CASAMENTO DE VIÚVA
Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
Uma névoa cobria a cidade. Ninguém mais
enxergava um palmo a frente. De repente (o astro) reaparece como se nada
tivesse acontecido e começa uma chuva, chuvona forte e fria, boa para a
criançada tomar banho de chuva (longe dos olhares dos pais). A chuva grossa
adentrou noite e madrugada do dia seguinte.
Mas... só estou contando este fato,
porque aproveitando o frio inesperado, bom para degustar um caldo de abóbora
cabotiã, agasalhada, e preparar para ver e ouvir as notícias locais.
Não foram notícias bonitas, muitos
transtornos inesperados. O engraçado que o repórter fez-me lembrar dos tempos
de criança, quando ninguém tinha medo de gripe, tosse e nem de febre Terçã.
Saíamos pelas ruas cantando e
aproveitando o sol e a chuva, alegremente comemorando. Antes de dormir tomávamos
um chá forte de casca seca de laranja e meio comprimido de melhoral
ou cibalena.
O importante era sair pela rua para
comemorar “CASAMENTO de VIÚVA”.
*Casamento de viúva: sol com
chuva ou melhor, chuva com sol.
Conto: Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
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