( Este poema faz parte do meu Livro: "Arrasta o Banco").
Esta cidade é minha.
Carrego no braço como pergaminho,
Atestando que aqui vivi e,
O progresso com meus olhos vi.
Do índio tenho traços.
Do negro eterno laço,
Tá na cara a identidade,
Sou parte desta cidade.
Aqui tudo reluz,
Do Morro d a Luz,
Chegando aos arrabaldes.
As palmas das palmeiras,
Balançam sorrateiras,
Suave frescor sem alarde.
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
Dia do Livro / Amo Ler /Não tenho idéia quantos livros eu já li / Escrevi 4 livros- 3 de Poesias e 1 de Conto.
Cuidados principais com os livros.
Não é necessário ser bibliófilo para ter amor aos livros e tratá-los com cuidados idênticos aos que se dedicam a outros objetos essenciais à vida. Nem se compreende o desinteresse que certas pessoas revelam pelos livros, pelas horas de prazer, de calma e de colaboração espiritual que eles nos proporcionam. Devemos cortar-lhes as páginas com uma espátula, não abrir demasiado, a fim de que não se desprendam as suas folhas, limpa-los e escová-los periodicamente e conserva-los em estantes arejadas.
Porque eles são mesmo nossos amigos.
Aurelina Haydee do Carmo
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
Esguias
palmeiras ( Este poema faz parte do meu Livro: "Arrasta o Banco").
Aurelina Haydêe do Carmo
A
cidade é quente.
Tem
carisma,
Tem
cultura,
Verdadeiro imã.
Suas
palmeiras,
Amenizam
Um
pouco o clima.
Batem palmas.
Acolhendo
como convidados,
Que
de longe chegam aqui,
Deixam
seu berço apressado
Atraídos pelo cheiro do pequi.
Com
amor, seremos guia
Com
carinho e de mãos dadas,
Como
palmeiras esguias,
Batemos
palmas na sua chegada.
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
Ei nós aqui.
Meus pensamentos transporta,
Além dos zumbidos dos grilos.
O sino toca sem segredos
Toda população sem cochilos
Sobre a mira entre dedos
Caminham em destinos presumidos.
Procurando prear índios sem medos.
Nos rios sinuosos e serras esculpidas.
Bandeirantes sempre avante,
Quando a missão e o amor são divinos.
Mas o brilho do ouro É silencio conflitante.
Psiu...! ouve-se o dobrar dos sinos.
Abandona o batelão e pensa
Nos possíveis desatinos.
Mas o sol arde e não condensa.
Seguir avante sem desavença.
Sob o impulso anormal da hora intensa
Um vento desmedido e repentino pede benção.
Entra nas fendas das serras em suspiro,
Aroma de mato nas narinas,
Momento para dar um giro,
Agradecer das fadigas peregrinas.
Amanheceu e o sol brilha, começa a busca
Para um sonho solar que não se ofusca.
Mas uma garoa de gotas finas,
O tempo urge, nesta manhã serena.
Nas barrancas furiosos atritos
Índios coxiponés em gritos
Com gestos sinceros nunca visto
E os bandeirantes na ânsia dos desejos
Registra no seu diário o que o seduzem,
Reflexos brilhantes de alguns lampejos
Imitidos nas corredeiras que conduzem
Sem prevaricar
- Funda a Forquilha
Berço de tantos mistérios.
Cabral depara com tanto ouro
Ma-ra-vi-lha... Coisa séria.
Assim começou a nossa história.
Guiada pela voz divina.
Em oito de Abril surge como retina,
No ano de mil setecentos e dezenove
Estes homens intrépidos e nobres
Funda Cuiabá
Nosso tesouro.
Erguida no CENTRO GEODÉSICO da AMÉRICA do SUL,
Eis nós aqui- a brilhar como ouro.
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
Um dia, me perguntaram como é ser mulher nos dias de hoje e eu respondi
que ser mulher é aprender.
Percebi que a minha resposta não tinha sido tão clara e satisfatória.
Tentei me explicar e disse, orgulhosamente, que ao longo de muitos anos a
mulher aprendeu a não mais andar de joelho curvado e de cabeça baixa.
Aprendeu a levantar sozinha e a enxugar as próprias lágrimas.
Ela percebeu que podia ser muito mais do que as pessoas lhe diziam...
E, andando com as próprias pernas, ela entendeu que havia espaço
suficiente para ela em qualquer lugar e decidiu ocupá-los.
Ela não se intimidou com o longo caminho que iria percorrer para fazer
com que os outros entendessem que ela tinha direito aos direitos que lhe
cabiam.
E ela, na sua magnífica força e coragem, aprendeu a ser livre, a gritar
quando tem vontade, a chorar quando precisar chorar e a sorrir mesmo quando a
situação não permitir sorrir.
Mas, acima de tudo, aprendeu a ser forte...
Ela aprendeu a ser muito mais do que uma mulher vaidosa.
Aprendeu a ser idealista, determinada e precisa.
Aprendeu a falar alto quando necessário.
Mas não foi só isso. Ela aprendeu muito mais...
Aprendeu com a vida, com a situação, com a dor...
Aprendeu que ela é uma parte importante na história, alguém que poderia
ultrapassar, com ousadia e coragem, os limites da hierarquia.
Ela ensinou aos outros a terem respeito pela sua luta e alguns assim
entenderam, outros não.
Ela aprendeu a tomar conta de si mesma, a tomar decisões e a não ter medo
de dizer: "Eu posso"...
Aprendeu a tomar iniciativa e a dizer "não" quando necessário.
E, perante os olhos intimadores dos homens e de tamanha curiosidade, ela
levantou a cabeça e mostrou que não era uma boneca de porcelana, mas que podia
ser quebrada várias vezes e que sempre conseguia se juntar sem perder nenhum
dos pedaços.
Isso é ser mulher!
Ana Clea Bezerra
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo