segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Divertimento, só


Divertimento, só
Aurelina Haydêe do Carmo


Na minha rua... não é bem na minha rua, mas pensando bem é na minha rua- pois tenho o privilégio de ocupar as duas ruas.

Na frente a grande avenida que antes era BR, devido a expansão da cidade, hoje serve de passagem para os grandes atacadistas, para as concessionárias de automóveis de todas as marcas, para a Universidade Federal, para um dos maiores Shoppings, para o Centro Industrial, saída para os grandes Centros do País, para um monte de bairros. Em fim até para o Parque “Bom Jesus”-(cemitério).

Na outra rua que passa aos fundos, que também é nossa saída e entrada é muito engraçada, se você ficar o dia todo em casa, nem precisa sair lá fora diverte muito – musicas as alturas e de bom gosto. Dando uma espiadinha na janela, diverte muito mais.

1º tem duas quadras que lá tudo acontece. Momentos de lazer para os ressocializantes, aí eles desocupam o pedaço e passa a ocupar logo a seguir um grupo que ficam horas e mais horas de braços abertos, num ritual de braços abertos ou de joelhos em direção ao sol. Outros exercitando ou correndo em volta da quadra.

As mães aproveitam nossas belíssimas manhãs para trazer seus bebês nos carrinhos ou trazem os maiores para aprender os primeiros passos ou andar de velocípedes ou bicicletas.Os maiores vem para aprender patins ou skates.

Uma vez na semana, desfrutamos de uma feira, muito bem organizada, que tem de tudo, inclusive boa musica, brinquedos, parquinhos para a criançada se divertir.

Ah! já ia me esquecendo, tem aulas de fisioterapia, Karatê com profissionais competentes. Tem 2 pistas próprias para caminhadas, não sei os quilômetros, sei que dá para cansar... no meio tem um córrego, que também tem muitas histórias. Depois a gente conta, fico devendo. Tem aquela sombra disputadíssima que já falei.

Tem um baile da 3ª idade – duas vezes na semana, onde nesses dias ninguém conversa nem vê televisão. Vê, vê, mas não escuta nadinha de nada.

As musicas são tão altas que varam as tardes. Mas , já acostumamos, acostumamos tanto que um dia desses o bairro ficou em silencio até eu fiquei preocupada . Fui averiguar. Motivo luto! No mais é DIVERTIMENTO, só.

texto por Aurelina Haydêe do Carmo
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

domingo, 31 de agosto de 2014

IRACY DIAS de ARRUDA

IRACY DIAS de ARRUDA

Esta poesia(Aurelina Haydêe do Carmo) fiz a pedido da Presidente do Clube
“Recordar é Viver”, para homenagear, a associada que completa 90 anos, hoje.




Iracy Dias, contei seus dias,
Trinta e dois mil e novecentos dias,
Você já viveu e vive
Com alegria muitos eventos.
Hoje você comemora 90 anos,
Nós do clube “Recordar é Viver”
Te abraçamos,
Unidos vamos escrever,

Esta página de carinho,
Você demonstra,
Alegria, satisfação e mimo,
Pois no “Grupo” encontra,

Colegas de todos os tempos
Num bate-papo agradável,
As horas correm como vento,
E, sua presença é saudável.

Viver é muito gostoso,
A saudade chega de mansinho,
Mesmo sendo idoso,
Não gostamos dos malfeitores.

Que o cravo brigou com a rosa,
Que atiraram o pau no gato
Iracy menina dengosa,
Nunca gostou destes fatos.

Iracy: Você tem saudades de quem?
Do cravo, da rosa ou da flor da laranjeira?
Responda ligeiro Iracy...
Nós somos suas companheiras.

O Castelo pegou fogo,
Iracy Arruda,ressurgiu como renovo,
Contando os ovos tudinho,
Da galinha do vizinho.

Entra nesta roda,
Vamos dar a meia volta,
E, gritar: Querida Iracy Dias de Arruda,
Feliz Aniversário e muitos anos de vida.
Nós te amamos- Beijos.


Aurelina Haydêe do Carmo ( Cuiabá, 31 de Agosto de 2014)
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Elas murcharam

Elas murcharam.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
*Findamos o mês de Agosto que é conhecido como mês do cachorro louco.


A história que começo a contar, é muito engraçada, para não dizer cômica.

Aconteceu comigo. Desci e estava a espera do Táxi. Nisso lá em baixo estavam 2 senhores com seus cachorros, para passear.



Os cachorrinhos estavam bem alegrinhos, vestidinhos, fitinhas e unhas esmaltadas. Tudo que tinham direito.

Elas aproveitaram o momento para desabafar. Eu não as conhecia, pois o prédio é muito grande. Primeiro quero contar, que o sindico amavelmente veio a mim e pediu se eu podia atualizar o nosso regimento que estava um pouco fora da realidade.

Aceitei o convite e na 1ª reunião foi colocada em pauta o assunto. Assim formamos um grupo de 10 inquilinos. E desses 10 – desde o inicio ficamos em 3. Demoramos 8 meses estudando o Regimento. Lemos vários de diversos prédios, fazíamos chamamento para que mais inquilinos viessem engrossar conosco, para que saísse uma coisa perfeita, colocamos nossos e-mail para receber sugestões, chamamento nos elevadores etc, nada, ninguém pronunciou. Enfim, chegou o dia da leitura – reunião do condomínio.

Os que tinham cachorro ( 9 pessoas ), não aceitou a taxa de 3% para contribuição. Fizemos a votação pela aprovação do regimento, apenas 1 não concordou. Regimento aprovado. Não sei...  qual a repercussão que houve entre os proprietários (donos dos cachorros), só sei que ninguém pagou.

Única coisa que sei, é, que eu paguei o pato.

