Gostei deste artigo, estou repassando, de Renato Dutra in revista Veja 13/02/2013
Sobre as Mentiras que a Balança conta...
Quem nunca subiu numa balança esperando que o “peso” mostrado por ela seja o
menor possível? Frequentemente nos pesamos de olho no número que vai aparecer no
visor digital, embora ele esteja longe de ser um parâmetro confiável para
avaliar a situação da sua saúde e o sucesso do seu treino. “Perder peso”, embora
seja o que a maioria dos praticantes amadores de esporte persegue, é um termo
incorreto que minimiza algo bem mais complexo do que parece.
Mesmo o Índice de Massa Corporal, o famoso IMC, obtido por uma fórmula que
avalia estatura e peso, pode levar a classificações incorretas. É possível
apresentar IMC baixo, por exemplo, mas com porcentagem de massa gorda
considerável – e vice-versa.
O corpo é basicamente constituído por gordura (massa gorda), ossos e músculos
(massa magra).
Quando determina o seu peso, a balança tradicional não discrimina
quanto dele é formado por massa magra e quanto se deve à massa gorda.
Consequentemente, não nos informa se o ganho ou a perda de peso são preocupantes
ou benéficos. Confira dois casos reais que ilustram a questão:
Caso 1 – Uma praticante de musculação vinha exagerando nos
treinos e não seguia orientação nutricional. Após ser reavaliada em termos de
composição corporal, percebemos que sua massa gorda aumentara 1,2kg, enquanto
sua massa magra diminuíra 1,4kg. Em outras palavras, ela até perdeu peso, mas
sua composição corporal piorou.
Caso 2 – Um homem mais velho que havia ficado sedentário por
anos decidiu adotar um programa de atividade física. Nós o avaliamos na primeira
semana de treinos e repetimos o processo após três meses . Resultado: seu peso
aumentou 1,2 kg. A massa gorda, porém, havia reduzido em 900 gramas. Perplexo,
este aluno perguntou: “Como posso ter ganhado peso, se estou fazendo tudo
direito?” A explicação é simples: ele ganhou 2,1 kg de massa magra.
Os dois casos mostram como a balança pode “mentir” para você.
No primeiro
caso, se fosse o único parâmetro para acompanhar a evolução dos programas, a
praticante teria sido levada a acreditar que estava no caminho certo. E não
estava.
Já no segundo, o aluno teria ficado desestimulado, achando que estava
engordando por conta dos exercícios. O que também não era verdade.
Fica então a dica: esqueça um pouco o número registrado pela balança e faça
uma análise da sua composição corporal para saber se você está perdendo peso
corretamente.
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao
Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora
Aurelina Haydee do Carmo, veja mais em www.bomdiacuiaba.com.br
Bom Dia, que Deus te proteja sempre. Ayr Guimarães
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