sua casa alugada e pagava com resultado de muitas gotas de suor.
Sonhava com uma casa igual da vizinha, com churrasqueira.

A vizinha, todos os sábados fazia churrasco e o cheiro exalava por toda a cercania. Ela sentia o cheiro da carne assada, ficava horas com água na boca e muitas vezes dirigia até ao lavabo e escovava os dentes para sentir que de fato havia mastigado um pouco daquela suculenta carne.

Imaginava... uma picanha envolta com deliciosas gordurinhas meio queimadinha, no ponto, carne esta não tão sangrenta, como gostam nossos Hermanos e não tão esturricada, como alguns dos nossos preferem.

Ela, sente o cheiro, aroma de *Casa de Festa, boi grill.
Encabulada, assiste a TV- É de Casa, levanta e arruma a casa, para receber amigos(as).

Os objetos da casa estão empoeirados, talvez com alguns resquícios de fuligens produzidos pela casa da vizinha que os ventos alísios  carregaram depositando nos seus pobres bibelôs de louças ou porcelanas, que são limpos, banhando-os numa bacia esmaltadas- bibelô e bacias eram verdadeiros antiquários, herança de sua avô e guardadas com muito zelo, foram trazidos da Itália, embrulhadas em roupas de rendas e de cetim.

De repente uma nostalgia, cansaço a perturba (trabalho fora de casa e nas horas vagas faço serviço de casa), faina de casa não rende e ainda mais, o cheiro de carne assada me causa náuseas, ouvir passos de crianças, crianças cantarolando, gritando...

Queria tanto uma casa. Uma casa sossegada, sem cheiro de carne assada, sem crianças choramingando, me perturbando, sem gritos ,sem péc ,péc de chinelos.
Bom, serviço de casa não rende.
Amanhã é domingo- saírei cedo,  madrugada, na alvorada.

Quando o sino da matriz dar 6 badaladas, saírei em direção à Casa do Senhor.
Domingo passo as horas orando...
Desta vez com muita fé, vou pedir para o Cristo Crucificado, que foi morto, mas ressuscitou – quero uma casa que eu possa falar “meu lar”. Não almejo uma casa cheia de prata e de ouro – como disse Balaâo para os servos de Balaque.

Ora, quero casar, quero uma casa com churrasqueira e crianças pulando e cantando pelos quintais.
Quem casa, quer casa.
Casa construída na rocha.

Casamento rima com cimento.
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domingo, 11 de agosto de 2019

O Milagre da fé | Homenagem Dias dos Pais

Poesia de Mario Barreto França declamada pela poetisa Aurelina, Homenagem Dias dos Pais. (Clica no Play para escutar a declamação).




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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

VG Noticias entrevistando a Professora Aurelina sobre o novo Livro: " De Tudo Um Pouco".


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terça-feira, 30 de julho de 2019

Eu vi | poesia de Aurelina Haydêe do Carmo

Eu vi
Aurelina Haydêe do Carmo

Dormi.
Sonhei, pensei que estava
Sonhando acordada,
Era um brilho intenso,
Estava sendo banhada
Pela lua,
A persiana não resistiu
O brilho
Nem eu...
Levantei, abri a janela
Era uma lua grande e bela.

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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Dia da Vovó | 26 de julho.

Dia da Vovó


Eu e meu neto
Eu e meu neto
Dia da Vovó é comemorado anualmente em 26 de julho.
Esta data tem o objetivo de homenagear toda a consideração e carinho que os avós, neste caso, principalmente as vovós dão aos netos.
No imaginário popular, os avós são considerados como os nossos "segundos pais". São "responsáveis" por mimar e ajudar os netos nas suas travessuras.
Para agradecer toda a paciência e atenção recebida da vovó e do vovô, os netos aproveitam esta data para presenteá-los ou fazer homenagens especiais.
No Brasil, também é costume chamar os avós de vó ou vô por isso este é o Dia da Vó.
Embora seja mais conhecido como Dia da Vovó, muitas pessoas também incluem o Vovô na festa. No 26 de julho também é conhecido como Dia Mundial dos Avós.
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terça-feira, 23 de julho de 2019

Para recitar | poesia de Aurelina Haydêe do Carmo

Para recitar
poesia de Aurelina Haydêe do Carmo

Eu quero fazer poesias
Poesias que canta minha cidade.
Durante o dia e até de madrugada.
Como resolver esta cilada?

PEMEGARE.
Vivo a procurar pelos ares,
INSPIRAÇÕES
Já contei carneirinhos,
Fiz hinos,
Dobraram os sinos.

