Especialista em Madeira
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
Uma amiga me ligou
contando de uma palestra que ela presenciara.
O palestrante dizia que
todos nós somos como uma madeira.
Ele discorreu sobre a
utilidade e a importância de certas madeiras.
Então fez a pergunta para
que cada participante imaginasse como se fosse uma madeira e assim viajou em
suas idéias mirabolantes.
Ela ligou só para saber.
Amiga! Imagina que você é uma madeira: Que madeira você acha que é?
Sem titubear respondi:
CERNE, na hora lembrei da brincadeira de criança:
QUE PÁU QUE É ESTE ?
Todas as crianças gostaria
de ser CERNE - PÁU QUE INVERGA, MAS NÃO QUEBRA.
Ela indagou – me: Por que
você acha que é CERNE?
Respondi: Eu sou aquele
navio que encontrou muitas tempestades em alto mar, mas... cheguei ao porto, sã
e salva. Acho que o navio era de CERNE.
Rimos bastante da nossa conversa. Desligamos
o telefone e eu fui terminar de fazer um bolo, ainda bem que não tinha
colocado o fermento.
Fiquei pensando no CERNE.
Que serventia tem um CERNE?
“ Como estava fazendo o
bolo, mas que depressa peguei o meu “AURÉLIO” (dicionário da Língua
Portuguesa). Se eu ligasse o computador – babau bolo...
Vamos ao dicionário:
CERNE – Parte do lenho das
árvores, no centro do tronco, formada de células mortas e substâncias
nutritivas de reserva; âmago.
Depois pesquisando sobre a
madeira que achei que era, ví que é o nº
de CERNES que identifica a idade de uma árvore.
CERNE é ainda, no sentido
figurado, o indivíduo que apesar de idoso se encontra forte e robusto ( é o meu
caso) risos. Mas é verdade, acreditem...
Pesquisando mais a fundo
descobri que as madeiras de lei apresentam dureza alta, pois provem de árvores
mais longevas, com o CERNE bastante desenvolvido.
Concluindo: acho que já
dei uma boa aula de CERNE.
Sob o aspecto comercial,
entretanto, a madeira propriamente dita é somente o CERNE, em virtude das suas
qualidades de resistência, durabilidade e beleza.
Comecei a enumerar as
madeiras mais conhecidas – Andiroba,
Aroeira , Angelim, Cedro, Cedrinho, Cerejeira , Cumarú, Faeira, Freijó, Goiabão, Imbuia, Ipê,
Páu-d’arco, Peroba, Pinho, Sucupira, Macacaúba, Mogno, Pau – amarelo,
Jacarandá, Maçaranduba etc...
Depois de muitas pesquisas
sobre madeira, caí na real.
Será que estava preparando
para uma “Tese de Doutorado” ou vou montar uma madeireira?
Uma coisa eu sei, sem
muito esforço, virei uma Especialista em Madeira.
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA.
Professora Aurelina Haydee do Carmo
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