Metade | Aurelina Haydêe do Carmo
A distância era de MEIO-TERMO.
Não tive medo da morte,
Pois Deus é amigo supremo.
Tocando em MEIO-TOM,
Tropecei no MEIO-FIO.
Fiz um SEMI-TOM,
Minhas mãos tremiam de frio
Levantei o olhar, o relógio batia,
Doze horas ou MEIO-DIA.
A manhã e a tarde, como duas metades.
Corria para formar o dia.
O MEIO-AMBIENTE não estava bom,
Procurava um MEIO de pagamento,
Para comprar o meu pão,
Perdi METADE do tempo.
Para nossa sobrevivência,
Fiquei no MEIO,
No ponto equidistante
Dos extremos.
Mesmo dividida no MEIO,
Sentia no Centro.
De repente a penumbra veio,
Parecendo cobrir o relento
Uma claridade dúbia,
Permanecia à MEIA-LUZ.
Olhei o céu e vi MEIA-LUA,
Não era noite nem dia.
O relógio marcava 24 horas.
Exatamente MEIA-NOITE.
Calcei a minha MEIA
De algodão, lã, seda, não sei...
Subi no telhado de MEIA-ÁGUA,
Para ver a partida,
Como era muito plano
Fiquei MEIO derretida.
Olhando o MEIA-DIREITA,
Que atleta!
Melhor que o MEIA-ESQUERDA,
Ele ficou em alerta.
Para não passar da linha
Nem MEIA-DIREITA,
Nem MEIA-ESQUERDA.
Devido a MEIA-ESTAÇÃO,
Fico no MEIO-TERMO,
JÁ passei da MEIA-IDADE.
Sinto MEIA-TINTA,
Entre luz e sombra...
O MEIO em que vivo é
incompleto,
Inacabado... é apenas MEIO.
ME-TA-DE.
Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo
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