CARAMBA!
Que cabeça dura.
Meu Deus! Como enfrentar
A falta de inspiração?
DURMO.

Tenho pressa em despertar,
Sentir claridade às ideias,

Para fazer poemas e recitar.

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sexta-feira, 19 de julho de 2019

A BANDEIRA | Dia 19 - dia do Futebol

A BANDEIRA | Dia 19 - dia do Futebol
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A BANDEIRA
Escrito por Aurelina Haydêe do Carmo - mundial 2014

Hoje a nossa cidade amanheceu muito fria, acordei e fui ler uma das revistas importante do nosso País. 

Desfolhando-a encontrei um assunto de um colunista muito bom. Ele descrevia o não empolgamento do brasileiro com a COPA.

Dizia ele: o BRASIL conhecido mundialmente como “País do Futebol” brigamos tanto para ser a sede. Ganhamos. Mas o empolgamento durou pouco.

Nas vésperas do mundial, não existe nada de alegria, nada nas ruas...
Incrível, saí à janela para ver o tempo, lá na outra rua onde existe uma casa, que até então eu achava que estava abandonada, ví entre a cerração um vulto se movimentando procurando colocar no alto da casa uma “ BANDEIRA do BRASIL”.

O homem, subiu na escada, alcançou o muro, não deu certo, desceu pegou uma vassoura e tentou tudo de novo.


Arre! Consegui. Conseguiu não, pois não atingiu o cume do telhado. Desceu e ficou horas de braços cruzados atrás, cabeça erguida olhando a sua vitória. Parecia muito feliz, o vento em muito ajudava a agitação, mesmo não alcançando o topo lá está a tremular- a BANDEIRA.


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terça-feira, 16 de julho de 2019

UMA HISTÓRIA de AMOR à CUIABÁ | Dia 16 - Dia do Comerciante, uma Homenagem ao meu pai, comerciante do Bairro do Porto.

Dia 16 - Dia do Comerciante, uma Homenagem ao meu pai, comerciante do Bairro do Porto.

