terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Bom Dia Cuiabá, Poesia: Metade


Poesia
Metade
Aurelina Haydee do Carmo

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Quando vim do MEIO-NORTE.
A distância era de MEIO-TERMO.
Não tive medo da morte,
Pois Deus é amigo supremo.

 


Tocando em MEIO-TOM,
Tropecei no MEIO-FIO.
Fiz um SEMI-TOM,
Minhas mãos tremiam de frio

Levantei o olhar, o relógio batia,
Doze horas ou MEIO-DIA.
A manhã e a tarde, como duas metades.
Corria para formar o dia.

O MEIO-AMBIENTE não estava bom,
Procurava um MEIO de pagamento,
Para comprar o meu pão,
Perdi METADE do tempo.

Para nossa sobrevivência,
Fiquei no MEIO,
No ponto equidistante
Dos extremos.

Mesmo dividida no MEIO,
Sentia no Centro.
De repente a penumbra veio,
Parecendo cobrir o relento

Uma claridade dúbia,
Permanecia à MEIA-LUZ.
Olhei o céu e vi MEIA-LUA,
Não era noite nem dia.

O relógio marcava 24 horas.
Exatamente MEIA-NOITE.
Calcei a minha MEIA

De algodão, lã, seda, não sei...

Subi no telhado de MEIA-ÁGUA,
Para ver a partida,
Como era muito plano
Fiquei MEIO derretida.

Olhando o MEIA-DIREITA,
Que atleta!
Melhor que o MEIA-ESQUERDA,
Ele ficou em alerta.

Para não passar da linha
Nem MEIA-DIREITA, nem MEIA-ESQUERDA.
Devido a MEIA-ESTAÇÃO, fico no MEIO-TERMO,
JÁ passei da MEIA-IDADE.

Sinto MEIA-TINTA,
Entre luz e sombra...
O MEIO em que vivo é incompleto,
Inacabado... é apenas MEIO.
É uma ME-TA-DE

Por: Aurelina Haydee do Carmo, 10/01/2014


Aurelina Haydee do Carmo
aurelinacarmo@gmail.com
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