Voltando nas senhoras, uma disse prá outra:
- Fulana, segura bem o seu cachorrinho (falou por nome feminino) porque aqui no prédio tem gente, tão burra, tão burra, tão burra( isso nas maiores alturas) que não sabe que cachorro é gente.

- Será que essa burra, não sabe que cachorro é gente?
Para refrescar os ânimos, eu dirigi a elas( elas prontas para me atacar) e disse com voz macia:

- Senhoras, vocês por acaso viram se aquele táxi, trouxe alguém ou estava esperando alguém? Estou tão preocupada pela demora que, não consigo nem raciocinar.


Elas murcharam.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

DIA do FOLCLORE MITOS E LENDAS: ENCANTOS DA CULTURA DO POVO.

DIA do FOLCLORE
MITOS E LENDAS: ENCANTOS DA CULTURA DO POVO.

Mitos são narrativas que tentam tornar compreensíveis a vida e o mundo.

Mas, ao contrário da ciência, exigem crença. Em geral, acontecem num tempo que teria existido antes do tempo em que vivemos. Heróis míticos costumam ser mágicos e sobrenaturais.
Lendas são histórias, fantásticas ou não, ocorridas há muito tempo, mas com gente comum e neste mundo em que vivemos.

A crença de que escondidos nas matas, vive um ser peludo, forte pra chuchu, pés virados para trás, sempre montado num porco-do-mato e que aparecia punir quem maltrata os seres da mata é um mito.  Exemplo: O mito do currupira é uma lenda.

Mitos e lendas são faces da mesma moeda. Vale lembrar o Chupa-cabras, o saci-pererê, a iara, a mula sem cabeça, o pé de garrafa, entre outros.

Suas histórias falam de angústias, conflitos, mistérios e perplexidades humanas de um jeito capaz  de gerar compreensão e identificação em todos nós.

MITOS e LENDAS sobrevivem justamente por causa disso.

Lembro-me dos ditados populares que ouvia dos meus pais:
 “AGUAS PASSADAS NÃO MOVEM MOINHOS”.
“ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA TANTO BATE ATÉ QUE FURA”
“QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA”, e muitos outros.

Essas pequenas expressões contem conselhos de uma cultura popular impregnada de valores éticos, morais e sociais, que acabam por dirigir as regras da vida em sociedade.
                *pesquisa feita por Aurelina Haydée do Carmo, na agenda da Caixa 2010 e LB-4ºT- 2013.
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terça-feira, 19 de agosto de 2014

VI, OUVI e GOSTEI

VI, OUVI e GOSTEI

Compartilhou comigo o que ele ouviu do seu comandante, enquanto servia como Oficial da Reserva em uma das unidades militares da cidade.
Falando aos reservistas por ocasião da baixa, ao fim do ano de instrução, assim se expressou o Coronel Comandante:

“Esperando por vocês lá fora, existe um mundo que procura, de todas as formas, destruir a família. E vocês, muito em breve, irão construir famílias.
Abram os olhos, pois a sociedade que não possui famílias fortes, certamente não subsistirá. Cuidado com as más companhias; não se deixem envolver pelos caminhos das drogas, pois “droga se fosse boa, não se chamaria droga”. Vocês entraram aqui meninos, e estão saindo homens. Ide e prossegui na missão.

O País conta com todos vocês. Sejam felizes!

Gostei muito de saber que a preocupação com o fortalecimento da família está atingindo pessoas de poderosa influência na sociedade. E fiquei pensando nas verdades que aquele chefe militar proferiu naquele momento que, para os jovens, será por certo inesquecível.

Realmente, aí esta um mundo que procura destruir a família. Não só através dos meios de comunicação, onde a destruição dos valores familiares é feita às escâncaras. Mas também lenta e disfarçadamente, através de filosofias novas, da modernização de conceitos e até de leis permissivas, que reduzem a ultrapassados e arcaicos, valores fundamentais para a estabilidade e segurança da família.


Extraído da Revista Manancial 2T94-Dulce Purin.
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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Poesia – PORTO (bairro)

PORTO – (bairro)
por Aurelina Haydêe do Carmo









PORTO! Saudades das lanchas...
Ouço o apito,
Que lembranças,
Na consciência repito.

Ah, PORTO. Seus canteiros floridos,
O progresso nos tempos idos,
Tiraram sem nos consultar.
Não tivemos tempo para relutar.

 Praça LUIS de ALBUQUERQUE.
Arvores centenária,
Sentada em um banco qualquer,
Observamos conjuntos de casarões históricos.

Parece que ainda avisto
A pedrinha vinte um,
Começo a contar um a um,
Os peixes passar até perder de vista.

PORTO! Conjuntos arquitetônicos.
Relembrar como se fosse um tônico,
Revigora nossa alma em delírio
Para nossos olhos é colírio!
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Dia do Advogado

Dia do Advogado

Esta tela dei de presente para o meu filho J.A, pintei e com muito carinho foi entregue no dia em que ele recebeu a carteira profissional da OAB.

Hoje “DIA do ADVOGADO” parabenizo todos os Advogados , que lutam por justiça e deixo este magnifico conto extraído do W.M. Jackson, INC.

- A justiça e a Amizade - 

Viera à corte de Fernando II certo príncipe da Itália que pretendia a investidura de um rico feudo. Travaram amizade tão estreita que todos davam por certo o bom êxito da pretensão. Estudando, porem, o merecimento da causa, negou-o imperador a mercê. 

Disseram-lhe alguns cortesãos: “Como há de V. Majestade tratar daqui por diante a este príncipe?”


Respondeu: “Do mesmo modo que até aqui, porque nem eu, pela amizade, podia desviar-me da justiça, nem ele pode interpretar que a justiça é falta de amizade”.
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