O CANJINJIM
Conto por Aurelina Haydée
do Carmo.
Certo dia tomando um café
num de nossos shoppings, uma amiga pediu licença, se podia fazer-me companhia. Respondi:
- Com muito gosto querida.
- Com muito gosto querida.
Então, o garçom muito
simpático arrastou uma cadeira junto a mim e naturalmente trouxe também uma
linda xícara com um perfumado café preto.
Hum! Só de lembrar fiquei
com vontade.
Chegando em casa, fui direto para a cozinha, peguei a cafeteira e fiz um café na medida certa.
Chegando em casa, fui direto para a cozinha, peguei a cafeteira e fiz um café na medida certa.
A qual ficou ainda mais saboroso do que o que havia tomado no shopping.
Voltando à agradável conversa com minha amiga no shopping. Depois de conversarmos muito ela disse:
- Ainda bem que encontrei você, pois estava muito preocupada. Havia dias uma colega nossa estava nos convidando para um jantar em sua belíssima mansão.
Voltando à agradável conversa com minha amiga no shopping. Depois de conversarmos muito ela disse:
- Ainda bem que encontrei você, pois estava muito preocupada. Havia dias uma colega nossa estava nos convidando para um jantar em sua belíssima mansão.
Põe mansão nisso... bela é
pouco. O bairro (se assim pode se chamar) é de arregalar os olhos. Nossa amiga intimou a minha companhia. Ela marcou na agenda o dia e a hora do jantar.
O convite foi muito
especial. O objetivo era apresentar o filho desta que estava comigo para a
filha da anfitriã.
Parecia coisa de novela. O
filho desta amiga estava terminando Medicina numa Universidade Federal. E
a moça, filha da nossa colega fazia Letras na mesma Universidade.
Minha amiga a muito custo
convenceu seu marido e seu filho a ir para o famoso jantar.
Ele, o marido conheço
muito bem, trabalhamos muito tempo juntos pois nossa matéria tinha muita
afinidade, homem experiente e muito educado, sempre me dava uma mão nas tarefas
científicas. Sabia muito bem como leva-lo, era muito sistemático.
Enfim, chegou o dia! Foram
os três, ele meio contrariado, o rapaz emburrado. Mas foram.
Se apresentaram na
portaria- nada de alguém atender o interfone. Depois de mais de 15’ de insistência uma voz quase sumida na
garganta diz: Quem é! Quem...
Você tá sozinha? Ou tem
mais alguém?
O marido enfurecido diz:
Vamos embora!
A minha amiga com vergonha
do marido e do filho decidiu ficar.
Depois de mais de 15’
aparece ela tão sem graça dizendo que estava dormindo, pois tinha acordado de
madrugada para levar sua filha(aquela) no aeroporto, ela foi para a França
morar com a avó. Começou a contar dos preparativos e a felicidade da filha pois
já foi até com serviço- dar aulas de Português numa conceituada Escola Francesa
( não parava de bocejar).
O jantar seria servido as 20 horas e
já eram quase 22 horas e nenhuma providencia era tomada.
Minha amiga disfarçava o máximo que podia (barriga roncava).
Minha amiga disfarçava o máximo que podia (barriga roncava).
O marido começa a piscar os olhos e abrir a boca sem parar.
Nessas alturas o quase
médico já havia escarrapachado no sofá.
A anfitriã com a cara de pau ainda pergunta:
- A que devo esta amável visita?
Como não saia nada para comer, criou-se uma situação constrangedora, minha amiga muito sem graça pergunta:
- Bem nós já vamos.
A anfitriã respondeu: Não, vocês não vão assim!
Vou oferecer pelo menos
um cálice de CANJINJIM.
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA.
Professora Aurelina Haydee do Carmo
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