UMA HISTÓRIA de AMOR à CUIABÁ
Relato feito por Aurelina Haydee do Carmo

CUIABÁ de antigamente, não muito tempo atrás, segundo o calendário histórico, a nossa capital era dividida em: Cidade e Porto.
Portanto, até hoje, nós do Porto (bairro), somos identificados como “gente do Porto”.
No Porto dentre muitos comércios que se estendiam ao longo da larga Avenida 15 de Novembro, destacava a CASA MERCÚRIO de URBANO do CARMO ( meu pai).
Este era um habilidoso comerciante, prendado na arte de fazer sapatos.  Daí o seu primeiro nome, SAPATARIA MERCURIO, que na verdade era uma indústria onde naquela época ( na metade do século passado), este comerciante empregava diversos trabalhadores e aprendizes.
Ser comerciante já estava no seu sangue. Sua carreira começou bem cedo. Em 1926 aprendiz de sapateiro com um espanhol, onde aprendeu também o espanhol e falava corretamente.
Serviu o exército de 1929 à 1932.
Casou-se com Erothildes  Haydêe  Albuês em 1941, ela filha de tradicional família cuiabana, desta união adveio 08 filhos, dos quais 06 com Nível Superior.
Período de 1932 à 1945, residiu em Poxoréu-MT( época do garimpo de diamante), onde em contato com índios isolados aprendeu a língua BORORO.
De 1945 a 1949- trabalhou como Funcionário Público Federal em uma Base de Apoio do Ministério da Aeronáutica em Rondonópolis- MT, logo transferido para BASE AÉREA de Campo- Grande-MT( hoje MS).
- Devido a sua dedicação recebeu ordens para ser transferido para o Rio de Janeiro para integrar a equipe de Criação do aeroporto do GALEÃO ( hoje AEREOPORTO INTERNACIONAL TOM JOBIM).
Este cuiabano, nascido na antiga Rua da Caridade (hoje Av.Gen.Valle), não titubeou, entre o Rio de Janeiro (na época  Estado da Guanabara), preferiu fazer o pedido de exoneração e voltar a cidade do seu nascimento. Lembrara que aqui em Cuiabá- MT, poderia educar seus filhos e concretizar seu sonho- Fundar um grande comércio, e assim o fez.
Era um homem empreendedor:
- Acionista de vários empreendimentos;
- Iniciou sua carreira - Sapataria Mercúrio. Monta um Comércio de Calçados e Materiais para Sapateiros e Artigos para Montarias e Esportes.
Transfere seu comércio no endereço de sua propriedade, sito a Av. XV de Novembro (Porto) com o nome de CASA MERCÚRIO.
Aposenta-se por tempo de Serviço.
Era exímio cantor, no coral da igreja que frequentava dominava o naipe Tenor, com muita mestria.
Hoje fico muito feliz e de certa forma envaidecida em ver comentários dos seus feitos nas redes sociais- Whatsapp, Facebook, Instagram, etc- um dos homens de destaque da Cuiabá de Antigamente.
Fico emocionada com os relatos...
Quem lembra da SAPATARIA MERCÚRIO?
Quem calçou sapato colegial de pelica, comprado na Casa Mercúrio? E assim vai...
Em minhas viagens pelo Pantanal encontro filhos de antigos fazendeiros com saudades da Casa Mercúrio, onde compravam artigos de montaria, botas de couro curtido e que nem percorrendo as áreas alagadiças e corixos o couro desbotava.
O peão calçava as botas e varavam anos, sem defeito, só trocava por causa do desgaste do tempo.
Descansa em PAZ - Urbano do Carmo, seu corpo foi sepultado no Cemitério do Porto, num Jazigo privilegiado, bem ao lado da Capela.
Você cumpriu com distinção o seu papel de Homem trabalhador e lutador para o progresso da nossa tricentenária Cuiabá.
Esposo exemplar, pai, religioso, educador, amigo, mestre - este último apelido carinhoso dado pelos seus vizinhos que eram Cirurgião Dentistas, Médicos, Farmacêuticos e comerciantes do outro lado da cidade.
Dotado de um conhecimento e carisma impar, sua casa constantemente era visitada por políticos de todos os partidos, sacerdotes católicos, missionários evangélicos, espiritas, estudantes do projeto Rondon, vindos de diversos Estados brasileiros e pesquisadores de Universidades principalmente de São Paulo que vinham entrevistá-lo com o objetivo de estudar o nosso Estado. Urbano do Carmo era um desbravador, dizia ele *Conheço o sertão de Mato- Grosso, palmo a palmo.
Nas suas férias adentrava no sertão de Mato- Grosso, mas sempre voltava a Campo-Grande, gostava muito de Goiânia – Go, cidade que ele conquistou amizades , duas de suas filhas se formaram Faculdade lá.
Apreciava viajar para São Paulo e Rio de Janeiro em companhia de sua esposa e trazia presentes para seus filhos.
-Recebeu da Prefeitura Municipal de Cuiabá – Diploma de HONRA ao MÉRITO “Luis Philippe Pereira Leite, pelos relevantes serviços prestados à Cuiabá.
O seu trabalho, a sua luta e a sua dedicação sempre deve ser respeitada, lembrada e valorizada.
O nosso reconhecimento e gratidão por tudo que fez em prol da nossa Capital.
            - recebeu nome de rua numa das principais avenidas- Assentamento Gamaliel.
- por unanimidade seu nome foi eleito para a Biblioteca da COMADEMAT- PATRIARCA * URBANO DO CARMO.
Frase mais emocionante que escutei do meu pai- no dia da colação de grau da nossa caçulinha ( Engenharia).  O REITOR na porta do Ginásio de Esporte, esperando os formandos para os cumprimentos . Meu pai adentrou a multidão e deu um abraço muito emocionado e disse: Reitor, hoje estou muito feliz, a Universidade me dá o mais belo presente.
·        Saí minha caçula e entra meu primeiro neto.
Belos tempos...ficaram por minutos conversando., pena que hoje ninguém tem mais tempo para flagrar  momentos como esses...não existia celular, mas o flash ficou gravado na minha memória e não tive como esconder uma lágrima ao ouvir tão profunda frase jamais olvidada por mim, naquela noite de gala, em que meu pai quebrou o protocolo

A Família CARMO, agradece os cuiabanos e os que aqui chegaram pelo reconhecimento dos trabalhos prestados por URBANO do CARMO à nossa CUIABÁ.

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sexta-feira, 12 de julho de 2019

A Tabuada | Aurelina Haydêe do Carmo

A Tabuada
Aurelina Haydêe do Carmo

Quando era criança,
Tinha muita esperança,
Talvez seria cantora,
Pois a tabuada era cantada.

Sabia de cor e salteado,
De dois a dez.
Caprichava na entonação,
Era decorada com atenção.

Caso esquecesse,
Cantava também a palmatória,
Embora um dez merecesse,
Nota azul era nossa Vitória.









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