sexta-feira, 15 de junho de 2018

Garoto das Meias Vermelhas

Garoto das Meias Vermelhas

Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas.
Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava.


Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas.

Ele contou com simplicidade:
- "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela".

Os garotos retrucaram:
- "Você não está num circo! Porque não tira essas meias vermelhas e joga fora?"

Mas o menino das meias vermelhas explicou:
- "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela".

Carlos Heitor Cony

Agora vamos estender o nosso BOM DIA a Cuiabá, Mato Grosso, Brasil e ao Mundo que neste momento esta precisando muito de um BOM DIA. Professora Aurelina Haydee do Carmo

terça-feira, 12 de junho de 2018

O tempo e o amor

O tempo e o amor



Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.


Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
Reinilson Câmara

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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Corpus Christi - 31 de maio

Corpus Christi - 31 de maio 
Deus Vivo para os Vivos

“ Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
Ora, Ele não  é Deus de mortos, mas de vivos”. Mateus 22.23-33

Que maravilha! Cremos em um Deus VIVO!

Esta certeza  podemos ter, pois a Bíblia, a Palavra viva do Deus vivo, nos. Deus é dinâmico. Adoramos a um Deus que se importa conosco.

Ele é o Deus comprometido com a vida.

Que alegria sabermos que Deus não nos criou para a morte, e sim para a vida plena com ele. A essência de Deus é  vida.

Deus criou todas as coisas e continua profundamente interessado naquilo que criou.

Podemos ter a certeza de crermos em um Deus Vivo, doador e sustentador da vida humana e que nos garante a vida maior, que é a

VIDA ETERNA.
Pesquisado por Aurelina in Manancial 2T94.
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terça-feira, 29 de maio de 2018

RUA DO CANDIEIRO – UMA RUA ILUMINADA –

RUA DO CANDIEIRO – UMA RUA ILUMINADA –
 Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
        
Dia desses, minha irmã lendo um dos jornais da nossa cidade, deparou com uma crônica escrita por um colunista social muito famoso e por sinal eu admiro muito, pois tem um gosto muito refinado para escrever.
         A crônica recheada de saudosismo, muito elegante a respeito da nossa cidade de outrora. Ela me entregou o recorte e os olhos dela brilhavam... e disse: estava lendo o jornal e achei que você vai amar o que está escrito aqui - é sua cara!
         Como o momento que foi entregue, não era oportuno para eu ler, agradeci, mas logo que cheguei em casa, abri a bolsa, sentei na cadeira de balanço e comecei a ler, fiquei muito comovida ao saber que ELA entende o meu modo de ser e pensar.
         Esta minha irmã passou muitos anos fora da nossa Capital, e tudo que é nosso (cultura) a comove. Também pudera! Ela fez o magistério na Escola Normal, Não era a famosa Escola Normal de Florença (Itália) – mas era a Escola Normal Pedro Celestino (depois conto a historia deste famoso personagem) escola esta, que me desculpem as outras, destacava entre as demais.
         Ah! ia me esquecendo, ainda se deu a delicadeza de telefonar, perguntando se gostei.
         Gostei... gostei tanto do relato sobre a “RUA do CANDIEIRO”, pipocou a minha mente. Voltei quase 300 anos atrás, realmente, deveria ser um luxo.

         Corri, e apressadamente pessoalmente fui fotografar a RUA do CANDIEIRO.
Conto: Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 25 de maio de 2018

DIA DA COSTUREIRA, dia 25 de maio

DIA DA COSTUREIRA, dia 25 de maio


Ser costureira é um privilégio, é ter a satisfação de saber que a roupa que está sendo produzida com muito amor e carinho, realiza sonhos. Quem a vestirá? Que lugares ela conhecerá? Quantas pessoas ficarão mais bonitas vestindo a minha roupa. Ela faz amizades, goza dos momentos e realiza parcerias.

Esta profissão é tão nobre, basta pensar que a mulher já é fantástica pelo seu papel de esposa, mãe e para completar ainda mais, ser costureira. A todas as costureiras nossa sincera homenagem, parabéns!

Fonte: Recanto das Letras.

Eu, Aurelina, de vez em quando dou uma de costureira e até de estilista, rsrs.
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terça-feira, 22 de maio de 2018

CASAMENTO DE VIÚVA

CASAMENTO DE VIÚVA
 Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
      
Manhã linda, sol claro, ninguém imaginava que o astro ia se esconder rapidamente. Foi um corre, corre, fecha as portas, janelas, o vento de... não sei quantos Km por hora, varria tudo que encontrava pela frente.
         Uma névoa cobria a cidade. Ninguém mais enxergava um palmo a frente. De repente (o astro) reaparece como se nada tivesse acontecido e começa uma chuva, chuvona forte e fria, boa para a criançada tomar banho de chuva (longe dos olhares dos pais). A chuva grossa adentrou noite e madrugada do dia seguinte.
         Mas... só estou contando este fato, porque aproveitando o frio inesperado, bom para degustar um caldo de abóbora cabotiã, agasalhada, e preparar para ver e ouvir as notícias locais.
         Não foram notícias bonitas, muitos transtornos inesperados. O engraçado que o repórter fez-me lembrar dos tempos de criança, quando ninguém tinha medo de gripe, tosse e nem de febre Terçã.
         Saíamos pelas ruas cantando e aproveitando o sol e a chuva, alegremente comemorando. Antes de dormir tomávamos um chá forte de casca seca de laranja e meio comprimido de melhoral  ou cibalena.
         O importante era sair pela rua para comemorar “CASAMENTO de VIÚVA”.
                 *Casamento de viúva: sol com chuva ou melhor, chuva com sol.
Conto: Autora: Aurelina Haydêe do Carmo
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

A volta do filho Pródigo

Homenagem de Aurelina Haydêe do Carmo as mães - mês de Maio.
Poemas de Gióia Junior

A volta do filho Pródigo

Nós todos somos filhos pródigos
Igualzinhos ao outro
Sem tirar nem por

A mesma ingratidão, a mesma sede de aventuras,
A mesma revolta, a mesma indecisão,
A mesma procura,/ Os mesmos falsos amigos,
Os mesmos descaminhos da partida,
A mesma despedida / A mesma terra distante,
Onde por um instante não temos hora,
Não temos nome / A mesma miséria,
A mesma fome.

Nós todos somos filhos pródigos,
E, um dia só nos resta
As bolotas que são atiradas aos porcos.
Nos todos somos filhos pródigos,
E, em certo momento na angústia mais funda,
Na hora mais dura da ausência do lar,
De onde estivermos / Todos nós choramos ,
Querendo voltar.

Que importa o erro, /A negra noite,
A dura hora da ingratidão,
Que importa a cama dos hospitais,
Que importa a grade da prisão,
Importante é o arrependimento,
É o retorno, /É o perdão.

De onde quer que voltemos,
Com a roupa do corpo,
Com o rosto mudado.
Ela estará de pé a nossa espera.

Quantas horas passaram, /Quantos anos passaram.
Que dinheiro levamos, /Que angústias trazemos.
Nada importa.

O que vale é que ela está de pé,/A nossa espera.
E o seu beijo nos lavará de toda culpa.
E o seu beijo nos livrará de todo medo.
E o seu beijo nos levara de volta ao lar.

Na parábola de todos os dias,
Da hora dura que atravessamos de vícios e de revolta,
São as mães, / As doces mães que aguardam
Com perdão solto nos lábios

A hora triunfal da nossa volta.

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