terça-feira, 26 de agosto de 2014

Elas murcharam

Elas murcharam.
Conto por Aurelina Haydêe do Carmo
*Findamos o mês de Agosto que é conhecido como mês do cachorro louco.


A história que começo a contar, é muito engraçada, para não dizer cômica.

Aconteceu comigo. Desci e estava a espera do Táxi. Nisso lá em baixo estavam 2 senhores com seus cachorros, para passear.



Os cachorrinhos estavam bem alegrinhos, vestidinhos, fitinhas e unhas esmaltadas. Tudo que tinham direito.

Elas aproveitaram o momento para desabafar. Eu não as conhecia, pois o prédio é muito grande. Primeiro quero contar, que o sindico amavelmente veio a mim e pediu se eu podia atualizar o nosso regimento que estava um pouco fora da realidade.

Aceitei o convite e na 1ª reunião foi colocada em pauta o assunto. Assim formamos um grupo de 10 inquilinos. E desses 10 – desde o inicio ficamos em 3. Demoramos 8 meses estudando o Regimento. Lemos vários de diversos prédios, fazíamos chamamento para que mais inquilinos viessem engrossar conosco, para que saísse uma coisa perfeita, colocamos nossos e-mail para receber sugestões, chamamento nos elevadores etc, nada, ninguém pronunciou. Enfim, chegou o dia da leitura – reunião do condomínio.

Os que tinham cachorro ( 9 pessoas ), não aceitou a taxa de 3% para contribuição. Fizemos a votação pela aprovação do regimento, apenas 1 não concordou. Regimento aprovado. Não sei...  qual a repercussão que houve entre os proprietários (donos dos cachorros), só sei que ninguém pagou.

Única coisa que sei, é, que eu paguei o pato.

Voltando nas senhoras, uma disse prá outra:
- Fulana, segura bem o seu cachorrinho (falou por nome feminino) porque aqui no prédio tem gente, tão burra, tão burra, tão burra( isso nas maiores alturas) que não sabe que cachorro é gente.

- Será que essa burra, não sabe que cachorro é gente?
Para refrescar os ânimos, eu dirigi a elas( elas prontas para me atacar) e disse com voz macia:

- Senhoras, vocês por acaso viram se aquele táxi, trouxe alguém ou estava esperando alguém? Estou tão preocupada pela demora que, não consigo nem raciocinar.


Elas murcharam.
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Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

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